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Nesta sexta-feira (13), as principais testemunhas da história estiveram em Salvador e participaram de uma entrevista coletiva para contar com detalhes como tudo aconteceu.
No dia 10 de janeiro de 2001, ela se internou na maternidade São José, em Itabaiana, cidade vizinha a Malhador, para dar à luz Gabriel, o segundo filho do casal. Na madrugada do dia 11, logo após o parto, uma hemorragia muito grave a deixou entre a vida e a morte. Cláudia sofria de uma rara doença que impede a coagulação do sangue.
A equipe médica, comandada pelo obstetra Antônio Cardoso, esgotou todos os recursos disponíveis na maternidade e não conseguiu controlar o sangramento. Cláudia foi submetida a três cirurgias. Na última, os médicos fecharam o abdômen e conversaram com a família. “Não havia mais o que fazer, só rezar”, diz o obstetra Antônio Cardoso. Ele se recolheu e, quando se preparava para assinar o atestado de óbito, foi surpreendido com a notícia da melhora repentina de Cláudia. “Os procedimentos da medicina salvam muitas vidas, mas não fazem milagre”, afirmou o doutor Cardoso. Segundo ele, não há explicação médica para o que aconteceu.
O milagre atribuído à Irmã Dulce teria ocorrido a pedido do padre José Almi de Menezes, da paróquia de Nossa Senhora das Dores, amigo da família de Cláudia. Quando soube da gravidade do caso, o padre correu para a maternidade com uma foto da Irmã em mãos. Diante do leito onde os médicos realizam os procedimentos cirúrgicos, invocou a intercessão da freira. A foto de Irmã Dulce foi colocada no suporte do soro. O padre deixou a maternidade e iniciou uma corrente de orações.

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