[ecclesia]
Em causa poderá estar a nomeação de mais um bispo «oficial» por parte do Governo chinês, na continuação do diferendo que mantém com o Vaticano
Ucanews | Padre John Baptist Wang Ruohan
Lisboa, 25 ago 2011 (Ecclesia) – A diocese católica de Tianshui, no noroeste da China, está neste momento sem administrador, depois das autoridades policiais terem detido o padre John Baptist Ruohan, em conjunto com dezenas de sacerdotes e leigos.
De acordo com a agência Ucanews, aquele responsável “foi detido com os seus dois irmãos, o padre John Wang Ruowang e o bispo emérito Casmir Wang Milu, em conjunto com diversas figuras com responsabilidades na organização católica da região”.
“Sacerdotes e leigos estão retidos separadamente em diferentes locais, sujeitos a interrogatórios e sessões de estudo”, acrescenta a mesma fonte, apoiada em dados recolhidos junto da Igreja Católica local.
A atuação das forças de segurança, que levou ao cancelamento do retiro anual da comunidade cristã de Tianshui, previsto para esta quarta-feira, pode ter acrescentado um novo capítulo ao diferendo que opõe o Estado chinês ao Vaticano, vai para 60 anos.
Desde 1951, dois anos depois da revolução cultural que instaurou o governo comunista, que Pequim não tem qualquer tipo de relação diplomática com a Santa Sé, por não aceitar ingerências externas nas decisões de âmbito religioso no país.
Nesse mesmo ano o núncio apostólico retirou-se para Taiwan e, com o aparecimento da chamada Igreja Patriótica, dependente do regime de Pequim, os cristãos fiéis ao Papa passaram a ter que praticar a sua fé na clandestinidade.
Depois de o Governo chinês ter promovido em junho a ordenação de um bispo “oficial” – não aprovado pela Santa Sé – para a diocese de Wuhan, no centro do país, o episódio de Tianshui “pode estar relacionado com uma iniciativa do mesmo género”, adianta a agência Ucanews.
É que o cargo de bispo está vago naquela comunidade desde a morte de D. Zhao Jinglong, em 2004.
Desde então e apesar da pressão do Governo em nomear um novo bispo, a diocese vinha mantendo como administrador o padre John Baptist Ruohan.
Tianshui situa-se na província de Gansu, a cerca de 1300 quilómetros de Pequim, e conta com uma população de cerca de 20 mil católicos.
JCP
De acordo com a agência Ucanews, aquele responsável “foi detido com os seus dois irmãos, o padre John Wang Ruowang e o bispo emérito Casmir Wang Milu, em conjunto com diversas figuras com responsabilidades na organização católica da região”.
“Sacerdotes e leigos estão retidos separadamente em diferentes locais, sujeitos a interrogatórios e sessões de estudo”, acrescenta a mesma fonte, apoiada em dados recolhidos junto da Igreja Católica local.
A atuação das forças de segurança, que levou ao cancelamento do retiro anual da comunidade cristã de Tianshui, previsto para esta quarta-feira, pode ter acrescentado um novo capítulo ao diferendo que opõe o Estado chinês ao Vaticano, vai para 60 anos.
Desde 1951, dois anos depois da revolução cultural que instaurou o governo comunista, que Pequim não tem qualquer tipo de relação diplomática com a Santa Sé, por não aceitar ingerências externas nas decisões de âmbito religioso no país.
Nesse mesmo ano o núncio apostólico retirou-se para Taiwan e, com o aparecimento da chamada Igreja Patriótica, dependente do regime de Pequim, os cristãos fiéis ao Papa passaram a ter que praticar a sua fé na clandestinidade.
Depois de o Governo chinês ter promovido em junho a ordenação de um bispo “oficial” – não aprovado pela Santa Sé – para a diocese de Wuhan, no centro do país, o episódio de Tianshui “pode estar relacionado com uma iniciativa do mesmo género”, adianta a agência Ucanews.
É que o cargo de bispo está vago naquela comunidade desde a morte de D. Zhao Jinglong, em 2004.
Desde então e apesar da pressão do Governo em nomear um novo bispo, a diocese vinha mantendo como administrador o padre John Baptist Ruohan.
Tianshui situa-se na província de Gansu, a cerca de 1300 quilómetros de Pequim, e conta com uma população de cerca de 20 mil católicos.
JCP
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