domingo, 19 de dezembro de 2010

CUIDADO COM AS VÁRIAS PORTAS DO INFERNO!


Por João Batista


Quantas portas do inferno existem espalhadas por este mundo, o que poderíamos chamar de portas do inferno? São tantas coisas, poderíamos enumerar tantas, mas iremos abordar algumas, DO ABORTO, EUTANÁSIA, REENCARNAÇÃO, UNIÃO DE PESSOAS DO MESMO SEXO, HOMOSEXUALISMO, DIVORCIO, ADULTÉRIO e outras mais. Em primeiro lugar devemos lembrar das palavras do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, ditas ao apostolo Simão Pedro: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. (Mt 16, 18). Realmente as portas do inferno não irão prevalecer contra a verdadeira igreja de Jesus Cristo, quando ouvimos o Santo Padre o Papa João Paulo II não concordando com várias coisas que o mundo, com a desculpa do progresso, quer implantar e oficializar como se fosse algo normal, percebemos que a Igreja Católica é a que mais se assemelha com os ensinamentos e doutrinas de Jesus Cristo, podemos dizer que é a verdadeira Igreja fundada por Jesus Cristo. Iremos com a graça de Deus, analisar cada uma das portas aqui abordadas, de acordo com a sabedoria que o Espírito Santo dá a todo aquele que se abre ao Senhorio de Jesus Cristo. O principio da sabedoria é o Temor a Deus.
Se analisarmos com toda atenção o que estamos vendo diariamente seja na televisão ou até mesmo ao vivo, iremos entender que o mundo está sendo tomado pelo “progresso” disfarçado de todo tipo de mentira. Não se dá mais importância à vida que é um dom dado por Deus. Procuram viver satisfazendo os desejos carnais através do sexo e quando engravidam abortam, ou seja, matam uma criatura de Deus que não tem culpa de ter sido gerada e nem tão pouco pediu para vir ao mundo, quantas vidas já foram ceifadas, a vida pertence a Deus, Ele dá e só Ele pode tirar, ninguém tem o direito de interromper uma vida gerada em qualquer circunstancia. Porque a igreja católica é contra o aborto? Porque o aborto é uma das tantas portas que levam ao inferno, disso não tenha duvidas, “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
Quem é o príncipe deste mundo? Satanás, ele vai fazer tudo para mostrar a humanidade que se deve viver satisfazendo a carne, os instintos egoístas, e assim perder a salvação, Deus quer que todos se salvem, ele (satanás) ao contrario, que todos sejam condenados e se juntem a ele e aos anjos decaídos, e quantos infelizmente não percebem. Deus deseja que suas criaturas tornem-se verdadeiros filhos seus. Ele (satanás) já está condenado aguardando apenas o momento de Deus, enquanto isso ele vai arrebanhando os seus cabritos com todo tipo de mentiras e sedução. Jesus Cristo adverte os seus apóstolos, a terem cuidado com lobos vestidos em pele de cordeiros, ou seja, homens usados pelo mal com humildade fingida para enganar os que se aproximam de Deus e querem viver o Evangelho de Jesus Cristo, e não se deixam levar pelas seduções que o mundo oferece, e quantas seduções, quantas portas que levam ao inferno, mas, “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. A igreja de Jesus será perseguida até a sua volta gloriosa: Este, então, se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e tem o testemunho de Jesus (Ap 12,17). Este nada mais é que, o próprio satanás: “Mas, ó terra e mar, cuidado! Porque o demônio desceu para vós, cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Ap 12,12b). Sim é verdade, ele é o derrotado e por isso faz de tudo para conseguir através da mentira seguidores que terão o mesmo destino, ou seja, o lago de fogo e enxofre destinados a todos aqueles que não se abriram para a verdade do Evangelho de Jesus Cristo. as portas do inferno não prevalecerão contra ela, e porque não prevalecerão? Ele é a cabeça do corpo que é a Igreja (Colossenses 1, 18).
O Evangelho de Jesus Cristo narrado por São João diz que o Espírito Santo de Deus convencerá a nós a respeito do juízo, que consiste em que o príncipe deste mundo já está julgado e condenado. Diante desta verdade porque então muitos ainda não se abriram para a graça de viverem pela graça? É claro que a resposta está no próprio homem, que não querem ser dependentes de Deus e do seu Filho Jesus Cristo, mas querem viver e pensar de acordo com o seu próprio “eu”. Eu posso, eu faço, eu determino etc...  Quanta ignorância, quanta pretensão. E é ai que surgem as portas para o inferno, várias e várias. Não se deixe enganar, se quiseres ser filho de Deus viva a justiça e o mandamento de Jesus, amemos uns aos outros, os que assim não querem viver, João diz: É nisto que se conhece quais são os filhos de Deus e quais os do demônio: todo o que não prática a justiça, não é de Deus, como aquele que não ama seu irmão. Pois esta é a mensagem que tendes ouvido desde o principio: que nos amemos uns aos outros (I João 3,10-11). O catecismo da Igreja católica fala à luz do Espírito Santo de Deus sobre todas as portas que levam ao inferno, sobre todas as seduções e embustes do príncipe deste mundo:

