05 Dec 2011
Julio Severo
A
ministra Maria do Rosário, da Secretária de Direitos Humanos da
Presidência da República (SDH/PR), lançou nesta quarta feira (30 de
novembro), em Brasília, o Comitê de Diversidade Religiosa e Direitos
Humanos. Pelo que a ministra declarou durante a solenidade, o Comitê tem
apenas o objetivo de “garantir que todas as atividades religiosas sejam
respeitadas no Brasil”.
Contudo, em declaração oficial
no site do governo, a ministra entrou em detalhes sobre a real intenção
desse Comitê. Rosário “explicou que o Comitê atuará recebendo e
encaminhando denuncias de violações ao direito à diversidade religiosa”,
destacando que o governo, através de abrangentes medidas, vai “reforçar
a importância do respeito à diversidade religiosa no território
nacional. Entre as religiões que são alvo de preconceito, Rosário citou
as de matriz africana, que constantemente são atacadas.”
Mesmo
sem esse comitê, a proteção governamental às religiões afro-brasileiras
já vinha ocorrendo de forma escancarada no Brasil, desde pelo menos o
governo Lula.
Em 2008, meu blog denunciou:
Em
20 de dezembro de 2008, foi assassinado no Rio Grande do Sul o Pr.
Francisco de Paula Cunha de Miranda, de 47 anos. O pastor, que era negro
(e não pode, nem depois de sua morte, ser acusado de “racismo”), estava
no 33º dia de jejum de uma campanha de oração quando o pai-de-santo
Júlio César Bonato, sob possessão da entidade “cultural” exu caveira,
saiu do terreiro em pleno ritual para ir até o pastor.
O pai-de-santo voltou a seu ritual com sua faca ritualística ensangüentada.
O pastor, que estava bem fraco devido ao longo jejum, foi morto a golpes de faca.
O caso caiu no esquecimento, tanto da mídia quanto do governo. No mesmo ano, outro caso assustador foi denunciado por meu blog:
“No
Rio, um pastor pentecostal negro levou um criminoso a Jesus e o
convenceu a se entregar à polícia. O Pr. Isaías da Silva Andrade
acompanhou o ex-criminoso à polícia e quando lhe perguntaram como a vida
dele havia sido transformada, o pastor respondeu que o ex-criminoso
vivia sob a influência de demônios das religiões afro-brasileiras que o
inspiravam a se envolver com conduta criminosa, mas agora ele encontrara
salvação em Jesus. Por causa desse relato inocente, o Pr. Isaías está
agora sofrendo ações criminais por discriminação contra a ‘cultura’
afro-brasileira! Se condenado, ele cumprirá sentença de dois a cinco
anos de prisão”.
Numa notícia de 2010, o G1 da Globo, com seu habitual descaso e omissão contra os cristãos, disse:
Uma
briga entre integrantes de duas religiões acabou em morte em Sapucaia
do Sul (RS), na madrugada desta quinta-feira (11). Segundo a Brigada
Militar, um grupo de evangélicos que realizava orações em uma área rural
se encontrou com integrantes de uma religião de origem africana, que
iriam realizar rituais na mesma região.
Houve
uma discussão e dois evangélicos foram atingidos por facadas. Um deles
teve ferimentos no pescoço e não resistiu. O outro foi ferido no abdômen
e foi encaminhado ao hospital.
Até esta manhã, ninguém foi preso.
É
evidente que se as vítimas se enquadrassem no perfil de praticantes de
alguma religião afro-brasileira, os agressores nunca ficariam impunes. A
própria Globo teria dado o nome dos evangélicos agressores e exigido
enérgicas medidas governamentais. O próprio governo teria intervindo
para garantir punição.
Entretanto,
considerando que o crime foi contra evangélicos, a Globo omitiu o nome
das vítimas e não demonstrou nenhum interesse de exigir punição para os
culpados. De forma oposta, o jornal Zero Hora deu mais detalhes e nomes, noticiando
que oito evangélicos foram surpreendidos pela chegada de um grupo de
cinco indivíduos de uma religião afro-brasileira. Houve um
desentendimento e o evangélico Nilton Rodrigues, de 34 anos, foi
esfaqueado e morto. O pastor João Carlos de Oliveira escapou ferido e
foi hospitalizado.
