Mais de 140 teólogos católicos da Alemanha, da Áustria e da Suíça assinaram uma declaração solicitando profundas reformas na Igreja Católica, segunda a edição desta sexta-feira (04/02) do jornal alemão Süddeutsche Zeitung.
No total são 144 professores que lecionam teologia católica em universidades de língua alemã, o que significa cerca de um terço de todos os docentes da área. Eles pleiteiam a abolição do celibato, o exercício do sacerdócio por homens casados e mulheres e uma maior participação dos fiéis no preenchimento de cargos importantes, como os bispos.
Teólogos católicos pedem permissão de casamento para padres
Entre as solicitações encontra-se também uma melhora na proteção do Direito, implicando a construção de uma jurisdição administrativa na Igreja.
Os teólogos querem discutir o futuro da Igreja Católica. “Como professores de teologia não podemos mais nos calar. (…) Temos a responsabilidade de contribuir para um novo começo”.
Segundo o jornal Süddeutsche Zeitung, desde 1989, quando mais de 220 acadêmicos assinaram a Declaração de Colônia, protestando contra a autoridade do papa João Paulo II, não havia um pronunciamento dessa magnitude entre os teólogos católicos alemães.
PP/afp/kna/dpa
Revisão: Alexandre Schossler
Revisão: Alexandre Schossler
Fonte : http://www.dw-world.de
Consideremos honestamente as principais objeções contra a lei do celibato eclesiástico unido ao sacerdócio. A primeira provém, ao que parece, da fonte mais autorizada, o Novo Testamento, no qual se conserva a doutrina de Cristo e dos Apóstolos. O Novo Testamento não exige o celibato dos ministros sagrados, mas propõe-no simplesmente como obediência livre a uma vocação especial ou a um carisma particular (cf. Mt 19,11-12). Jesus não impôs esta condição ao escolher os Doze, como também os Apóstolos não a impuseram àqueles que iam colocando à frente das primeiras comunidades cristãs (cf.1Tm 3,2-5; Tt 1,5-6). |
A correspondência à vocação divina é resposta de amor ao amor que Jesus Cristo nos mostrou de
maneira sublime (cf. Jo 3,16;15,13); é resposta coberta de mistério no amor particular pelas almas
a quem Ele fez sentir os apelos mais instantes (cf. Mc 10,21). A graça multiplica, com força divina,
as exigências do amor; este, quando autêntico, é total, exclusivo, estável e perene, e estímulo irresistível
que leva a todos os heroísmos. Por isso, a escolha do celibato consagrado foi sempre considerada pela
Igreja “como sinal e estímulo da caridade”: (9) sinal de amor sem reservas, estímulo de caridade que
a todos abraça.
http://reporterdecristo.com/teologos-catolicos-pedem-fim-do-celibato-e-ordenacao-de-mulheres/
Um comentário:
Se todos seguissem Jesus Cristo, não teriam tantas sugestões totalmente contra a vontade de DEUS. A escolha dos apostolos não foi uma decisão única de Jesus, mas Ele antes de o fazer pediu a DEUS orientação.
"Naqueles dias, Jesus retirou-se a uma montanha para rezar, e passou aí toda a noite orando a Deus.
Ao amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles que chamou de apóstolos:
Simão, a quem deu o sobrenome de Pedro; André, seu irmão; Tiago, João, Filipe, Bartolomeu,
Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Simão, chamado Zelador;
Judas, irmão de Tiago; e Judas Iscariotes, aquele que foi o traidor." (Lc 6, 12-16)
A Igreja onde Jesus é a cabeça, não obriga ninguém a seguir o celibato, seguem por amor e dedicação ao Reino de DEUS. A respeito do mesmo, o apostolo Paulo que também foi chamado por Jesus diz o seguinte: Quisera ver-vos livres de toda preocupação. O solteiro cuida das coisas que são do Senhor, de como agradar ao Senhor.
O casado preocupa-se com as coisas do mundo, procurando agradar à sua esposa.
A mesma diferença existe com a mulher solteira ou a virgem. Aquela que não é casada cuida das coisas do Senhor, para ser santa no corpo e no espírito; mas a casada cuida das coisas do mundo, procurando agradar ao marido. (I Cor 7, 32-34)
Para estes teólogos modernistas eu digo o seguinte: "Vão estudar a Palavra de DEUS"
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