27 Dec 2011
Julio Severo
The Advocate
(O Defensor), a maior revista gay dos Estados Unidos e, em suas
próprias palavras, a “Principal Fonte Mundial de Notícias para o Público
LGBT”, acabou de colocar os olhos em mim e em LifeSiteNews em sua
defesa da ativista lésbica Janet Jenkins.
![]() |
Revista americana gay The Advocate: zombando de Cristo |
A missão de The Advocate,
como seu nome em inglês indica, é fazer defesa — da agenda gay e seus
militantes. Jenkins quer a filha de sua ex-parceira lésbica Lisa Miller,
que renunciou à homossexualidade para viver para Jesus.
Independentemente do bem-estar da menina, a infame missão é “resgatá-la”
de sua mãe biológica e dá-la a uma lésbica que não tem nenhum
parentesco com ela.
O
que faria uma lésbica insistir na obtenção da custódia de uma criança à
custa de sua mãe biológica? É claro que os leitores gays de The Advocate
concordam com qualquer missão gay, contanto que a agenda gay seja no
final exaltada. Mas certa comentarista lésbica, que ficou do lado de
Jenkins, fez a difícil pergunta:
“A
menina tinha cerca de um ano quando elas se separaram e Lisa tem sido a
única que tem cuidado da criança por todo esse tempo... Por isso,
qualquer pergunta de se ela é uma mãe apta ou inapta não vem ao caso.
Compreendo o sofrimento que Jenkins deve sentir pela perda dela, mas que
tipo de relacionamento ela poderia chegar a ter nessa altura se Lisa
não coopera e é hostil?”
A verdade é que Jenkins pôde ter algum tempo com Isabella, em visitas impostas por tribunais que deixaram a menina traumatizada.
Entretanto, quem mais está fazendo perguntas difíceis? O governo americano, que está ativamente promovendo a agenda gay no mundo inteiro,
não quer nada a ver com perguntas difíceis prejudiciais aos interesses
gayzistas. E o FBI, para sua própria vergonha, está atrás de uma menina e
sua mãe natural, porque uma lésbica, que não tem nenhum parentesco com
ela, a quer, custe o que custar.
O
custo tem realmente sido alto. Até agora, dois pastores foram presos,
porque ajudaram Lisa Miller e sua filha Isabella a fugir dos Estados
Unidos. O Rev. Timothy Miller foi preso pelo FBI quando chegou aos EUA
vindo de seu trabalho missionário na Nicarágua. Ele foi preso no
aeroporto na presença de sua esposa e quatro filhos. Para mostrar
compaixão politicamente correta para os interesses e ambições de uma
ativista lésbica, o FBI teve de mostrar crueldade para uma família
cristã.
Em
sua investigação, o FBI decodificou a linguagem alemã da Pensilvânia
usada pelos pastores em seus esforços para transferir Lisa Miller e sua
filha dos Estados Unidos para o Canadá, em seguida para o México, depois
para a Nicarágua e por último para o Equador. (Se o FBI tivesse
mostrado tal eficiência para decodificar a “linguagem” dos terroristas
islâmicos antes de 2001, o ataque terrorista ao World Trade Center
jamais teria ocorrido!) Subsequentemente, outro pastor foi preso. É uma
perseguição implacável exclusivamente para atender à agenda gay.
The Advocate,
satisfeito com o engajamento do FBI, indicou que LifeSiteNews pode
estar envolvido. Ei, publique qualquer artigo defendendo uma ex-lésbica e
sua filha, e a Gaystapo dirá que você cometeu um crime contra a agenda
gay. E talvez muitos cristãos tenham começado a aceitar a ideia errada
de que é crime defender essa indefesa mãe e sua filha, pois enquanto a
mídia secular e gay está falando de forma contundente a favor dos
“direitos” de Janet Jenkins, a mídia cristã está em grande parte em
silêncio.
A propósito, The Advocate também me mencionou,
dizendo que eu e outros cristãos somos “antigay”, só porque não
aceitamos a agenda gay, e só porque nos opomos à maldade que a agenda
gay vem cometendo contra Lisa Miller e sua filha.
