[IHU]
11/9/2011
O governo irlandês deixou de lado o projeto de lei que obriga a que os
sacerdotes revelem os casos de abusos sobre menores cometidos por sacerdotes e
declarados durante a confissão. O ministro da Justiça, Alan Shater (como
indicam diferentes sítios da internet e alguns órgãos de informação
irlandeses), confirmou que no projeto de lei que se está preparando não haverá
referências à confissão.
A notícia é de Vatican Insider, 08-09-2011. A tradução é de Benno Dischinger.
A notícia é de Vatican Insider, 08-09-2011. A tradução é de Benno Dischinger.
Em julho deste ano, seguindo as pegadas das polêmicas que suscitou a
publicação do informe sobre os casos de pederastia na diocese irlandesa de Cloyne, havia sido considerada a
possibilidade de criar uma lei para opor-se ao fenômeno e que obrigasse os
sacerdotes a denunciarem os episódios de abusos sexuais que lhes fossem
revelados no confessionário, violando desta maneira o segredo da confissão. E
esta proposta havia provocado uma forte reação da Igreja e do Vaticano.
O porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, havia declarado que, nos casos em que sucedesse isto, inclusive tratando “de encontrar indícios razoavelmente” para defender a vítima, é preciso respeitar o segredo. Porém o ministro Shatter indicou que a controvérsia é “um problema falso”.
O porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, havia declarado que, nos casos em que sucedesse isto, inclusive tratando “de encontrar indícios razoavelmente” para defender a vítima, é preciso respeitar o segredo. Porém o ministro Shatter indicou que a controvérsia é “um problema falso”.
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