segunda-feira, 21 de março de 2011

“Insurgentes” fazem bispo fechar as portas de Basílica na França.

Um grupo de 600 indivíduos de alta periculosidade moveu o senhor bispo de Carcassone, Dom Alain Planet, a fechar as portas da Basílica de Notre Dame de Marceille. E não é só: qualificados por Sua Excelência como “membros da extrema direita” que “antes de ser um grupo religioso, é um movimento político”, tão grande ameaça fez com que o senhor bispo aventasse usar a força pública caso ousassem  ingressar nas imediações do santuário — propriedade particular a ele confiada, como Sua Excelência fez questão de enfatizar.

Abaixo, publicamos imagens dos meliantes:
Milícia em ordem de batalha ameaça propriedade particular confiada ao senhor bispo de Carcassone. À direita, grupo carrega arma poderosíssima e talvez desconhecida pelo senhor bispo: a Cruz!
Milícia em ordem de batalha ameaça propriedade particular confiada ao
senhor bispo de Carcassone. À direita, grupo carrega arma poderosíssima
e talvez desconhecida pelo senhor bispo: a Cruz!
Os jovens guerreiros são provenientes do colégio Saint-Joseph-des-Carmes, da Fraternidade Sacerdotal São Pio X. Desde 1995, a entidade organiza uma peregrinação anual àquele santuário mariano. Neste ano, no entanto, não puderam adentrar a Basílica, como se deu até o ano passado e ao contrário do que vem ocorrendo em diversos outros lugares de peregrinação por toda a França (e até numa tal diocese de Roma, no ano do Jubileu…). A justificativa do senhor bispo: aguardar o resultado das conversações entre a FSSPX e a Santa Sé. Todavia, o mesmo não faz questão de exigir tantas formalidades em suas conhecidas andanças ecumênicas com muçulmanos, anglicanos e até maçons… sinais dos tempos!
Mais de 400 pessoas uniram-se aos 600 pais e alunos do colégio pelo percurso. Ao fim da peregrinação, uma missa foi rezada em um espaço reservado pelas autoridades públicas nos arredores da Basílica. Embora as portas da Basílica e os braços do senhor bispo estivessem fechados, decerto a Virgem Santíssima e São José não deixaram de acolher estes seus valorosos filhos. A segunda epístola de São Paulo aos Coríntios, em seu sexto capítulo, parece, de fato, ter sido redigida pelos pequenos peregrinos àquele que deveria acolhê-los:
Tidos por impostores, somos, no entanto, sinceros; por desconhecidos, somos bem conhecidos; por agonizantes, estamos com vida; por condenados e, no entanto, estamos livres da morte. Somos julgados tristes, nós que estamos sempre contentes; indigentes, porém enriquecendo a muitos; sem posses, nós que tudo possuímos! Ó coríntios, acabamos de vos falar com toda a franqueza. O nosso coração está todo ele aberto. Não é estreito o lugar que nele ocupais. Estreito, isso sim, é vosso íntimo. Correspondei-me com igual ternura…
Com informações de La Porte Latine.

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