A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. Sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que “os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados”. São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados. (C.I.C. 2357)

Com relação ao aborto, o catecismo da Igreja católica diz que: A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocente à vida. (C.I.C. 2270)
Antes mesmo de te formares no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei. (Jr 1,5).
Meus ossos não te foram escondidos quando eu era feito, em segredo, tecido na terra ais profunda. (Sl 139,15).
Desde o século I, a Igreja afirmou a maldade moral de todo aborto provocado. Este ensinamento não mudou. Continua invariável. O aborto direto, quer dizer, querido como um fim ou como um meio, é gravemente contrário à lei moral: Não matarás o embrião por aborto e não farás perecer o recém-nascido.
Deus, Senhor da vida, confiou aos homens o nobre encargo de preservar a vida, para ser exercido de maneira condigna ao homem. Por isso a vida deve ser protegida com o máximo cuidado desde a concepção. O aborto e o infanticídio são crimes nefandos. (C.I.C. 2271)
A cooperação formal para um aborto constitui uma falta grave. A Igreja sanciona com uma pena canônica de excomunhão este delito contra a vida humana. “Quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae pelo próprio fato de cometer o delito e nas condições previstas pelo Direito. Com isso, a Igreja não quer restringir o campo da misericórdia. Manifesta, sim, a gravidade do crime cometido, o prejuízo irreparável causado ao inocente morto, a seus pais e a toda a sociedade”. (C.I.C. 2272)

Outra porta que leva ao inferno quando praticada diretamente à vida humana é a Eutanásia, o catecismo da Igreja católica é bem claro quando fala desse assunto:
 Aqueles cuja vida está diminuída ou enfraquecida necessitam de um respeito especial. As pessoas doentes ou deficientes devem ser amparadas, para levar uma vida tão normal quanto possível. (C.I.C. 2276).
Sejam quais forem os motivos e os meios, a eutanásia direta consiste em pôr fim à vida de pessoas deficientes, doentes ou moribundas. É moralmente inadmissível. Assim, uma ação ou uma omissão que, em si ou na intenção, gera a morte a fim de suprimir a dor constitui um assassinato gravemente contrário à dignidade da pessoa humana e ao respeito pelo Deus vivo, seu Criador. O erro de juízo no qual se pode ter caído de boa-fé não muda a natureza deste ato assassino, que sempre deve ser condenado e excluído. (C.I.C. 2277)
A interrupção de procedimentos médicos onerosos, perigosos, extraordinários ou desproporcionais aos resultados esperados pode ser legitima. É a rejeição da “obstinação terapêutica”. Não se quer dessa maneira provocar a morte; aceita-se não poder impedi-la. As decisões devem ser tomadas pelo paciente, se tiver a competência e a capacidade para isso; caso contrário, pelos que tem direitos legais, respeitando sempre a vontade razoável e os interesses, legítimos do paciente. (C.I.C. 2278)
Mesmo quando a morte é considerada iminente, os cuidados comumente devidos a uma pessoa doente não podem ser legitimamente interrompidos. O emprego de analgésicos para aliviar os sofrimentos do moribundo, ainda que com o risco de abreviar seus dias, pode ser moralmente conforme à dignidade humana se a morte não é desejada, nem como fim nem como meio, mas somente prevista e tolerada como inevitável. Os cuidados paliativos constituem uma forma privilegiada de caridade desinteressada. Por esta razão devem ser encorajados. (C.I.C. 2279)
A união de pessoas do mesmo sexo para viverem como esposos, abrange o homossexualismo, e só é aceito para quem não quer se abrir para a verdade contida na Palavra de Deus. Ao criar o universo, Deus criou o homem e disse: “Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada”. (Gn 2,18). O homem desde o principio quer modificar a vontade de Deus, quem somos nós para fazermos ou dizer que Deus está errado nos seus desígnios? Somente o egoísmo e o não querer depender de Deus, a auto-suficiência faz com que a humanidade invente preceitos que são contrários a Deus. Mas, a Igreja de Cristo não será vencida pelas estruturas deste mundo. “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.   (Mt 16, 18).
Como se pode aceitar que duas pessoas do mesmo sexo se unam como esposos, se o principio da união dos esposos é realizar o duplo fim do matrimonio, ou seja, o bem dos cônjuges e a transmissão da vida? Esses dois significados ou valores do casamento não podem ser separados sem alterar a vida espiritual do casal e sem comprometer os bens matrimoniais e o futuro da família. Assim, o amor conjugal entre o homem e a mulher atende à dupla exigência da fidelidade e da fecundidade. Onde está a fecundidade em uma união de pessoas do mesmo sexo?
Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne. (Gn 2, 24). A Palavra de Deus não diz: por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir a outro homem; e já não são mais que uma só carne, ou, por isso a mulher deixa seu pai e sua mãe para se unir a outra mulher; e já não são mais que uma só carne. “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
(Mt 16, 18). 