O Zero Hora
revelou que, segundo o delegado Eduardo Moraes, amigos de Nilton
contaram que antes de agredirem e matarem, os adeptos da religião
afro-brasileira haviam lançado ofensas contra a religião da vítima.
Com o apoio do governo brasileiro, pai-de-santo Ivanir dos Santos esteve em reunião da ONU para denunciar evangélicos do Brasil |
Pr. Marcos Amaral: aliado do pai-de-santo Ivanir dos Santos em campanhas governamentais de proteção às religiões afro-brasileiras |
Maria do Rosário,
a ministra de Dilma Rousseff que lançou oficialmente o Comitê de
Diversidade Religiosa e Direitos Humanos para proteger as religiões
afro-brasileiras, é a mesma militante petista que defende a
criminalização dos pais que aplicam correção física nos filhos e a
descriminalização do aborto. Ela também defende que as crianças devem
receber doutrinação homossexual nas escolas.
Assim,
na mentalidade radical dela, não se pode aplicar disciplina física nos
filhos. Mas matar bebês em gestação, segundo ela, é um direito humano,
assim como é também ensinar sexo anal para crianças das escolas. Ela tem lutado lado a lado com Marta Suplicy e os ativistas gays pela aprovação do PLC 122.
E agora ela quer que as religiões afro-brasileiras sejam colocadas
oficialmente na categoria de vítimas inocentes em necessidade de
proteção governamental, mesmo quando pais-de-santo e adeptos dessas
religiões matam cristãos e outros inocentes.
De
acordo com as tradições cristãs, as religiões afro-brasileiras
representam manifestações de bruxaria. A Bíblia, que é a regra máxima de
fé e vida dos cristãos, faz observações fortes sobre as práticas de
feitiçaria, onde o próprio Deus diz:
“Não
deixem que no meio do povo haja adivinhos ou pessoas que tiram sortes;
não tolerem feiticeiros, nem quem faz despachos, nem os que invocam os
espíritos dos mortos. O Deus Eterno detesta os que praticam essas coisas
nojentas.” (Deuteronômio 18:10-12 BLH)
“Eu sei que você sabe fazer despachos e que as suas feitiçarias
são poderosas; mas tudo isso não adiantará nada. De repente, no mesmo
dia, você vai ficar viúva e vai perder os filhos.” (Isaías 47:9 BLH)
“Por isso, cairá a desgraça sobre você, e as suas feitiçarias
não valerão nada. A sua destruição está chegando, e não haverá jeito de
escapar dela. Será uma desgraça como você não imaginava e virá quando
você menos estiver esperando.” (Isaías 47:11 BLH)
“Acabarei com as suas feitiçarias e os deixarei sem adivinhos.” (Miquéias 5:12 BLH)
“O
resto da humanidade, isto é, todos os que não tinham sido mortos por
essas pragas, não abandonou aquilo que eles haviam feito com as suas
próprias mãos: Eles não pararam de adorar os demônios e os ídolos de
ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que não podem ver, nem
ouvir, nem andar. Também não se arrependeram dos seus crimes de morte,
nem das suas feitiçarias, nem da sua imoralidade sexual, nem dos seus roubos.” (Apocalipse 9:20-21 BLH)
O
que faria um pastor e filha de pastor se envolverem na defesa de uma
prática que traz maldição e ruína para famílias e nações? O que tem
motivado as lideranças evangélicas e católicas do Brasil a fazerem
alianças com um governo socialista que está fortalecendo a bruxaria como
“cultura” e trabalhando ativamente para enfraquecer todo e qualquer
traço de Cristianismo e liberdade cristã na sociedade?
Pelas
profecias da Bíblia, os seguidores de Jesus Cristo serão perseguidos,
até mesmo pelo governo. É uma grande infelicidade, porém, que as
sementes dessa perseguição estejam sendo semeadas com a cumplicidade e
apostasia de muitos líderes e políticos cristãos que amam mais o
dinheiro e o poder do que a Deus.
Fonte: www.juliosevero.com
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