sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Que o Senhor nunca deixe sem ajuda os que confiam nele, disse o Papa ao despedir-se de Castel Gandolfo

Papa Bento XVI
CASTEL GANDOLFO, 29 Set. 11 / 05:09 pm (ACI/EWTN Noticias)

Ao despedir-se esta manhã das comunidades e autoridades da localidade de Castel Gandolfo onde transcorreu uma temporada de repouso durante o verão europeu, o Papa Bento XVI expressou sua esperança de que "o Senhor, rico em bondade e misericórdia” nunca deixa “sem sua ajuda quem confia nele".

Aos presentes, entre os quais se encontravam as forças da ordem e várias comunidades religiosas, o Santo Padre disse que "nestes meses pude admirar, uma vez mais, a diligência e o generoso trabalho de tantas pessoas que se esforçam para garantir a necessária assistência a meus colaboradores e a mim, assim como aos convidados e os peregrinos que vêm a visitar-me".
"Por tudo isso, desejo expressar meu mais profundo reconhecimento a cada um de vós, que me fizeram possível uma estadia serena", acrescentou.

O Papa disse logo que "por minha parte, asseguro-lhes que não deixarei de rezar por todos vós e por suas intenções, e peço que me recordem na oração. O Senhor, rico em bondade e misericórdia, que nunca deixa sem sua ajuda quem confia nele, seja sempre seu firme apoio".

Ontem pela tarde, o Pontífice se despediu das pessoas que trabalham nas vilas pontifícias de Castel Gandolfo e agradeceu-lhes o serviço que desempenham na custódia desses lugares.

Bento XVI afirmou que "nestas paragens se vive em contínuo contato com a natureza e em um clima de silêncio. Alegra-me esta circunstância porque um e outro nos aproximam de Deus: a natureza,como obra prima saída das mãos do Criador; o silêncio, porque nos permite pensar e meditar sem distrações no essencial de nossa existência".

"Em um ambiente como este é mais fácil encontrar-se a si mesmo, escutando a voz interior, poderia dizer, a presença de Deus, que dá sentido profundo à nossa vida", acrescentou.

Finalmente o Papa Bento agradeceu ao pessoal de Castel Gandolfo suas orações e recordou que "o cristão se distingue essencialmente pela oração e a caridade".

"A relação com o Senhor na oração alimenta nosso espírito e nos faz ser ainda mais generosos e abertos na caridade para quem a necessita", concluiu.

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