Outro tema que podemos dizer com toda a certeza que é uma porta para o inferno é a Reencarnação, muito difundida nos dias atuais pela humanidade. Não é só o espiritismo que prega a reencarnação. Várias outras seitas e principalmente as oriundas dos países asiáticos. A verdade é que onde existe esta doutrina a mentira se faz presente, e quem é o mentiroso, o sedutor desde o principio? O príncipe deste mundo.
O catecismo da Igreja católica fala da reencarnação, o seguinte: A morte é o fim da peregrinação terrestre do homem, do tempo de graça e de misericórdia que Deus lhe oferece para realizar sua vida terrestre segundo o projeto divino e para decidir seu destino último. Quando tiver terminado “o único curso de nossa vida terrestre”, não voltaremos mais a outras vidas terrestres. “Os homens devem morrer uma só vez” (Hb 9,27). Não existe “reencarnação” depois da morte. A Igreja nos encoraja à preparação da hora de nossa morte (“Livrai-nos, Senhor, de uma morte súbita e imprevista”: antiga ladainha de todos os santos), a pedir à Mãe de Deus que interceda por nós “na hora de nossa morte” (oração da Ave-Maria) e a entregar-nos a São José, padroeiro da boa morte.  (C.I.C. 1014)
A reencarnação é mais uma porta que leva ao inferno porque não reconhece o amor do Filho de Deus em nossa vida, não reconhece que Jesus Cristo deu a própria vida em troca da nossa salvação, que em Jesus já estamos livres do pecado vivemos pela graça de Deus no seu Filho Jesus Cristo. Conhecendo a Palavra de Deus jamais iremos cair nesta armadilha preparada pelo inimigo de Deus e de toda a criação. É pura sedução maligna.

“A luxúria é um desejo desordenado ou um gozo desregrado do prazer venéreo. O prazer sexual é moralmente desordenado quando é buscado por si mesmo, isolado das finalidades de procriação e de união”. (C.I.C. Nº 2351).

“A Fornicação é a união carnal fora do casamento entre um homem e uma mulher livres. É gravemente contrária à dignidade das pessoas e da sexualidade humana, naturalmente ordenada para o bem dos esposos, bem como para a geração e a educação dos filhos. Alem disso é um escândalo grave quando há corrupção de menores”. (C.I.C. Nº 2353). 

Outra porta que leva ao inferno, caso não seja reconhecida por quem a pratica é o adultério. O catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana nos diz o seguinte: Esta palavra designa infidelidade conjugal. Quando dois parceiros, dos quais ao menos um é casado, estabelecem entre si uma relação sexual, mesmo efêmera, cometem adultério. Cristo condena o adultério mesmo de simples desejo... O adultério é uma injustiça. Quem o comete falta com seus compromissos. Fere o sinal da aliança que é o vinculo matrimonial, lesa o direito do outro cônjuge e prejudica a instituição do casamento, violando o contrato que o fundamenta. Compromete o bem da geração humana e dos filhos que tem necessidade da união estável dos pais. (C.I.C. Nº 2380 e 2381).  

O Divórcio é muito utilizado por aqueles que não dão valor algum ao matrimônio e isto também não agrada a Deus. O matrimônio é idêntico a união com Deus. Quando há o divórcio o pacto feito com Deus diante do sacerdote é totalmente violado, é como quebrar a fidelidade com Deus não querer mais depender de Deus, e isto é gravissímo.
 O divórcio é uma ofensa grave à lei natural. Pretende romper o contrato livremente consentido pelos esposos de viver um com o outro até a morte. O divórcio lesa a Aliança de salvação da qual o matrimônio sacramental é o sinal. O fato de contrair nova união, mesmo que reconhecida pela lei civil, aumenta a gravidade da ruptura; o cônjuge recasado passa a encontrar -se em situação de adultério público e permanente:
Se o marido, depois de  se separar de sua mulher, se aproximar de outra mulher, se torna adúltero, porque faz essa mulher cometer adultério; e a mulher que habita com ele é adúltera, porque atraiu a si o marido de outra. C.I.C nº 2384

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