Emocionante inauguração da JMJ em Madri
MADRI, quarta-feira, 17 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – “Nestes dias, a fé estará no centro da nossa reflexão, porque a fé é um fator decisivo na vida de cada homem.”
“Se Deus existe ou não existe, tudo muda!”: com estas palavras, dirigiu-se ontem aos jovens o cardeal Stanisław Ryłko, presidente do Conselho Pontifício para os Leigos, ao concluir a Missa de inauguração da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Esta celebração, presidida pelo cardeal Antonio María Rouco Varela, arcebispo de Madri, reuniu na Plaza de Cibeles milhares de peregrinos vindos do mundo inteiro – aproximadamente meio milhão, segundo os organizadores.
Sob um sol abrasador e apesar das numerosas dificuldades logísticas, começou ontem a 26ª Jornada Mundial da Juventude, a segunda em solo espanhol, depois da de Santiago de Compostela. Bandeiras de todo o mundo – espanholas, italianas, brasileiras, polonesas, americanas, entre outras – cobriram toda a área do centro da cidade.
Estes jovens, antes de invadir a capital espanhola, participaram, em dias passados, dos atos organizados nas demais dioceses espanholas.
“Nossa reflexão e nossa oração nestes dias estarão guiadas pela palavra de São Paulo, que todos vocês já conhecem: Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé.”
A fé, explicou o cardeal Ryłko aos jovens, “é a raiz que nos nutre com a seiva vital da Palavra de Deus e os sacramentos; é o fundamento, a rocha sobre a qual construir a vida, a bússola segura que guia as nossas decisões e dá à nossa vida a orientação decisiva”.
“No entanto, muitos hoje se perguntam: em nosso mundo, que tão frequentemente rejeita Deus e vive com se Ele não existisse, a fé ainda é possível?”
A JMJ, afirmou o purpurado, tem como objetivo “dizer em voz alta ao mundo inteiro – em particular a esta Europa que está dando sinais de profunda desorientação – o seu firme 'sim'! Sim, a fé é possível!”.
A fé, acrescentou, “é uma aventura maravilhosa que nos permite descobrir toda a grandeza e a beleza da nossa vida”.
O cardeal Ryłko recordou, entre os aplausos dos jovens, que esta JMJ “acolheu um hóspede especial”, em referência à proclamação do beato João Paulo II como padroeiro do encontro.
De fato, na Missa de inauguração, dedicada ao novo beato, esteve presente uma relíquia de João Paulo II, uma ampola de sangue doada por aquele que foi seu secretário pessoal, o cardeal Stanislaw Dziwisz, à JMJ.
“Ele voltou entre vocês, os jovens a quem tanto amou e que tanto o amaram: voltou como beato padroeiro seu e como protetor a quem vocês podem se confiar; voltou como um amigo – um amigo exigente, como ele mesmo gostava de se definir... E veio para dizer-lhes mais uma vez, com muito carinho: não tenham medo!”, concluiu.
Com informação de Serena Sartini
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