Do blog [dafamiliacatolica]
Do
Prof. Nelson R. Fragelli, residente em Viena, recebi o artigo abaixo
como colaboração para nosso blog. Trata de um atual e grave problema
atinente às escolas: a conduta das crianças sob o influxo de uma
pedagogia moderna e relativista, bem como do papel dos pais na
disciplina dos filhos. A notícia refere-se ao problema na Áustria.
Mas... qualquer semelhança... (NÃO) é mera coincidência! Poder-se-ia
afirmar que o problema é nosso — no Brasil talvez ainda mais grave.
Vejamos:
Áustria: uma pedagogia ensinou o caos
“É crescente o número de crianças com comportamento estranho nas
escolas austríacas. Muitas não têm condição de frequentar os cursos: não
são capazes de se dar
conta de que numa sala de aula o comportamento não é o mesmo do
recreio; não intuem a autoridade do professor, nem têm noção do que é
certo ou errado. Facilmente se desentendem entre si, mas não tiram
consequências de suas brigas, pois não intuem a relação entre o
comportamento e seu efeito. E voltam a se engalfinhar. Não sabem o que é
respeito por uma pessoa e não se adaptam ao ambiente. Emocionalmente
essas crianças são deficientes.
O problema está na relação com os pais, pois estes frequentemente
vivem com os nervos abalados, o que constitui para os filhos uma pressão
psicológica. As crianças em condições de frequentar a escola necessitam
de regras de educação mais severas. Nós adultos para dirigir automóveis
seguimos regras muito claras e se elas fossem abolidas teríamos o caos
nas estradas. Quando as regras não são empregadas pelos professores
estabelece-se o caos na sala de aula. Nas estradas somos obrigados a
seguir regras cada vez mais severas. Se nas escolas as regras são
abolidas o resultado é fatal para as crianças. Regras severas dão a elas
o comportamento e a orientação que procuram. Se o professor continuar a
ser um mero acompanhante pedagógico, cabendo às crianças a constituição
de seu próprio currículo segundo seu arbítrio, o resultado será
catastrófico. Elas não encontram mais orientação junto aos pais e se
elas não a receberem na escola não mais se desenvolverão. Quanto maior a
liberdade na classe, menos oportunidade de desenvolvimento terão os
alunos. Somente quando a criança sente a existência de uma organização
escolar e o papel do professor elas podem aprender”.
Estas são as declarações do psiquiatra alemão, psicoterapeuta e autor de vários livros, Dr. Michael Winterhoff, [foto]
ao jornal austríaco “Die Presse”, 10 de outubro 2011. Ele visita a
Áustria a convite do Sindicato dos professores escolares de Viena.
O caos crescente nas escolas primárias austríacas é o resultado de uma pedagogia que renunciou às regras, às notas e às correções. Uma pedagogia fundamentada na técnica, na televisão, no computador, na liberdade total com menosprezo da autoridade. Escolas onde os professores renunciaram à própria cultura, aboliram a noção de dever, elogiaram a tolerância e o relativismo de todas as verdades e onde não ousam dizer que o mundo foi criado por Deus a partir do nada.
O caos crescente nas escolas primárias austríacas é o resultado de uma pedagogia que renunciou às regras, às notas e às correções. Uma pedagogia fundamentada na técnica, na televisão, no computador, na liberdade total com menosprezo da autoridade. Escolas onde os professores renunciaram à própria cultura, aboliram a noção de dever, elogiaram a tolerância e o relativismo de todas as verdades e onde não ousam dizer que o mundo foi criado por Deus a partir do nada.
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