[revcifra]
A
palavra “islamismo”, ou “Islã”, vem de Islam, que significa “submissão
[a Deus]“. A raiz (slm, em árabe) é a mesma que originou “muçulmano” (de
muslim, “aquele que se submete a Deus”) e salâm (“paz”). A doutrina
islâmica se baseia no livro sagrado Alcorão e nos atos, ditos e
ensinamentos de Muhammad 2, considerado o último mensageiro enviado por
Deus. Os muçulmanos acreditam nos profetas anteriores a ele, inclusive
Jesus Cristo. O islamismo não nega o judaísmo nem o cristianismo, mas se
considera a religião que completa as mensagens anteriores e sela o
período das profecias numa síntese final.
Os muçulmanos crêem num único Deus (Allah, termo usado também por
árabes cristãos), onipotente, que criou a natureza por meio de um ato de
misericórdia. Alá é o criador de tudo, juiz e soberano da humanidade
que se revelou a Maomé, o profeta no século VII d.C. O Corão ou Alcorão
condensa essa revelação. Consciente da debilidade moral da humanidade,
Deus enviou profetas à Terra. Adão foi o primeiro e recebeu o perdão
divino –o islamismo não aceita a doutrina do pecado original. Durante
esses séculos o islã teve expressões radicais, como os Xiitas e hoje o
Talebam que pregam a jihad, isto é, a guerra santa, ou a conversão do
mundo a Alá por qualquer meio. Desta forma não há fronteiras entre
religião, política e cultura.
Difundiu-se rapidamente do oriente para o ocidente ajudado pelo
decadência do Império Romano. Hoje encontramos em muitos países da
Europa sinais históricos da presença islâmica. É a religião
predominante no Oriente Médio e em vastas porções da África e da Ásia,
reúne hoje cerca de 1,3 bilhão de pessoas, de diferentes origens
étnicas, culturais e sociais. São árabes, iranianos, afegãos,
paquistaneses, turcos, chineses, indonésios (89% dos 204 milhões de
habitantes do maior país muçulmano), africanos, europeus e americanos.
Participam da Organização da Conferência Islâmica, que pretende
“assegurar o progresso e o bem-estar de todos os muçulmanos do mundo”,
56 Estados
A
presença dos muçulmanos se faz notar cada vez mais na Europa, onde são
por volta de 15 milhões, sobretudo na França (5 milhões). Nos Estados
Unidos, com seus 7 milhões de muçulmanos, o Pentágono permite aos
soldados jejuar no mês sagrado do Ramadã, libera os praticantes para
rezar as cinco orações diárias e põe à disposição alimentos em
concordância com os preceitos islâmicos.
No Brasil, muçulmanos organizaram o principal levante urbano contra a
escravidão na América –a Revolta dos Malês, em 1835. Atualmente, o país
possui cerca de 1,5 milhão de adeptos, muitos sem ascendência árabe.
Possui aproximadamente 1.283.424.000 fiéis, é a segunda religião mais
praticada no mundo. Além disso, é também um sistema que monitora a
política, a economia e a vida social.
O dia do julgamento
Outras crenças chave incluem o Dia do Julgamento, Céu
e Inferno, os Anjos, os Jins (uma espécie de seres invisíveis), a
existência de magia (a sua prática é estritamente proibida), o perigo do
mau olhado (também proibido), e a misericórdia, a sabedoria e a força
do todo-poderoso Deus. Céu, inferno e juízo final: Deus é soberano juiz,
manda os bons para os céus (jardim de delícias, onde há leitos, bebidas
que embriagam, carnes de pássaros, virgens adolescentes apaixonadas…) e
os maus para o inferno (onde existe vento que queima, escuridão e
fumaça).
Revelações do Corão
Os muçulmanos acreditam que o Corão foi revelado a
Maomé quando Alá (Deus) enviou um anjo para lhe ditar uma série de
revelações. Então, Maomé recitou isto aos seus companheiros, muitos dos
quais se diz terem memorizado e escrito no material que tinham à
disposição. De acordo com a tradição islâmica, Maomé era analfabeto, as
revelações a Maomé foram mais tarde reunidas pelos seus companheiros e
seguidores em forma de livro. Maomé é considerado o profeta final,
enviado para pregar a mesma mensagem que os profetas do Cristianismo
Jesus e do Judaísmo Moisés (e possivelmente o Zoroastrianismo) e outras
religiões antigas.
