quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Noticias sobre aborto

1) Aborto de meninas aumenta de maneira alarmante

OTTAWA, 18 Jan. 12 (ACI/EWTN Noticias)

A revista da Associação Médica do Canadá advertiu em seu último número que nos últimos anos esse país se converteu em "um paraíso para os pais que desejam abortar" as meninas pela predileção de alguns grupos sociais e culturais por ter apenas filhos homens como é o caso dos chineses e os hindus.

Em seu editorial, a revista assinalou que os abortos seletivos, oficialmente proibidos, impulsionaram a preferência pelo filho varão nas sociedades patriarcais de alguns países do continente asiático.

Segundo os dados do artigo, difundido pela agência EFE, a taxa natural de nascimentos entre homens e mulheres é de 1,05, o quer dizer que por cada 100 meninas nascem 105 meninos.

Do mesmo modo, a taxa de nascimentos de homens no primeiro bebê nascido de casais de imigrantes asiáticos que residem no Canadá é só ligeiramente superior a essa cifra: 1,08.

Entretanto, a publicação adverte que a cifra é alarmante quando os primeiros filhos de uma família asiática são meninas.

Neste caso, a taxa do terceiro nascimento em imigrantes da China, Coréia e Vietnam que já têm duas filhas é de 1,39. Entre os imigrantes hindus a cifra sobe a 1,90, quer dizer, quase dois meninos por cada menina nascida.

Nos Estados Unidos também advertiram para esta tendência: "O problema na América do Norte está causado por imigrantes asiáticos, principalmente da Índia e China, onde o aborto de fetos femininos é elevado", informou a publicação.

Nesse sentido, considerou que os médicos não deveriam revelar o sexo do bebê até as 30 semanas de gravidez, como parte de um mecanismo de controle que evite o aborto das meninas.
 2) Médicos sem Fronteiras realizam abortos em países onde este é ilegal

MADRI, 17 Jan. 12 (ACI/EWTN Noticias)

A organização internacional Médicos sem Fronteiras (MSF) admitiu que realiza abortos em países onde esta prática é ilegal, além de contar com um "completo plano" de saúde sexual e reprodutiva.

Conforme informa o jornal espanhol La Gaceta, a MSF desenvolve estas práticas em "contextos humanitários" que incluem a assistência para "prevenir mortes, enfermidades e deficiências relacionadas com gravidezes não desejadas", tal qual afirma site oficial da entidade.

MSF afirma além que os abortos constituem uma área na qual procuram melhorar a "resposta médica para que sejam seguros".

O jornal espanhol revelou o conteúdo de um correio eletrônico no qual a MSF responde a uma usuária que mostra sua estranheza ao fato de que esta organização realize abortos.

O correio assinala que "as atividades em saúde reprodutiva do MSF têm como objetivo evitar os abortos mediante medidas preventivas e proteger a integridade e a saúde da mãe" e "nos casos em que esta prevenção não é possível, e sempre dentro dos supostos legais, forma-se as equipes médicas para a realização de abortos seguros segundo as recomendações da OMS".

Deste modo indicam que os abortos são feitos inclusive "em alguns países apesar de serem ilegais", justificando que nestes casos "MSF prioriza a vida da mãe", e acrescenta como argumento fundamental que "as considerações médicas têm que estar por cima das legais".    

"Ali onde são impostas restrições legais ao aborto, embora MSF acate a legislação nacional a respeito, a organização nunca discutirá o direito a praticar um aborto terapêutico se uma avaliação médica determinar que a vida e a saúde da mulher estão em perigo", afirmam.

A MSF tem além disso um protocolo interno para realizar os abortos aonde esta prática é um delito. Segundo denuncia a Fundação Vida, um relatório interno do Centro Operação Barcelona-Atenas (OCBA) do MSF detalha como devem realizar um aborto os médicos para evitar problemas com a justiça.

Entre as recomendações se alude à participação de "uma equipe estrangeira", "sem a assistência do pessoal nacional, se for possível", e se reitera a importância de escolher "um lugar confidencial" para praticar a intervenção.

La Gaceta denunciou também que a MSF facilitou material cirúrgico na Coréia do Norte sabendo que se empregaria para fazer abortos, admitindo que "o 50% dos pacientes hospitalizados por motivos ginecológicos são por abortos".

No ano 2007 o Presidente da Federação Internacional de Associações de Médicos Católicos, José María Simón, já tinha denunciado a existência deste protocolo no que se instrui sobre os procedimentos para o aborto.

Naquela oportunidade, o médico disse que a MSF "não só insiste a seus facultativos a delinqüir, mas também lhes dá idéias sobre o modo em que podem fazê-lo impunemente", já que, caso estas práticas sejam descobertas pelas autoridades do país, é mais fácil escapar da Justiça quando o aborto é praticado por pessoal estrangeiro.


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