sábado, 26 de março de 2011

As Questões da Falta de Perdão, da Amargura, da Culpa, etc.

 

Deus não é culpado quando estamos sofrendo, mas existem sofrimentos que são causados pela nossa escolha em tê-lo como o único e soberano Senhor da nossa vida, quando recebemos Jesus Cristo como a única razão de vida, iremos enfretar grandes perseguissões, aridez, despreso, incompreenções até mesmo pelos familiares.


A pedagôgia de DEUS para a nossa santificação é impresionante, assim como JESUS deu a sua vida para nos salvar, sendo nós pecadores, DEUS também quer que nos perdoemos uns aos outros, é o que nos ensina JESUS  CRISTO...Tendes ouvido o que foi dito: Olho por olho, dente por dente.Eu, porém, vos digo: não resistais ao mau. Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra.Se alguém te citar em justiça para tirar-te a túnica, cede-lhe também a capa.Se alguém vem obrigar-te a andar mil passos com ele, anda dois mil.Dá a quem te pede e não te desvies daquele que te quer pedir emprestado.Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo.Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos [maltratam e] perseguem.Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos.Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos?Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos?Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito. (Mt 5, 38-48)
Então Pedro se aproximou dele e disse: Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?
Respondeu Jesus: Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
(Mt 18, 21-22)
A falta de perdão é um causa comum, se não a principal para a opressão demoníaca entre os cristãos. Mateus 18:34-35 diz que seremos entregues aos "atormentadores" se não perdoarmos em nossos corações. Muitas vezes não é a falta de vontade de perdoar, mas uma atitude passiva com relação às feridas infligidas pelos outros. Se não forem tratadas corretamente, as pequenas feridas podem se transformar em grandes problemas espirituais. A falta de perdão pode produzir enfermidades crônicas de todos os tipos, instabilidade emocional e incapacidade de progredir na vida espiritual. Os atormentadores permanecerão conosco até que perdoemos aqueles que são responsáveis e repreendamos os demônios. O demônio infrator permanecerá, embora sem direitos legais, a não ser que lhe ordenemos que se retire.
O perdão perfeito requer que o Espírito Santo traga à mente aquelas pessoas escondidas no nosso passado que nos feriram. Por meio da oração, Deus revelará as raízes de amargura e aqueles a quem precisamos perdoar. Um exame diligente no nosso passado deve ser feito para soltar as amarras legais que os demônios atormentadores podem ter tomado. Deus traz à lembrança aqueles que nos negligenciaram, nos rejeitaram e nos desapontaram. Aqueles que são mais próximos de nós normalmente têm o poder de nos ferir mais.
Precisamos perdoar verbalmente aqueles que nos feriram e dizer perdôo em nome de Jesus à medida que as pessoas forem lembradas. Não é necessário que sintamos camaradagem e afeição por aqueles que nos feriram, nem temos de concordar com suas ações. Perdoamos com nossa vontade, não com nossas emoções. Deus irá, no tempo apropriado, suprir a cura para as feridas do passado se declararmos o perdão. A culpa é um sintoma de amargura, ressentimento e da falta de perdão profundamente enraizadas e, freqüentemente, ocultas. Se você está conturbado com culpa ou vergonha persistente, verifique essas coisas ocultas em sua vida.
Uma área de grande acesso satânico é uma raiz de amargura. A amargura cresce por causa da rejeição. Ela se manifesta como ressentimento, isolamento, autoferimentos e falta de perdão. Uma raiz de amargura fará uma criança (e algumas vezes um adulto) pensar da seguinte forma: Embora eles não me amem, eu os farei sentirem-se tristes por mim, e então me darão alguma atenção. Eu me ferirei para que se sintam culpados por minha causa. Eu os punirei fazendo as coisas que menos querem que eu faça. Quando virem meu sofrimento, realmente se lamentarão. Eles não se preocupam se estou sofrendo e os odeio por isso. Outros obtêm simpatia quando sofrem, e eu não; portanto, tenho menos valor. Não sou reconhecido quando sou bem sucedido; de modo que vou fracassar. É culpa deles que eu esteja sofrendo. Deus não se preocupa com o fato de eu estar sofrendo. Se ele se preocupasse, faria parar; portanto, é culpa dele que eu esteja sofrendo, pois poderia fazer parar.
Os pensamentos que Satanás traz são, é claro, mais complexos dos que essas frases, mas esses são os argumentos mais básicos. A verdade é, Satanás é quem está causando a dor. Ele é quem encontrou uma brecha na família e está fazendo os membros se tratarem mal entre si. Deus compreende a nossa dor. Ele o ama e quer ajudá-lo, mas enquanto a raiz de amargura permanecer ele não intervirá para removê-la, porque fazer isso deixaria a causa da falta de perdão sem tratamento. Você precisa determinar e compreender a causa da amargura, se ela estiver presente, e lidar com ela por meio do perdão.
É muito importante que cada membro da família seja tratado com consideração para que a amargura não se infiltre. Todos precisam de reconhecimento e de aceitação. Tratar um membro de forma injusta abrirá a porta para a entrada de sentimentos de rejeição. A partir disso, pode surgir a amargura, rebelião e até idéias de autodestruição. Satanás já fez muitas pessoas cometerem suicídio por causa de um espírito de amargura. Onde houver uma operação apropriada da autoridade, isso pode ser evitado.
O tratamento injusto e autocrático de uma criança pode trazer sentimentos severos de rejeição. A negligência séria de uma criança também resultará nesses mesmos sentimentos. Esses sentimentos normalmente estão enterrados na memória e pode levar um tempo considerável antes que a pessoa (criança ou adulto) chegue ao ponto de perdoar aqueles que estiveram envolvidos.
Algumas vezes, é necessário disciplinar uma criança. As Escrituras instruem o pai a manter a ordem na casa. Algumas vezes, a punição precisa ser praticada para preservar a ordem. A punição física deve ser o último recurso, e mesmo assim, certamente não deve ser tão severa ao ponto de causar ferimentos. Na maiorida dos casos, a perda de privilégios deve ser suficiente para chamar a atenção da criança. O medo nunca deve ser usado para fazer uma criança obedecer, pois pode ser traumático e abrir a porta para aflição espiritual. Por exemplo, uma criança que recebe o castigo de ser colocada em um quartinho escuro ou ficar presa dentro de um guarda-roupas pode vir a desenvolver claustrofobia no futuro.
Uma criança não deve ser disciplinada sem que a razão para suas ações seja compreendida. Muitas vezes, o problema decorre mais de um mal-entendido do que de um desvio de conduta. Se uma criança for (ou pensar que for) castigada injustamente, poderá vir a sentir ressentimentos.

