sábado, 14 de maio de 2011

A POLIGAMIA



      Veja o que está escrito no apêndice do novo livro de mórmon edição de 1998: 

               “É licito o homem ter só uma esposa, a menos que o Senhor revele um mandamento em contrário (Livro de Mórmon - Jacó2: 27-30). Por revelação e sob a direção do profeta, que possuía as chaves do sacerdócio, o casamento plural foi praticado na época do Velho Testamento e nos primeiros tempos da Igreja restaurada (livro de Mórmon {apêndice} pág.35 – Ed.1998)”.
         Smith teve 48 esposas (Justus) e os líderes da Igreja Mórmon, imitando o seu mestre, também tiveram várias esposas, demonstrado o lado doentio desta teologia. Até hoje os mórmons gaguejam para falar sobre esse assunto e deixa em aberto tal possibilidade como é mostrado no texto acima. É impressionante como são tão obtusos e sem fundamento em sua teologia. Em primeiro lugar, Deus nunca autorizou um casamento polígamo, Deus nunca elogiou ninguém que tenha praticado tais atos, mas apenas tolerou passivamente no V.T. até que a graça de Jesus Cristo e a sua perfeita vontade fossem reveladas. Hoje, o Novo Testamento nos deixa elucidados quanto ao assunto e a perfeita vontade de Deus para o casamento. No Velho Testamento é nos mostrado como foi pago o salário dos homens que cometeram a poligamia; Abraão, por ter aceitado a sua concubina como esposa, gerou para Israel um inimigo que vive até hoje, que são os esmaelitas – atualmente os muçulmanos (Gn. 16). Jacó teve uma vida sofrida e de muitas rixas entre as suas esposas, penou muito e chegou a trabalhar de maneira escrava, os seus dias foram muito difíceis (Gn. 32-50). Sansão pagou com a própria vida por ter cometido a poligamia (Jz. 14-16). Davi foi duramente repreendido pelo profeta Natã por ter se envolvido com Bate-Seba e pagou o preço de perder quatro filhos e não ter podido construir o Templo para Deus (Leia o livro de Samuel, Reis e Crônicas). Salomão, um sábio homem de Deus, mas que por se envolver com a poligamia, chegou ao triste estado de cometer a idolatria (I Rs.11). Pelos casos acima, podemos observar que Deus nunca aprovou e nem abençoou a poligamia, pelo contrário, o fruto da poligamia resultou em tragédias para os servos de Deus. O próprio Senhor Jesus disse “Pela dureza de vossos corações Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas não foi assim desde o princípio (Mateus 19:8). Vejam que o texto diz “carta de divórcio”(Mateus 19:7) e não poligamia, logo em seguida é acrescentado o propósito de Deus; “mas não foi assim desde o princípio”. Ou seja, no princípio Deus criou uma só esposa para Adão e não muitas esposas. Se a poligamia pudesse ser justificada em alguma ocasião, nada mais justificável se Deus tivesse feito várias “Evas” para Adão, pois o mundo precisava ser povoado, mas o que vemos é uma única esposa para Adão e qualquer impossibilidade da poligamia ser usada como um propósito divino como querem os mórmons. Certo missionário mórmon declarou-me o seguinte: “Deus permitiu a poligamia, no começo da Igreja Mórmon, por causa da perseguição, pois as mulheres ficavam sem maridos que eram mortos em conflitos, havendo assim a necessidade de serem esposas dos homens que estavam vivos, independentemente de isso constituir poligamia ou não. O importante era deixar descendência.”  Tal explicação chega a ser vulgar e de baixo calão. Era muito mais fácil o Espírito de Deus convencer e converter mais pessoas do que mandar desobedecer a Palavra de Deus. Inventam isso para justificar a maneira prostituta que viveu os fundadores dessa religião. Smith não foi um profeta e muito menos um homem de Deus, mas sim um, adultero, fornicário e imoral. A conduta da cúpula da Igreja Mórmon é injustificável ao parâmetro bíblico e os desqualificam como líderes de uma denominação instituída por Jesus Cristo. A Bíblia declara e mostra as qualidades de um verdadeiro líder cristão:
“É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar” (I Tm. 3:2)
“Alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher (Tit. 1:6)
“Mas, por causa da prostituição, tenha cada homem sua própria mulher (e não mulheres) e cada mulher seu próprio marido (e não maridos)” (I Cor. 7:2 – o parênteses é nosso para o maior esclarecimento)
         De modo que, de acordo com a Bíblia, no que se refere a um verdadeiro servo de Deus e líder cristão, Smith foi um homem que viveu muito longe de tal realidade. O texto de coríntios, o apóstolo Paulo, mostra e confirma com clareza a vontade de Deus. Ele diz; “cada homem tenha sua própria mulher” e não “suas mulheres” no plural, ou seja, o que passar de mais de uma esposa é considerado caso de prostituição.   


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