segunda-feira, 14 de novembro de 2011

''Desobediência'': a recusa de Schönborn ao movimento dos párocos




13/11/2011  

Os bispos austríacos, como resposta aos movimentos de reforma na Igreja Católica Romana, querem aprofundar o diálogo com os padres locais. Esse é o resultado da assembléia geral de outono da Conferência dos Bispos da Áustria que se reuniu nesta semana em Salzburgo.
A reportagem é do sítio Diepresse.com, 11-11-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
"Desobediência é uma palavra de luta que não pode permanecer assim", disse nesta sexta-feira o presidente da conferência episcopal, o cardeal Christoph Schönborn, em uma coletiva de imprensa.
Mas Schönborn declarou querer levar a sério as preocupações dos reformadores. Ao mesmo tempo, reconheceu inequivocamente a adesão ao Concílio Vaticano II, "à qual somos obrigados hoje e permaneceremos obrigados no futuro". As dioceses austríacas vão enfrentar essa situação e aproveitarão as oportunidades para o "novo". Como exemplo, o arcebispo de Viena falou da reunião diocesana de Viena. O cardeal não prevê nem para o futuro consequências pessoais para os reformadores e também desmente uma suposta diretriz de Roma.
O Apelo à Desobediência da Pfarrerinitiative, segundo o arcebispo, teria causado " uma profunda preocupação e tristeza". Ao fato de que, em um primeiro levantamento, muitos párocos teriam se unido às propostas de reforma, ele respondera com o anúncio de encontros de diálogo. "Cada um deve decidir se quer continuar o caminho juntos". O cardeal está convencido de que, através do diálogo, muitas coisas podem ser esclarecidas: "Estamos em diálogo e permanecemos em diálogo".
Mas Schönborn salienta que, em alguns pontos, como, por exemplo, a maior colaboração dos leigos, ele está na mesma linha das iniciativas. Solicitações como, por exemplo, a eliminação do celibato podem ser tratadas apenas no nível da Igreja universal. A porcentagem dos católicos austríacos, no entanto, em escala mundial, não representa nem 1%.
Eleições dos conselhos paroquiais
Além de se ocupar com os padres desobedientes, a Conferência Episcopal também tratou das próximas eleições dos conselhos paroquiais no dia 18 de março de 2012. Em mais de 3.000 comunidades paroquiais católicas, serão eleitos cerca de 30.000 mulheres e homens.

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