Enfrentando o Ataque Demoníaco


Antes que qualquer forma de disciplina seja usada, deve-se considerar a possibilidade de existir uma influência demoníaca envolvida nas ações da criança. A rebelião é uma forma freqüente de interferência demoníaca no lar, e deve ser encarada como uma guerra espiritual antes de confrontá-la no mundo natural.
Punir uma criança com um espírito rebelde somente promoverá ressentimento e agravará o problema. Embora a punição possa trazer obediência na hora, se existirem influências espirituais envolvidas, o problema provavelmente reaparecerá no futuro. O autor já viu discórdias e brigas no lar, em que esforços seculares falharam completamente, mas que foram resolvidos rapidamente por meio do exercício da autoridade espiritual pelo chefe da família.
É preciso compreender que muitos dos nossos problemas vêm da ação de demônios. Eles trazem opressão, desespero, rebelião, brigas, enfermidade e até morte. Se as pessoas não estiverem dispostas a creditar esses tipos de problemas aos agentes satânicos, não poderão enfrentá-los por meio da guerra espiritual. É necessário familiarizar-se com as Escrituras para compreender a extensão em que os demônios podem trazer esses tipos de aflições. Quando "desmitologizamos" as Escrituras — milagres, curas, linguas, libertação, etc. — não interpretamos os autores inspirados; simplesmente os chamamos de mentirosos.
Em quase todos os relatos de curas realizadas por Jesus, existe a menção que ele estava expulsando espíritos malignos. Embora nem todas as enfermidades ou problemas emocionais sejam causados pela ação dos demônios, muitos são, e é necessário que aquele que esteja em autoridade discirna quando esse é o caso e trate o problema de forma apropriada. As Escrituras não nos dão uma fórmula para lidar com as aflições demoníacas. Entretanto, dá conceitos e fundamentos e muitos exemplos de como Jesus e os apóstolos lidaram com essas condições. Muitas vezes existem pecados passados e presentes que não foram adequadamente confessados e abandonados. Para que a libertação possa ser obtida, é necessário lidar com isso por meio do arrependimento, da confissão e da renúncia.
As pessoas que saem das seitas ou do ocultismo geralmente apresentam problemas emocionais até que todos os aspectos da idolatria tenham sido tratados. Todos os compromissos feitos à pessoas ou aos ídolos precisam ser renunciados, bem como todas as doutrinas que não têm base bíblica. Quaisquer juramentos ou rituais realizados também precisam ser renunciados. Além disso, é importante ir diante do Senhor em oração e renunciar a qualquer submissão ao líder da seita (seja profeta, papa, pastor, sacerdote, etc.). Será necessário ter um conhecimento significativo da natureza ocultista das doutrinas e rituais de uma seita ou culto para que todos os acessos demoníacos sejam quebrados. A ajuda de alguém de fora pode ser necessária se a pessoa em posição de autoridade não tiver esse conhecimento. A pessoa que saiu de uma seita/culto pode não compreender com o que precisará lidar e necessitará de ajuda para compreender o que precisa ser renunciado, confessado e abandonado.
Qualquer envolvimento prévio com aborto é uma porta aberta para o ataque demoníaco. A experiência obtida em aconselhamento mostra que o trauma emocional e espiritual de um aborto é extremo e requer uma intervenção especial e cura do Senhor para aliviar a opressão espiritual. Uma forte inclinação para o suicídio é um efeito posterior freqüente de um aborto planejado. As pessoas que ajudaram na realização do aborto também precisarão lidar com esse envolvimento, mesmo que tenha sido apenas na concordância com a realização do aborto.

