[unisinos]
13/11/2011
Os bispos
austríacos, como resposta aos movimentos de reforma na Igreja Católica Romana,
querem aprofundar o diálogo com os padres locais. Esse é o resultado da
assembléia geral de outono da Conferência dos Bispos da Áustria
que se reuniu nesta semana em Salzburgo.
"Desobediência
é uma palavra de luta que não pode permanecer assim", disse nesta
sexta-feira o presidente da conferência episcopal, o cardeal Christoph
Schönborn, em uma coletiva de imprensa.
Mas Schönborn
declarou querer levar a sério as preocupações dos reformadores. Ao mesmo tempo,
reconheceu inequivocamente a adesão ao Concílio Vaticano II, "à
qual somos obrigados hoje e permaneceremos obrigados no futuro". As
dioceses austríacas vão enfrentar essa situação e aproveitarão as oportunidades
para o "novo". Como exemplo, o arcebispo de Viena falou da reunião
diocesana de Viena. O cardeal não prevê nem para o futuro consequências
pessoais para os reformadores e também desmente uma suposta diretriz de Roma.
O Apelo à Desobediência da Pfarrerinitiative,
segundo o arcebispo, teria causado " uma profunda preocupação e
tristeza". Ao fato de que, em um primeiro levantamento, muitos párocos
teriam se unido às propostas de reforma, ele respondera com o anúncio de
encontros de diálogo. "Cada um deve decidir se quer continuar o caminho
juntos". O cardeal está convencido de que, através do diálogo, muitas
coisas podem ser esclarecidas: "Estamos em diálogo e permanecemos em
diálogo".
Mas Schönborn
salienta que, em alguns pontos, como, por exemplo, a maior colaboração dos
leigos, ele está na mesma linha das iniciativas. Solicitações como, por
exemplo, a eliminação do celibato podem ser tratadas apenas no nível da Igreja
universal. A porcentagem dos católicos austríacos, no entanto, em escala
mundial, não representa nem 1%.
Eleições dos
conselhos paroquiais
Além de se
ocupar com os padres desobedientes, a Conferência Episcopal também
tratou das próximas eleições dos conselhos paroquiais no dia 18 de março de
2012. Em mais de 3.000 comunidades paroquiais católicas, serão eleitos cerca de
30.000 mulheres e homens.
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