Autor: José Carlos Leal |
Uma das armas que satanás usa é fazer com que não acreditem que
ele (satanás) existe. Neste artigo eu vou publicar o porquê de já ter escrito
uma matéria com o seguinte titulo: A doutrina espirita é maligna. Além do
diabo, quero também mencionar aqui o que a doutrina espírita ensina sobre os anjos.
De acordo com a doutrina espírita, os
anjos são, pois, as almas dos homens chegados ao grau de perfeição que a
criatura comporta, fruindo, em sua plenitude, a prometida felicidade. Antes,
porém, de atingir o grau supremo, gozam de felicidade relativa ao seu
adiantamento, felicidade que consiste não na ociosidade, mas nas funções que a
Deus apraz confiar-lhe, e por cujo desempenho sentem-se ditosos, tendo ainda
nele um meio de progresso. (Do livro,
O céu e o Inferno de Allan Kardec.)
Não é isto que a Palavra de deus ensina com relação aos anjos.
Refutando... Não são todos os anjos
espíritos ao serviço de Deus, que lhes confia missões para o bem daqueles que
devem herdar a salvação? (Hb 1, 14), portanto os anjos não são almas de homens que já morreram e
chegaram ao grau de perfeição.
E continua o livro, é importante, entretanto ressaltar aqui que os
espíritos não estão endossando, com essas palavras, a existência de anjos
enquanto seres perfeitos desde sua origem. O que ensina a doutrina dos
espíritos sobre os anjos é que, por esse nome, os espíritas devem considerar os
espíritos que, através de grande esforço atingiram a perfeição e que funcionam
como mensageiros entre os dois planos, conduzindo a humanidade para a
perfeição.
Convém lembrar que quem nos conduz à perfeição é o Espírito Santo
que Jesus prometeu e enviou ao sentar a direita de Deus. E esta perfeição só
será possível quando alcançarmos a glória eterna junto de Deus, por enquanto, é
Ele (Espírito Santo) quem conduz a Igreja para a santificação definitiva como
nos ensina o Catecismo da Igreja Católica, ou seja, “terminada a obra que o Pai havia confiado ao Filho para realizar na
terra, foi enviado o Espírito Santo no dia de Pentecostes para santificar a
Igreja permanentemente”. (CIC nº 767)
Agora vejamos o que a doutrina espírita diz sobre os demônios.
Decidimos fazer um longo capítulo
sobre esta matéria, em razão de sua influência nefasta na alma de muitas
pessoas. O que desejamos é que o nosso leitor note e, para isso chamamos a sua
atenção, que o diabo é, de fato, um produto da imaginação humana, e da insanidade de alguns
demonólogos, não tendo respaldo na realidade material ou espiritual, a não ser
como um signo cultural e nada mais, além disso; e por
mais, que se perceba que muitos demônios não passavam de deuses pagãos, que
foram colocados nos infernos a fim de se terminar com o seu culto, colocando-os
em uma esfera de marginalidade, ou ainda, degradando-os de deuses a demônios.
Isto é mentira, quem assim pensa está sendo animado pelo espírito
do anticristo, o demônio existe sim, são várias as confirmações da existência
dos demônios e que não é um produto da imaginação humana. Vejamos: Jesus disse-lhes:
Vi Satanás cair do céu como um raio. (Lc 10, 18); Foi então
precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o
sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos.
(Ap 12, 9); Voltar-se-á
em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de mim, malditos!
Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos. (Mt
25, 41)
O demônio do
ponto de vista espírita.
Como conseqüência direta da negação
da doutrina dos anjos, o espiritismo nega também, necessariamente, a doutrina
relativa ao demônio, uma vez que estes também são anjos. O que a tradição
ocidental (inclusive o evangelhos) tem interpretado como demônios são espíritos
impuros que, inclusive, podem assumir a forma dos demônios tradicionais, para
confundir aqueles com quem entram em contato.
Eis um texto
de Kardec.
Ele escreve... Segundo a
doutrina da Igreja, os demônios foram criados bons, e tornaram-se maus pela
desobediência: são os anjos decaídos; eles foram colocados por Deus no alto da
escala, e desceram. Segundo o espiritismo, são espíritos imperfeitos, mas que
irão melhorar; ainda estão na parte inferior da escala, e se elevarão.
Aqueles que, por seu descuido, sua
negligência, sua obstinação e sua má vontade permanecem mais tempo nas classes
inferiores, disso se ressentem, e o hábito de permanência no mal lhe torna mais
difícil sair dele; mas chega um momento em que se cansam dessa existência
penosa e dos sofrimentos que ela produz; é então que, comparando sua situação à
dos bons espíritos, eles compreendem que seu interesse está no bem e procuram
melhorar-se, mas o fazem por sua própria vontade e sem serem obrigados a isso. Eles estão submetidos à lei do progresso
por sua disposição inata para progredir, porém, não progridem contra sua
própria vontade. Deus lhes fornece incessantemente os meios, mas eles são
livres para aproveitá-las ou não. Se o progresso fosse obrigatório, nenhum
mérito teriam, e Deus quer que tenham o mérito das suas obras. Deus não coloca nenhum
no primeiro lugar por privilégio, mas o primeiro lugar está aberto a todos, e
eles o alcançam apenas por seus esforços.
Não é de se estranhar o conceito que a doutrina espírita tem não
só com os anjos e demônios, mas também de um modo geral com a verdade que é a
Palavra de Deus. Vejamos o conceito que ela (doutrina) tem com relação à bíblia.
O espiritismo tem um profundo respeito pela bíblia;
entretanto, não a tem na conta de um
livro inspirado pelo próprio Deus, embora não negue a inspiração dos
textos por outros espíritos que colaboram no projeto divino. Kardec não diz
isso de um modo radical, mas deixa entrever diversas vezes o que pensa do livro
sagrado. Racionalista como era, evita sustentar, como verdade absoluta, os
mitos existentes naquele livro. Não é à toa que ele escreve dois livros
basicamente sobre a bíblia: O evangelho segundo o espiritismo e A Gênese, nos
quais se propõe fazer uma nova leitura dos textos ditos sagrados, o que implica
em uma não-aceitação dos textos bíblicos literalmente.
Com relação a esta heresia, transcrevo o que está na bíblia, ou
seja, Antes de
tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal.
Porque jamais uma profecia foi
proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito
Santo falaram da parte de Deus. (II Pd 1, 20-21)
Termino esta matéria com
duas frases, uma do livro “o que não é o espiritismo” de José Carlos Leal, e a
outra frase de minha autoria. Vejamos a do livro: Como se pode ver, estamos diante de
uma alegoria, uma lenda ou uma ficção, que não resistiria a uma análise
racional mais aguda. Agora a
minha... Com tudo isso se conclui que: a doutrina espírita está levando
muita gente para a morte eterna.

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