The Advocate disse,
“Num artigo editorial de 1 de dezembro de LifeSiteNews intitulado ‘Cowardice: The State and Homosexualist Powers Against a Former Lesbian and Her Daughter’ (Covardia: O poder do Estado e gayzistas contra uma ex-lésbica e sua filha),
o ativista brasileiro antigay Julio Severo caracterizou Lisa Miller e
sua filha como vítimas numa percebida guerra contra a liberdade
religiosa. Jenkins, porém, foi pintada como predadora e cínica ‘ativista
lésbica’”.
Se
Lisa e sua filha biológica não são vítimas, o que elas são? Opressoras
de Jenkins? Pobre Jenkins: o FBI e a imprensa esquerdista de massa estão
atacando-a, pois Lisa se recusa a devolver sua filha biológica! Como
Lisa é cínica por defender sua filha!
Os
desejos de Jenkins são mais importantes do que a maternidade biológica
de Lisa, mais importantes do que Jesus Cristo (a quem Lisa e sua filha
dedicaram suas vidas) e mais importantes do que o bem-estar moral,
espiritual e físico da própria Isabella.
Outro comentarista de The Advocate observou,
“A
questão é simples. Isabella não pertence a Jenkins, pois ela não é o
pai ou a mãe biológica dela. Nenhum tribunal ou governo tem o direito de
forçar esse tipo de custódia. Quanto mais cedo Jenkins compreender
isso, melhor”.
Apesar de todos os fatos, a militância cega de The Advocate
e seus apoiadores os impede de aceitar realidades básicas, biológicas e
outras. Em vez disso, as pessoas são forçadas a aceitar suas realidades
antinaturais. E o governo dos EUA e o FBI estão com eles, não com Lisa,
comigo ou com LifeSiteNews, para garantir que o antinatural tenha
prioridade sobre o natural, por amor ao homossexualismo e sua agenda.
E
então? Será que LifeSiteNews deveria virar alvo da monitoração do FBI?
Será que eu também deveria virar alvo da monitoração do FBI, por causa
do meu artigo que defendeu as oprimidas, não a opressora? “Oh, com
certeza!” The Advocate e seu
coro gay gritariam. Outros radicais diriam: “Prendam-no!”
“Crucifiquem-no” — esse último desejo veio de um gay brasileiro num site
homossexual. The Advocate poderia responder: “Oh, nós não somos tão maus assim! O FBI e prisão são suficientes”.
E,
realmente, o FBI está fazendo prisões. Kenneth Miller, o segundo pastor
preso, estava sob a monitoração do FBI que estava querendo pegar outros
contatos religiosos que ajudaram Lisa Miller e sua filha. O FBI está
determinado a prender qualquer outro pastor evangélico envolvido na
defesa delas. Se tal monitoração do FBI tivesse feito de alvo contatos
islâmicos, a turba politicamente correta teria rotulado isso de crime de
preconceito. Ao que tudo indica, só gays e muçulmanos têm o direito de
protestar contra a interferência governamental nos Estados Unidos
politicamente corretos.
Com
tal atuação do FBI, como é que os EUA podem ter segurança? Mas o que
importa para o governo esquerdista dos EUA e para a mídia esquerdista? O
importante é dar segurança para a agenda gay, independente de quão
inseguros os inocentes ficarão.
Pastores
evangélicos, uma mãe biológica e sua filha: todos podem ficar na mão,
menos Jenkins e outros gayzistas, que recebem favores e privilégios do
governo e dos meios de comunicação.
Enquanto
isso, aqueles que apoiaram Lisa Miller e sua filha, em face de ameaças e
prisão, não estão recebendo nenhum apoio midiático e não têm nenhum
amigo poderoso como o FBI para ajudá-los. Em vez disso, o apoio escasso
deles vem de poucas igrejas.
Igrejas menonitas ligadas ao Pr. Kenneth Miller criaram um site
para expressar “solidariedade a Ken enquanto ele enfrenta acusações por
escolhas e ações que acreditamos serem corretas. Pela graça de Deus,
queríamos fazer as mesmas escolhas que ele fez. Nosso envolvimento com
Lisa e Isabella Miller brota de um desejo de obedecer ao nosso Senhor
Jesus — obedecer aos Seus mandamentos e exemplo”.
Essa era a resposta cristã adequada nos tempos da tirania nazista e comunista.
Essa é a resposta cristã adequada nestes tempos de tirania gay e politicamente correta.
Versão em inglês deste artigo: Biggest world gay magazine: no compassion and tolerance for a former lesbian and her daughter
Fonte: www.juliosevero.com

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