[IHU]
17/9/2011
É evidente que o cardeal Christoph Schönborn não quer abrir o
sacerdócio às mulheres ou aos homens casados. Manter as estruturas atuais,
enquanto as condições de admissão são alteradas, é algo pensado de forma
"muito conservadora", escreve o arcebispo de Viena em uma
carta aos colaboradores da diocese.
A reportagem
é do sítio do jornal Der Standard, 14-09-2011. A tradução é de Moisés
Sbardelotto.
A
argumentação de Schönborn é que, nas últimas décadas, o número de
católicos praticantes ativos diminuiu mais rapidamente do que o do número de
padres. Já se prevê uma estrutura "de porte inferior". Ao mesmo
tempo, haverá várias formas de cooperação entre os párocos atuais em unidades maiores,
"para promover um trabalho de pastoral viva". Assim, algumas das
tarefas dos párocos e dos colaboradores pastorais também "mudariam
notavelmente".
Desse modo,
segundo o cardeal, ocorrerá uma "retomada radical" da Igreja.
Em sua opinião, as mudanças de regras, que – no máximo – a Igreja universal
poderia introduzir, não levariam a nenhuma renovação na Igreja da Áustria.
O cardeal,
ao contrário, se interessa pelo desconforto dos "separados em segunda
união", que, efetivamente, não podem receber a comunhão – no fim, a
questão da misericórdia o ocupou intensamente nos últimos anos. Aqui, as coisas
são mais possíveis do ponto de vista pastoral. Ao mesmo tempo, é preciso
afirmar que a Igreja não pode arranhar a insolubilidade do matrimônio afirmada
com palavras claras por Jesus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário