Mesmo que o ponto focal de suas devoções – o santuário de Becket na Catedral de Canterbury – tenha sido destruído pelo rei Henrique VIII em 1538, até hoje os peregrinos caminham por essa famosa rota, agora conhecida como o Caminho do Bequete.
Por Edward Pentin
“Do fim de cada condado
De Inglaterra eles para Canterbury wend,
O santo e abençoado mártir ali para procurar
Quem os ajudou quando estavam tão doentes e fracos.”
Quando Geoffrey Chaucer escreveu essas linhas em sua famosa obra fundamental do século XIV de literatura inglesa The Canterbury Tales, a peregrinação a que ele estava se referindo, do Tabard Inn de Londres à Catedral de Canterbury, era extremamente popular.
Estimulado por devoções pessoais e a promessa de recompensas espirituais e milagres derivados de São. A intercessão de Thomas Becket, a viagem espiritual de 65 milhas por Kent, onde St. Agostinho de Cantuária desembarcou para evangelizar os ingleses em 597, foi para muitos dos fiéis medievais também uma rara chance de viajar, embarcar em uma aventura e conhecer pessoas de uma classe e origens diferentes.
Mesmo que o ponto focal de suas devoções – o santuário de Becket na Catedral de Canterbury – tenha sido destruído pelo rei Henrique VIII em 1538, até hoje os peregrinos caminham por essa famosa rota, agora conhecida como o Caminho do Bequete. O caminho mais longo, igualmente antigo e sobreposto dos peregrinos de Winchester para Canterbury também ainda é bem trilhado, inclusive pelo peregrino excêntrico ocasional vestido apenas com roupas medievais, e por este escritor muitos verões atrás.

