Papa Bento XVI |
CASTEL GANDOLFO, 04 Set. 11 / 02:46 pm (ACI/EWTN Noticias)
Ao presidir a oração do Ângelus dominical no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, o Papa Bento XVI animou os fiéis a corrigirem sempre com amor, convidando o próximo que cometeu uma falta a voltar para o bom caminho.
Diante de milhares de fiéis vindos de diferentes partes do mundo para a oração Mariana, o Santo Padre explicou a centralidade da caridade fraterna que brota de Deus Amor e recordou que esta exigência se resume em: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo".
Bento XVI disse que o Evangelho de hoje, tomado do capítulo 18 de Mateus, "nos diz que o amor fraterno comporta também um sentido de responsabilidade recíproca, por isso, se meu irmão cometer uma culpa contra mim, eu devo ser caridoso com ele e, acima de tudo, falar-lhe pessoalmente, fazendo-lhe presente que o que ele disse ou fez não é bom".
"Este modo de atuar se chama correção fraterna: não é uma reação à ofensa sofrida, mas é movido pelo amor pelo irmão", precisou.
O Santo Padre questionou logo: "E se o irmão não me escuta?" À pergunta respondeu com a gradualidade que apresenta o próprio Jesus no Evangelho: "primeiro falar com outras duas ou três pessoas, para ajudá-lo melhor a perceber o que fez".
"Se apesar disto, ele ainda rejeita a observação, é necessário dizê-lo à comunidade; e se não escutar nem sequer à comunidade, será preciso fazer que ele perceba a ruptura que ele mesmo provocou ao separar-se da comunhão da Igreja", continuou.
Tudo isto, continuou o Papa, "indica que há uma corresponsabilidade no caminho da vida cristã: cada um, consciente de seus próprios limites e defeitos, está chamado a receber a correção fraterna e a ajudar a outros com este serviço particular".
O Papa Bento XVI recordou logo que outro fruto da caridade fraterna é a oração em comum.
"A oração pessoal certamente é importante, é mais, indispensável, mas o Senhor assegura sua presença à comunidade que - ainda que seja muito pequena– está unida e unânime, porque ela reflete a realidade mesma de Deus Uno e Trino, perfeita comunhão de amor", explicou.
Finalmente o Santo Padre alentou a "nos exercitarmos tanto na correção fraterna, que requer muita humildade e simplicidade de coração, assim como na oração, para que se eleve a Deus desde uma comunidade verdadeiramente unida em Cristo".
Em espanhol, Bento XVI reiterou que "amar o irmão não é só acolhê-lo em sua necessidade; também, às vezes, é saber dizer- lhe uma palavra de correção (...) convidando-o a voltar para o bom caminho".
"Exorto todos a encomendar à Santíssima Virgem Maria os propósitos de conformar a autêntica vida fraterna à qual o Senhor nos chama. Feliz domingo", concluiu.
Ao presidir a oração do Ângelus dominical no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, o Papa Bento XVI animou os fiéis a corrigirem sempre com amor, convidando o próximo que cometeu uma falta a voltar para o bom caminho.
Diante de milhares de fiéis vindos de diferentes partes do mundo para a oração Mariana, o Santo Padre explicou a centralidade da caridade fraterna que brota de Deus Amor e recordou que esta exigência se resume em: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo".
Bento XVI disse que o Evangelho de hoje, tomado do capítulo 18 de Mateus, "nos diz que o amor fraterno comporta também um sentido de responsabilidade recíproca, por isso, se meu irmão cometer uma culpa contra mim, eu devo ser caridoso com ele e, acima de tudo, falar-lhe pessoalmente, fazendo-lhe presente que o que ele disse ou fez não é bom".
"Este modo de atuar se chama correção fraterna: não é uma reação à ofensa sofrida, mas é movido pelo amor pelo irmão", precisou.
O Santo Padre questionou logo: "E se o irmão não me escuta?" À pergunta respondeu com a gradualidade que apresenta o próprio Jesus no Evangelho: "primeiro falar com outras duas ou três pessoas, para ajudá-lo melhor a perceber o que fez".
"Se apesar disto, ele ainda rejeita a observação, é necessário dizê-lo à comunidade; e se não escutar nem sequer à comunidade, será preciso fazer que ele perceba a ruptura que ele mesmo provocou ao separar-se da comunhão da Igreja", continuou.
Tudo isto, continuou o Papa, "indica que há uma corresponsabilidade no caminho da vida cristã: cada um, consciente de seus próprios limites e defeitos, está chamado a receber a correção fraterna e a ajudar a outros com este serviço particular".
O Papa Bento XVI recordou logo que outro fruto da caridade fraterna é a oração em comum.
"A oração pessoal certamente é importante, é mais, indispensável, mas o Senhor assegura sua presença à comunidade que - ainda que seja muito pequena– está unida e unânime, porque ela reflete a realidade mesma de Deus Uno e Trino, perfeita comunhão de amor", explicou.
Finalmente o Santo Padre alentou a "nos exercitarmos tanto na correção fraterna, que requer muita humildade e simplicidade de coração, assim como na oração, para que se eleve a Deus desde uma comunidade verdadeiramente unida em Cristo".
Em espanhol, Bento XVI reiterou que "amar o irmão não é só acolhê-lo em sua necessidade; também, às vezes, é saber dizer- lhe uma palavra de correção (...) convidando-o a voltar para o bom caminho".
"Exorto todos a encomendar à Santíssima Virgem Maria os propósitos de conformar a autêntica vida fraterna à qual o Senhor nos chama. Feliz domingo", concluiu.
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