O Lugar da Intercessão


A oração intercessória é uma parte importante — se não for a mais importante de todas — de cumprir com a responsabilidade da autoridade. Jesus demonstra a operação da intercessão em João 17, em que pede que o Pai proteja seus discípulos e aqueles que vierem a crer nele por meio da sua palavra.
"Eu rogo por eles: não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado. E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós... Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade... E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste." [João 17:9-11; 15-17; 20-21].
Na intercessão, vamos diante do Senhor e fazemos petições por outras pessoas. Apresentamos os argumentos que forem apropriados para obter a intervenção de Deus para realizar aquilo que não podemos fazer. É importante que aqueles que estiverem em posição de autoridade na igreja cristã intercedam por aqueles por quem têm responsabilidade.
Nas petições e orações, estamos preocupados com nossas necessidades; na intercessão, estamos preocupados com as necessidades e interesses de outrem. A intercessão é o aspecto altruísta e generoso da oração. Na intercessão, o crente está atuando como um intermediário entre Deus e o homem. Ele se esquece de si mesmo e de suas próprias necessidades em sua identificação com as necessidades daqueles por quem está orando. A oração de Abraão pela população de Sodoma [Gênesis 18:22-23 e a de Moisés por Israel [Êxodo 32:1-14] são exemplos clássicos de intercessão. Orar no nome de Jesus não é meramente fazer uma oração ritual. Usar esse nome sem conhecer pessoalmente aquele a quem pertence não tem valor algum. Jesus associou claramente a importância de um relacionamento pessoal com ele ao uso de seu nome. É o próprio Jesus quem preciso conhecer e amar como meu amigo; e quando ele é meu amigo, então me empresta seu nome para que eu leve minhas petições ao Pai. Jesus ensina isso no capítulo 15 de João:
"Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda." [João 15:14-16].
Os verdadeiros intercessores nunca reivindicam nada com base em seus próprios méritos. Eles sabem que não é seu caráter, seu compromisso, e sua bondade que traz resultados. Sabem que podem aproximar-se do trono celestial somente por meio dos méritos do seu Salvador.
Muitas vezes o intercessor se colocará entre as forças que estão atacando e a pessoa atacada. Isso somente deve ser feito se o Espírito Santo dirigir ou quando tal ação estiver de acordo com a Palavra. No caso do chefe do lar, é parte da sua responsabilidade de autoridade fazer exatamente isso. Entretanto, o chefe não assume essa posição em sua própria força, mas vai no nome de Jesus e com a autoridade desse nome. Agindo assim, ele está de acordo com os propósitos da Palavra, e pode esperar plenamente que o Senhor honre sua posição e lhe dê apoio nela.
Existem condições que precisam estar presentes para Deus responder à oração. As Escrituras apresentam muitas das condições que são necessárias para obter aquilo que pedimos a Deus. Há um ensino atual que tudo o que precisamos é fazer algo em nome de Jesus com fé suficiente, e Deus fará aquilo acontecer. Entretanto, as Escrituras colocam mais condições na oração respondida do que apenas fé. A fé é essencial para ter a oração respondida. Orar sem crer não trará a intervenção de Deus. Quando oramos, com fé, e de acordo com os propósitos de Deus, ele responderá:
"Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito." [João 15:7].
Nesse verso, Jesus vincula especificamente o compromisso de Deus de responder com nossa posição com ele e com nossa conformidade com a Palavra. Em muitas passagens nas Escrituras, Jesus diz aos discípulos que eles receberão aquilo que pedirem em seu nome. O contexto total das Escrituras coloca condições no intento da afirmação de Jesus, embora não seja sempre tão diretamente evidente como é em João 15:7. A fé é necessária, mas não devemos expandir as promessas de Deus lendo em suas palavras compromissos que ele não tinha em mente. Ore com fé, mas também de acordo com os propósitos de Deus, conforme ele mostra em sua Palavra.
Orar em concordância com outros também terá um grande efeito quando estivermos no trabalho do Senhor. Em muitas passagens nas Escrituras, Deus indica que a cooperação de seu povo em sua obra traz mais prontamente sua intervenção. Deus ouve nossas preocupações. Quanto maior for nossa preocupação genuína por aqueles por quem estamos intercedendo, mais eficaz será nosso apelo ao Senhor. Quando estivermos aflitos e preocupados com outra pessoa, nossas petições ao Senhor serão com sinceridade e urgência. O Senhor responderá aos anseios dos nossos corações.
