O leitor Luciano Padrão nos indica a seguinte informação vinda de Francisco José Fernández de la Cigoña:
“Estamos em condições de poder informar sobre o ocorrido em San Miguel de Sucumbíos. O vigário apostólico, Padre Ibarguren, continua em seu cargo com todas as faculdades inerentes ao mesmo. Foi nomeado um Delegado Pontifício, na pessoa do bispo de Guaranda, para as relações com o governo Equatoriano, que não são fáceis”.
Relações conturbadas, de fato, como mostra a notícia abaixo veiculada também por IHU:
Presidente da República condecora o Mons. Gonzalo López
Durante o seu programa semanal em cadeia nacional, o presidente [do Equador] Rafael Correa voltou a se referir ao problema originado na Igreja San Miguel de Sucumbíos com a chegada da congregação Arautos do Evangelho para administrar o Vicariato que, por 40 anos, esteve sob a direção dos Carmelitas Descalços liderados pelo Mons. Gonzalo López Marañón.Após destacar o reconhecimento entregue pelo governo federal na quarta-feira, 9 de março, ao monsenhor Gonzalo López no palácio do governo, o presidente Correa se referiu com termos duros à hierarquia da Igreja católica do Equador, por ter enviado a Sucumbíos a congregação Arautos do Evangelho.Nesse contexto advertiu que vetará a nomeação do bispo em Sucumbíos que vier de congregações que se contraponham ao modelo de igreja social e progressista (9 de março de 2011: adiosucumbios.org.ec/index.php?option=com_content&view=article&id=277).O padre Rafael Ibarguren, administrador do Vicariato Apostólico San Miguel de Sucumbíos, em seu programa dominical denominado “A palavra se fez carne”, transmitido pela Rádio Sucumbíos, se referiu ao polêmico assunto, tomando uma publicação do jornal El Universo, de circulação nacional.O presidente Correa, por sua vez, também reconheceu o trabalho das diferentes ordens religiosas que se encontram na Amazônia equatoriana.
http://fratresinunum.com/2011/03/23/importante-atualizacao-sobre-o-caso-sucumbios/