sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O Papa vai celebrar o bicentenário da independência da América Latina




14/10/2011  
  
Bento XVI decidiu celebrar o bicentenário das independências da América Latina com uma missa que presidirá na Praça São Pedro, no dia 12 de dezembro. As comemorações do bicentenário adquiriram grande importância e ressonância nos países latino-americanos: algumas já aconteceram (como as da Argentina ou do México), outras serão nos próximos anos, com a participação das administrações públicas estatais e os ateneus de cada país. Também as igrejas locais estarão envolvidas.
A reportagem é de Andrea Tornielli e está publicada no sítio Vatican Insider, 12-12-2011. A tradução é do Cepat.

As celebrações se concentram especialmente no arco temporal que vai de 2010 a 2014, embora o Peru e o Brasil comemorem o bicentenário de suas respectivas independências em 2020 e 2022. O processo de emancipação na “terra firme” do continente americano foi levado a cabo entre 1808 e 1824.
A Santa Sé, informa um comunicado da Pontifícia Comissão para a América Latina dirigida pelo cardeal Marc Ouellet e o secretário Guzmán Carryquiry, pretende associar-se para participar “destas celebrações com uma iniciativa de relevância particular”. Bento XVI acolheu a proposta da Pontifícia Comissão com beneplácito.
O Papa celebrará a missa no dia 12 de dezembro, festa de Nossa Senhora de Guadalupe, “padroeira da América Latina, pedagoga da inculturação da fé, mãe e protetora de seus povos, cuja imagem frequentemente está presente nos exércitos patrióticos”. A celebração será às 17h30 (hora de Roma): estarão convidados a Cúria Romana, os diplomatas dos países latino-americanos, os sacerdotes latino-americanos que estudam em Roma, os religiosos e as religiosas latino-americanos, as comunidades de argentinos, brasileiros, mexicanos e dos demais países latino-americanos que se encontram na cidade.
“Esta iniciativa – lê-se no documento – representa um gesto de acurada atenção, de afeto e de solidariedade da parte do Papa para com os povos e os países do “Continente da esperança” (como o definem os Pontífices, desde Paulo VI até Bento XVI). É também a expressão da solicitude pastoral com que Bento XVI abraça aqueles povos”. Na América Latina vivem 40% dos batizados na Igreja católica de todo o mundo.

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