Papa Paulo VI |
Os participantes do Concílio foram divididos em três categorias:
- Os membros com direito a voto (os padres conciliares);
- Os peritos convidados pelo papa;
- Os observadores e
- Os ouvintes (podiam assistir às congregações gerais.
Leigos católicos e não católicos participaram das categorias de observadores ou ouvintes.
O Secretariado para a União dos cristãos foi elevado à condição de Comissão, sinal da importância do ecumenismo no evento eclesial. Um sinal indicativo da originalidade do Concílio foi a decisão de se aprovar um documento com maioria de dois terços e poder rejeitá-lo com maioria simples: era um contrapeso ao conservadorismo da Cúria. A grandeza de João XXIII foi permitir que os trabalhos conciliares tomassem um rumo não pensado por ele, mas no qual via a ação do Espírito Santo.
Se o Concílio era um novo Pentecostes, não poderia se contentar em repetir fórmulas antigas e até ultrapassadas. O trabalho criativo dos peritos (teólogos) assessorando os bispos deu ao Concílio uma face renovadora, colhendo os melhores frutos dos estudos bíblicos, litúrgicos e patrísticos iniciados no final do século XIX.
Papa João XXIII |
- Apresentar de modo doutrinal a essência da Igreja;
- Renovar a vida interna da Igreja;
- Promover a unidade dos cristãos e
- Intensificar o diálogo da Igreja com o mundo moderno.
Foram quatro as Sessões do Concílio, tendo sido aprovados 16 textos:
- 4 Constituições,
- 9 Decretos e
- 3 Declarações.
(Continua...)
jbpsverdade: Note-se que o Concílio deu prosseguimento no Pontificado de Paulo VI, e que foi ele (Paulo VI) que decretou não só a unidade dos cristãos, como também o diálogo inter-religioso com as religiões não cristão. Portanto fica bem claro que foi no Concílio Vaticano II a abertura da porta da Igreja para o modernismo do mundo.
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