Quando intercedemos, precisamos utilizar um argumento da Palavra. Deus honrará suas promessas se nós o lembrarmos delas. Não que Deus esqueça de suas promessas, mas ele atua com base nelas quando as expressamos em nossas petições. O princípio de acesso à aliança é que o auxílio será dado quando for solicitado. Muitos não recebem porque não compreendem. Davi compreendeu o princípio da aliança e reivindicou vitória na situação em que todos os outros só viam derrotas. A expectativa da resposta de Deus sempre repousará com a aplicação das verdades de Deus tiradas da Palavra para atender às necessidades expressas diante do Senhor.
A posição pela qual o membro da família é apresentado diante do Senhor não é com base em seus méritos, mas nos méritos de Jesus Cristo. Jesus os fez dignos de receberem de Deus de acordo com as promessas da aliança. Nossas petições são feitas com base nesses argumentos e similares, de acordo com a promessa da Palavra. Deus também honra a posição de vida e de bênção para a família quando o pai e o marido (o chefe da família) as reivindica:
"Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência." [Deuteronômio 30:19].
Homens de todas as épocas oraram (muito corretamente) com o senso que existiam dificuldades nas regiões celestiais a vencer. Como vemos em Daniel 10, superar essas dificuldades pode requerer tempo e persistência consideráveis. A persistência é uma parte importante da oração respondida. Existem muitos relatos de pais que intercederam durante vários anos até virem seus filhos serem libertos da servidão a Satanás. Muitos relatos nas Escrituras mostram a importância da oração persistente e importuna. O próprio Cristo orava freqüentemente e encorajou a persistência na oração para recebermos as bênçãos de Deus.
O louvor deve ser parte de toda oração. As Escrituras estão repletas com os louvores ao Senhor e com relatos de homens piedosos que lhe davam louvores. O louvor atribui ao Senhor a posição que ele deve ter em nossas vidas. Louvar ao Senhor é uma forma de nos colocarmos em um relacionamento apropriado com ele. Quando chegamos diante do Senhor em oração, precisamos estar em uma posição de humildade. As Escrituras dizem que só podemos ir a ele como criancinhas. Quando louvamos, atribuímos a Deus a posição de majestade e de exaltação que lhe são devidas. Por meio do louvor, chegamos a uma compreensão de quão fracos e miseráveis nós, pobres mortais somos, e quão dependentes somos da intervenção de Deus em todas as coisas de natureza espiritual. O louvor é um serviço apropriado ao Senhor.
Freqüentemente, parece que o número das orações não respondidas é maior que o das respondidas. Na maior parte das vezes isso é verdade. Entretanto, a falha não é de Deus, mas nossa. Algumas vezes, precisamos entender que Deus respondeu nossa oração, mas a resposta é: "Espere" ou até mesmo "Não". Em alguns casos, para quem está sofrendo com a perda de um parente, ou com um filho rebelde, Deus parece ser excessivamente lento. Entretanto, como um pai que diz a um filho para esperar até o final do jantar para receber um doce, Deus sempre sabe melhor e seu tempo é impecável! Como diz o velho ditado, "Deus pode ser lento, mas nunca se atrasa!".
Mas, além das vezes em que Deus diz não ou aguarde, por que a oração falha freqüentemente — mesmo quando aquilo pelo que estamos intercedendo é obviamente a vontade de Deus (por exemplo, a salvação de alguém)? Embora em muitos casos não saibamos a resposta, existem diversas razões para que uma oração não seja respondida. A separação de Deus é uma causa comum para as orações não serem respondidas.
"Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça." [Isaías 59:1-2].
  • A falta de perdão também é uma causa para que uma oração não seja respondida.
    "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós." [Mateus 6:14-15].
    • A fé é necessária para a oração ser respondida. A falta de fé fará com que o Senhor não responda às nossas petições.
    "E não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. E estava admirado da incredulidade deles. E percorreu as aldeias vizinhas, ensinando." [Marcos 6:5-6].
    • Uma posição errada com Deus também fará com que ele não responda:
    "Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; que está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer." [João 15:4-5].
    • Aquilo que pedimos a Deus precisa estar de acordo com seus propósitos. Um motivo errado fará com que não recebamos nossa petição.

