A decisão do Papa João XXIII de ignorar a mensagem do terceiro segredo de Fátima e, em vez disso, convocar um concílio ecumênico teve consequências terríveis.
Por David Torkington
Quando a maioria dos católicos ouve falar de revelações, eles ficam compreensivelmente céticos. Afinal, eles dizem, não temos já o ensinamento de Cristo, a palavra inspirada de Deus nas Escrituras e o ensinamento dogmático da Igreja? Que necessidade temos de revelações? Eles estão, é claro, certos. Mas o que acontece quando o ensinamento de Cristo que ainda pode estar vivo na mente morre no coração, como aconteceu com o amor de Deus quando o jansenismo era abundante na Igreja? O próprio Cristo apareceu a Santa Margarida Maria — não para nos dar um novo ensinamento, mas para nos incendiar mais uma vez com o ensinamento do Sagrado Coração que reafirmou o amor de Cristo derramado no primeiro Dia de Pentecostes.
O mesmo aconteceu no século passado, quando corações que antes praticavam amar a Deus endureceram e se voltaram para o amor-próprio. Foi então que Nossa Senhora de Fátima apareceu para chamar as pessoas a praticarem amar a Deus novamente, arrependendo-se, rezando e fazendo sacrifícios. Este não era um ensinamento novo, pois era o ensinamento que seu Filho Amado havia ensinado; mas seus filhos o haviam esquecido — pelo menos esquecido de praticá-lo.