jbpsverdade:
A verdadeira paz,
somente encontramos em Jesus Cristo. O que dizer das religiões que não tem
Jesus como o enviado de Deus? Como o Cristo, o Filho do Deus Vivo, como
confessou o apóstolo Pedro?
Foi o
próprio Jesus que falou... Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la
dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!
(Jo 14, 27)
O que
se ver é o mundo buscando a paz sem Cristo, a Palavra de Deus é clara, somente
em Jesus Cristo encontramos a verdadeira paz. Um mundo melhor fora de Jesus jamais se conseguirá.
XXX
Apresentado no Vaticano o encontro ecumênico de 27 de outubro
CIDADE
DO VATICANO, sexta-feira, 21 de outubro de 2011 (ZENIT.org) – O próximo
encontro ecumênico de reflexão, diálogo e oração pela paz e justiça no
mundo, em Assis, neste 27 de outubro, terá como tema central a
peregrinação. A celebração aos 25 anos da primeira edição convocada por
João Paulo II foi apresentada nesta terça-feira na Santa Sé.
A
peregrinação será simbolizada na procissão de 176 representantes de
diversas religiões até a praça de São Francisco, e será o tema da oração
que os participantes farão de maneira privada.
O encontro se intitula Peregrinos da verdade, peregrinos da paz e evitará cair no sincretismo.
“Uma das críticas à primeira reunião em Assis, convidada por João
Paulo II, foi precisamente a proposição de sincretismo”, afirmou o
presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, o cardeal Peter Kodwo
Appiah Turkson.
Para evitar este conceito errado no encontro, “quisemos respeitar a
identidade de cada um dos participantes” e “cada um rezará do jeito que
acredita”, precisou o purpurado.
Participação e solenidade
Além dos católicos, budistas, hinduístas, muçulmanos, xintoístas e
outros representantes das diversas tradições religiosas, o encontro
contará também com a participação de não crentes, por conta da
iniciativa O Átrio dos Gentios.
Os muçulmanos terão uma presença maior que nos encontros anteriores,
apesar do congelamento das relações com a universidade de Al-Azhar, do
Cairo, após o requerimento do papa de proteção para os cristãos coptas
que sofreram um atentado na noite de Natal.
Em Assis, os dirigentes das delegações receberão uma lâmpada que
acenderão juntos na praça de São Francisco, no final do encontro.
O cardeal Turkson recordou a vontade de Bento XVI de “querer
solenizar o 25º aniversário do histórico encontro de Assis em 27 de
outubro de 1986, por vontade do beato João Paulo II”. O papa irá como
“peregrino à cidade de São Francisco, convidando novamente a este
caminho os cristãos de diversas confissões, os representantes das
tradições religiosas do mundo e, de maneira ideal, todos os homens de
boa vontade”.
Respostas comuns
“O objetivo da jornada, como disse o papa Bento XVI na Alemanha,
durante o encontro com as comunidades muçulmanas em 23 de setembro, é
mostrar que homens religiosos e de boa vontade desejam oferecer sua
especial contribuição à construção de um mundo melhor, reconhecendo ao
mesmo tempo a necessidade, para a eficácia da ação, de crescer no
diálogo e na estima recíproca”, explicou o cardeal.
“Os desafios se encontram na crise econômica que dura mais do que o
previsto, na crise das instituições democráticas e sociais, na crise de
alimentos, na crise ambiental, nas migrações bíblicas, em formas mais
sutis de colonialismo, nos contínuos flagelos da pobreza e da fome, no
indômito terrorismo internacional, nas crescentes desigualdades e nas
discriminações religiosas”.
Diante dos recentes acontecimentos do Egito e de outras regiões do
mundo, “temos que dizer não a qualquer instrumentalização da religião”,
afirmou o cardeal Turkson. “A violência entre religiões é um escândalo
que deixa desnaturada a verdadeira identidade da religião, cobre o rosto
de Deus e afasta da fé”.
“A busca da verdade é premissa para nos conhecermos melhor, vencermos
toda forma de preconceito, mas também de sincretismo, que ofusca a
identidade”.
E prosseguiu: “Participar todos de um caminho comum de busca da
verdade significa reconhecer a própria especificidade naquilo que nos
torna iguais -todos somos capazes da verdade- e diferentes ao mesmo
tempo”.
“A busca da verdade é condição para abater o fanatismo e o
fundamentalismo, para os quais a paz se consegue com a imposição das
próprias convicções aos outros” e “condição para superar a babel das
línguas e esse laicismo que tenta marginalizar da família humana Aquele
que é o Princípio e o Fim”.
Programa
“Logo após a chegada a Assis, iremos à basílica de Santa Maria dos
Anjos, onde recordaremos os encontros anteriores e aprofundaremos no
tema da jornada”, explicou o cardeal.
O papa e representantes de algumas delegações presentes se pronunciarão nesse momento.
“Seguirá uma refeição leve, compartilhada pelos delegados: uma mostra
da sobriedade, que tenta expressar o encontro em fraternidade e, ao
mesmo tempo, a participação nos sofrimentos de tantos homens e mulheres
que não conhecem a paz. Depois haverá um tempo de silêncio para a
reflexão pessoal e para a oração”.
À tarde, todos os presentes em Assis participarão numa procissão que
se dirigirá à basílica de São Francisco. Será uma peregrinação em
silêncio em que participarão também os membros das delegações. Com ela,
“tentamos simbolizar o caminho de todo ser humano na busca assídua da
verdade e na construção efetiva da justiça e da paz”.
Na entrevista coletiva, participaram ainda o secretário do Conselho
Pontifício Justiça e Paz, Dom Mário Toso; o secretário do Conselho
Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso, Dom Pier Luigi Celata, e o
encarregado da Seção Oriental do Conselho Pontifício para a Promoção da
Unidade dos Cristãos, Andrea Palmieri.
Estavam presentes também o subsecretário do Conselho Pontifício da
Cultura, Dom Melchor José Sánchez de Toca y Alameda, e o diretor do
Átrio dos Gentios, do Conselho Pontifício da Cultura, padre Jean-Marie
Laurent Mazas.
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