domingo, 5 de setembro de 2010

Boletim médico das últimas horas de Jesus Cristo!

Relato da descrição das dores de Jesus feita por um grande estudioso
francês, o médico Dr. Barbet, dando a possibilidade de compreender as
dores de Jesus durante a sua paixão: Eu sou cirurgião, e dou aulas há
algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a
minha carreira estudei a fundo anatomia. Posso escrever sem presunção.
01- Jesus entrou em agonia no Getsamani,  escreve o evangelista Lucas,
orava mais intensamente.E seu suor tornou-se como gotas de sangue a
escorrer pela terra. O único evangelista que relatou o fato era 
médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico. O suar sangue, ou
hematidrose, é um fenômeno raríssimo. Se produz em condições
excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física,
acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda
emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de
sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado
Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias
capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura
ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo
até a terra.
02- Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o
envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e
Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados
despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A
flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são
fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter
sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com
chibatadas a pela, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias
do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A
cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem, um
suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de
náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso
ao alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.
03- Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que
aqueles da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o
aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o
sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo)
04- Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão
feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus
o grande braço horizontal da Cruz, pesa uns 50 quilos. A estaca vertical
já está plantada sobre o Calvário, Jesus caminha com os pés descalços
pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o
puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus
fatigado arrasta um pé após o outro, frequentemente cai sobre os
joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai
por terra a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.
05- Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o
condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz.
Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não
sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de
anestesia? Podem agora vos dar conta do que se trata. Cada fio de tecido
adere à carne viva: ao levarem a túnica, se lançaram as terminações
nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão
violento. Como aquela dor atroz não provoca uma síncope? O sangue começa
a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pó
e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes
tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para
facilitar a penetração dos pregos, horrível suplício!
Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o
apoiam sobre a mão de Jesus com um golpe certeiro de martelo o plantam e
o rebatem sobre a madeira Jesus deve ter contraído o rosto
assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um movimento
violento se posicionou opostamente na palma de sua mão, o nervo mediano
foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus de ter provado, uma dor
lancinante, agudíssima, que se difundiu pelo dedos, e se espalhou-se
como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor
mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida
pela lesão dos grandes troncos nervosos. De sólido provoca uma síncope e
faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse
sido cortado ! Ao contrário (constata-se experimentalmente com
frequência) o nervo foi destruído só em parte, a lesão do tronco nervoso
permanece em contato com o prego, quando o corpo for suspenso na cruz, o
nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a
cravelha.
A cada solavanco a cada movimento vibrará despertando dores
dilacerantes. Um suplício que durará três horas. O carrasco e seu
ajudante empunham a extremidade da trava, elevam Jesus, colocando-o
primeiro sentado e depois em pé, consequentemente fazendo-o tombar para
trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço
horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima
esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da
grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus
inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia
de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levantava a cabeça,
começavam pontadas agudíssimas. Pregam-lhe os pês.
Ao meio dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As feições
são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta
e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca lhe queima mas ele
não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estendeu sobre a ponta de uma
vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares.
Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo
de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai
se acentuando, os deltoides, os bíceps esticados e levantados, os dedos
se curvam. Se diria um ferido atingido de tétano, presa de uma horrível
crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania,
quando os sintomas se generalizam, os músculos do abdômen se enrijecem
em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço e
os respiratórios.
A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. Tem sede de ar, como um
asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna
vermelho depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.
Jesus atingido pela asfixia sufoca. Os pulmões do tórax se distendem. A
respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o
rosto recupera a palidez inicial. Porque este esforço? Porque Jesus quer
falar: Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem. Logo em seguida
o corpo começa afrouxar-se de novo e a asfixia recomeça. Foram
transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz, cada vez que quer
falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pês, INIMAGINÁVEL !
Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seu
corpo irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Pouco
depois o céu escurece, o sol se esconde, de repente a temperatura se
abaixa. Logo serão três da tarde Jesus luta sempre, de vez em quando ele
se eleva para respirar. A asfixia periódica do infeliz que está
destroçado.
Uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as
cãibras, a asfixia o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um
lamento: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?? Jesus grita:
Tudo está consumado!. Em seguida num grande brado disse: Pai, nas
tuas mãos entreo meu espírito. E morre.
Ele fez tudo isso por amor a você ! E você, o que fez ou faz por ele?

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