    "Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites. Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus." [Tiago 4:3-4].
    A vitória que Jesus teve sobre Satanás, ele venceu não para si mesmo, mas para nós. Precisamos reivindicar continuamente essa vitória. O uso fiel dessa vitória, obtida para nós, derrota os ataques de Satanás contra a família.
    Os propósitos para a vinda de Cristo foram libertar os cativos e destruir as obras do Maligno. Quando intercedemos pelos outros para que obtenham esses efeitos em suas vidas, estamos de acordo com o propósito do Senhor. Podemos acreditar que em toda situação, onde as circunstâncias permitirem, o Senhor intervirá para prover aquilo que foi solicitado. Para aqueles que, por escolha ou por engano, escolheram seguir as obras da carne, seguindo a Satanás, Deus pode ter de persuadi-los por meio das circunstâncias para obter resultados. Nesses casos, são necessários tempo e persistência até que os resultados possam ser vistos. Em alguns casos em que uma pessoa se entrega ao pecado ou a Satanás, até mesmo a intervenção de Deus não será suficiente para fazê-la mudar de idéia.
    Deus o encontrará onde você estiver. Muitas vezes vemos novos cristãos recebendo respostas às suas orações embora muitas das condições para as orações serem respondidas não existam em suas vidas. Parece que Deus faz exceções para aquele que não tiveram tempo de aprender seus critérios. Entretanto, essa consideração não dura indefinidamente. É importante estudar a Palavra e continuar a crescer espiritualmente. Não demore para começar a se apropriar das promessas do Senhor e receber os benefícios dele. 

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