sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Vaticano ''indignado'': ''É preciso taxar as transações financeiras''


jbpsverdade: Antes de lê a matéria abaixo, eu peço que dê uma passada aqui e veja você mesmo, que é católico, que pertence à Igreja de Cristo, fundada por Ele (Cristo), sob a fé do apóstolo Pedro... Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!
Jesus então lhe disse: Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus.
E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. (Mt 16, 16-18)
Tire suas conclusões não por você mesmo, mas peça o auxilio do Espírito Santo para que consigas perceber as artimanhas do maligno em tudo o que está acontecendo, ou seja, a preocupação do Vaticano com a crise financeira mundial, o encontro em Assis. Mas dê também atenção às Palavras do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo... As portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Que o nosso DEUS nos proteja das ciladas que estão sendo armadas contra a Sua Igreja!!! 

Vamos à matéria.

26/10/2011  

Para sair da crise, é necessária uma autoridade política mundial que garanta a transparência dos mercados. A sugestão é da Santa Sé, em um documento apresentado nesta segunda-feira, 24, de manhã, no Vaticano. Um texto de cerca de 40 páginas, preparado pelo Pontifício Conselho Justiça e Paz, que contém uma acusação contra o "liberalismo econômico sem regras e controles", que criou um abismo cada vez maior entre países ricos e pobres e dentro das próprias sociedades. O cardeal Peter Appiah Turkson, presidente do dicastério, explicou que se trata de uma contribuição em vista do próximo G20 de Cannes.
A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada no jornal La Stampa, 25-10-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Para a Santa Sé, a crise tem origem "na acumulação excessiva de moeda e de instrumentos financeiros em nível global" e nos mercados monetários e financeiros "de caráter predominantemente especulativo, danosos para a economia real, especialmente dos países mais frágeis". A crise revelou "comportamentos de egoísmo, de ganância coletiva e de acumulação de bens em grande escala", e o mundo se encontra agora empurrado em uma direção "extremamente problemática até para a paz".
Se não forem corrigidas as profundas injustiças e desigualdades com uma solução que não pode ser somente "técnica", corre-se o risco de um clima de violência capaz de "minar as próprias bases das instituições democráticas".
É por isso que, diante dos escassos resultados da abordagem seguida até hoje, é necessária uma autoridade política supranacional, que possa favorecer "a existência de sistemas monetários e financeiros eficientes e eficazes, ou seja, mercados livres e estáveis, disciplinados por um adequado quadro jurídico, funcional ao desenvolvimento sustentável e ao progresso social de todos".
A idéia já havia sido proposta por João XXIII na Pacem in Terris (1963) e retomada por Bento XVI na Caritas in veritate (2009). As decisões dessa autoridade mundial "deverão ser assumidos pelo interesse de todos" e, portanto, não poderão ser pilotadas pelos países mais desenvolvidos.
A autoridade deveria ser dotada de "estruturas e mecanismos adequados, eficazes", isto é, de poderes concretos e, acima de tudo, ser capaz de adotar "políticas e escolhas vinculantes por serem orientadas para a realização do bem comum em nível local, regional e global". A crise, lê-se no documento, não pode ser combatida fechando-se nos egoísmos nacionais. Ao contrário, há a necessidade de uma solidariedade planetária.
Para a Santa Sé, é indispensável recuperar o primado da "ética e, com isso, o primado da política sobre a economia e sobre as finanças".
O documento assume três propostas concretas, que não são novas e já foram discutidas há algum tempo. Taxar as transações financeiras, porque quem opera nos mercados financeiros deve contribuir para pagar os custos da crise; recapitalizar os bancos; distinguir entre atividades de crédito ordinário e de Investment Banking.
"Propostas também que podem estar alinhadas com as dos indignados", disse Mario Toso, secretário do Conselho Justiça e Paz. "Mas, mais do qualquer outra coisa, estão alinhadas com o Magistério anterior".

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