[bbc]
A Igreja Universal do Reino de Deus é considerada um dos melhores exemplos de uma religião com mentalidade empresarial.
Muitos temem que negócios estejam substituindo questões mais importantes relacionadas à fé |
A igreja diz estar estabelecida em 110 países, alcance não conseguido por nenhuma empresa multinacional brasileira.
Mas apesar de as práticas empresariais estarem
disseminadas na Universal, muitos fiéis temem que os negócios estejam
tomando o lugar de questões mais importantes e reclamam que são vistos
cada vez mais apenas como consumidores.
Para a construção de seu megatemplo em São
Paulo, orçado em mais de R$ 350 milhões, a Igreja está pedindo doações
aos seus fiéis, em troca da inscrição de seus nomes em uma das 640
colunas do templo.
Dízimo
Nos anos 1980, Mara Maravilha era dançarina, cantora, apresentadora de programa infantil de TV e foi até capa da revista Playboy.
Mas há 15 anos, Mara se tornou fiel da
Universal. Hoje, ela canta músicas gospel e tem uma loja de produtos
evangélicos em São Paulo.
Ela defende fervorosamente o dízimo, a política
de doar 10% dos ganhos à igreja. "Quando o homem não dá o dízimo para a
casa de Deus, ele está roubando a Deus", afirma.
"Chegamos na igreja e damos 10%, agora se o pastor vai fazer certo ou errado, isso não cabe mais a mim", diz.
Apesar da estrutura empresarial, ninguém sabe
quanto fatura a Universal, já que a Igreja é isenta de impostos e não
tem que abrir suas contas.
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