domingo, 8 de janeiro de 2012

ANJOS E DOMÔNIOS NA VISÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA


Autor: José Carlos Leal

Uma das armas que satanás usa é fazer com que não acreditem que ele (satanás) existe. Neste artigo eu vou publicar o porquê de já ter escrito uma matéria com o seguinte titulo: A doutrina espirita é maligna. Além do diabo, quero também mencionar aqui o que a doutrina espírita ensina sobre os anjos.
De acordo com a doutrina espírita, os anjos são, pois, as almas dos homens chegados ao grau de perfeição que a criatura comporta, fruindo, em sua plenitude, a prometida felicidade. Antes, porém, de atingir o grau supremo, gozam de felicidade relativa ao seu adiantamento, felicidade que consiste não na ociosidade, mas nas funções que a Deus apraz confiar-lhe, e por cujo desempenho sentem-se ditosos, tendo ainda nele um meio de progresso. (Do livro, O céu e o Inferno de Allan Kardec.)
Não é isto que a Palavra de deus ensina com relação aos anjos. Refutando... Não são todos os anjos espíritos ao serviço de Deus, que lhes confia missões para o bem daqueles que devem herdar a salvação? (Hb 1, 14), portanto os anjos não são almas de homens que já morreram e chegaram ao grau de perfeição.
E continua o livro, é importante, entretanto ressaltar aqui que os espíritos não estão endossando, com essas palavras, a existência de anjos enquanto seres perfeitos desde sua origem. O que ensina a doutrina dos espíritos sobre os anjos é que, por esse nome, os espíritas devem considerar os espíritos que, através de grande esforço atingiram a perfeição e que funcionam como mensageiros entre os dois planos, conduzindo a humanidade para a perfeição.
Convém lembrar que quem nos conduz à perfeição é o Espírito Santo que Jesus prometeu e enviou ao sentar a direita de Deus. E esta perfeição só será possível quando alcançarmos a glória eterna junto de Deus, por enquanto, é Ele (Espírito Santo) quem conduz a Igreja para a santificação definitiva como nos ensina o Catecismo da Igreja Católica, ou seja, “terminada a obra que o Pai havia confiado ao Filho para realizar na terra, foi enviado o Espírito Santo no dia de Pentecostes para santificar a Igreja permanentemente”. (CIC nº 767)
Agora vejamos o que a doutrina espírita diz sobre os demônios.
Decidimos fazer um longo capítulo sobre esta matéria, em razão de sua influência nefasta na alma de muitas pessoas. O que desejamos é que o nosso leitor note e, para isso chamamos a sua atenção, que o diabo é, de fato, um produto da imaginação humana, e da insanidade de alguns demonólogos, não tendo respaldo na realidade material ou espiritual, a não ser como um signo cultural e nada mais, além disso; e por mais, que se perceba que muitos demônios não passavam de deuses pagãos, que foram colocados nos infernos a fim de se terminar com o seu culto, colocando-os em uma esfera de marginalidade, ou ainda, degradando-os de deuses a demônios.
Isto é mentira, quem assim pensa está sendo animado pelo espírito do anticristo, o demônio existe sim, são várias as confirmações da existência dos demônios e que não é um produto da imaginação humana. Vejamos: Jesus disse-lhes: Vi Satanás cair do céu como um raio. (Lc 10, 18); Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos. (Ap 12, 9); Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos. (Mt 25, 41)
O demônio do ponto de vista espírita.
Como conseqüência direta da negação da doutrina dos anjos, o espiritismo nega também, necessariamente, a doutrina relativa ao demônio, uma vez que estes também são anjos. O que a tradição ocidental (inclusive o evangelhos) tem interpretado como demônios são espíritos impuros que, inclusive, podem assumir a forma dos demônios tradicionais, para confundir aqueles com quem entram em contato.
Eis um texto de Kardec.
Ele escreve... Segundo a doutrina da Igreja, os demônios foram criados bons, e tornaram-se maus pela desobediência: são os anjos decaídos; eles foram colocados por Deus no alto da escala, e desceram. Segundo o espiritismo, são espíritos imperfeitos, mas que irão melhorar; ainda estão na parte inferior da escala, e se elevarão.
Aqueles que, por seu descuido, sua negligência, sua obstinação e sua má vontade permanecem mais tempo nas classes inferiores, disso se ressentem, e o hábito de permanência no mal lhe torna mais difícil sair dele; mas chega um momento em que se cansam dessa existência penosa e dos sofrimentos que ela produz; é então que, comparando sua situação à dos bons espíritos, eles compreendem que seu interesse está no bem e procuram melhorar-se, mas o fazem por sua própria vontade e sem serem obrigados a isso. Eles estão submetidos à lei do progresso por sua disposição inata para progredir, porém, não progridem contra sua própria vontade. Deus lhes fornece incessantemente os meios, mas eles são livres para aproveitá-las ou não. Se o progresso fosse obrigatório, nenhum mérito teriam, e Deus quer que tenham o mérito das suas obras. Deus não coloca nenhum no primeiro lugar por privilégio, mas o primeiro lugar está aberto a todos, e eles o alcançam apenas por seus esforços.
Não é de se estranhar o conceito que a doutrina espírita tem não só com os anjos e demônios, mas também de um modo geral com a verdade que é a Palavra de Deus. Vejamos o conceito que ela (doutrina) tem com relação à bíblia. O espiritismo tem um profundo respeito pela bíblia; entretanto, não a tem na conta de um livro inspirado pelo próprio Deus, embora não negue a inspiração dos textos por outros espíritos que colaboram no projeto divino. Kardec não diz isso de um modo radical, mas deixa entrever diversas vezes o que pensa do livro sagrado. Racionalista como era, evita sustentar, como verdade absoluta, os mitos existentes naquele livro. Não é à toa que ele escreve dois livros basicamente sobre a bíblia: O evangelho segundo o espiritismo e A Gênese, nos quais se propõe fazer uma nova leitura dos textos ditos sagrados, o que implica em uma não-aceitação dos textos bíblicos literalmente.
Com relação a esta heresia, transcrevo o que está na bíblia, ou seja, Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal.
Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus. (II Pd 1, 20-21)
 Termino esta matéria com duas frases, uma do livro “o que não é o espiritismo” de José Carlos Leal, e a outra frase de minha autoria. Vejamos a do livro: Como se pode ver, estamos diante de uma alegoria, uma lenda ou uma ficção, que não resistiria a uma análise racional mais aguda. Agora a minha... Com tudo isso se conclui que: a doutrina espírita está levando muita gente para a morte eterna.
 

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