Sim, sou tradicionalista. Mas tenho ressalvas.
Por Eric Sammons
Recentemente o grande Phil Lawler escreveu uma peça provocativa intitulada “Por que eu não sou (muito, ainda) um tradicionalista”. É um título que certamente receberá cliques, mas ao contrário da maioria dos títulos clickbait, este leva a um artigo que vale a pena ser lido. Por isso, com desculpas ao Sr. Lawler por adaptar seu título na esperança de também obter cliques, eu quero expor por que, ao contrário dele, eu me considero um tradicionalista, mas, como ele, eu também tenho ressalvas.
Primeiro, devo observar o problema com rótulos. Todo rótulo – seja tradicionalista, conservador, progressista ou qualquer outra coisa – sempre ficará aquém. Somos todos indivíduos, e mesmo que nos alinhemos com um certo agrupamento de pessoas, inevitavelmente teremos diferenças de pontos de vista sobre uma série de assuntos. Uma das frustrações (entre muitas) do discurso da internet é a rapidez com que as pessoas fazem suposições sobre suas crenças com base no grupo a que lhe atribuem. Muitas vezes, assumimos o pensamento de grupo quando raramente existe plenamente em alguém.
Dito isto, é justo me rotular de católico tradicional, ou seja, um tradicionalista. Eu mesmo reivindiquei o rótulo há mais de seis anos.