Os seis elementos da crença
Há várias crenças partilhadas por todos os muçulmanos:
-
Deus (em Árabe, Alá)
-
Anjos
-
Livros (enviados por Deus)
-
Mensageiros (enviados por Deus)
-
Dia do julgamento
-
Autoridade Religiosa
Não há uma autoridade oficial que decide se uma
pessoa é aceite ou excluída da comunidade de crentes. O Islã é aberto a
todos, independentemente de raça, idade, género, ou crenças prévias. É
suficiente acreditar na doutrina central do Islã. Isto é formalizado
pela recitação da chahada, o enunciado de crença do Islã, sem o qual uma
pessoa não pode ser considerada um muçulmano. Como ninguém pode abrir o
coração do próximo para ver o que há dentro, é suficiente acreditar e
dizer que você é muçulmano e comportar-se de modo apropriado a um
muçulmano para ser aceite na comunidade do Islã.
Os cinco deveres de cada muçulmano
Os cinco pilares do Islã são 5 deveres básicos de cada muçulmano:
-
a recitação e aceitação do credo (Chahada)
-
Reza diária (Salat ou Salah)
-
pagar dádivas rituais (Zakat ou Zakah)
-
observar o jejum no Ramadão (Saum ou Siyam)
-
fazer a peregrinação a Meca (Hajj ou Haj)
Pelo menos uma seita de muçulmanos acredita que a
Jihad, significando luta interior contra Satanás (jihad maior) ou luta
externa (jihad menor), é o “sexto pilar do Islã”. Outros grupos
consideram “A fidelidade ao Imam” o chamado sexto pilar do Islã.
O símbolo Lua e Estrela
Sobre o simbolo de uma lua com uma estrela ele não é islamico
originalmente, o islam não tem simbolo e é contra a simbologia de
objetos. Vou conta a origem deste simbolo :
Este simbolo é da bandeira da turquia e do antigo imperio turco
otomano.Os turcos eram uma tribo quase indigena no oriente-medio por
volta de 1400 e pouco, o lider deles era um homem chamado otman, otman
viu no islam uma forma de acabar com as desigualdades da tribo turca
pagã e desenvolve-los, então otman se converteu ao islam e converteu
toda a tribo ao islam ou grande parte dela. Em algumas décadas otman
conseguiu fazer da tribo turca um sucesso, ele foram conquistando
territórios e se desenvolvendo, até que os cristãos europeus de
constandinopla entraram em guerra contra os recem muçulmanos turcos(que
nesta época ja tinham deixado de ser tribo), o resultado foi uma “zebra”
porque os turcos muçulmanos derrotaram os cristãos europeus de
constandinopla e conquistaram a cidade , criando naquele momento o
imperio “turco otmano” a palavra otomano vem de otman o chefe da tribo
turca que os converteu ao islam. A cidade de constandinopla passou a ser
capital do imperio turco otomano, hoje esta cidade chama-se instambul e
é a capital da turquia.
Quando os muçulmanos turcos conquistaram contandinopla(instanbul) lá
eles encontram uma bandeira que tinha uma lua e uma estrela, era uma
bandeira católica, teoricamente representaria a lua e a estrela dita no
livro de apocalipse e a interpretação dos catolicos e que representava a
virgem maria.Como tradição islamica de quando conquistar algo pegar
alguma coisa que era do local e usar como demonstração de vitória, os
turcos pegaram esta banderia com a lua e a estrela e colocaram como
bandeira do imperio turco otomano.
Conforme o tempo foi passando o imperio turco otomano ficou muito
forte chegando a até dominar outros territórios islamicos e todo o atual
oriente-medio, foi nesta época que o simbolo da bandeira do imperio
começou a ser usado como uma representação do islam, porque o imperio
turco otomano era na época a grande potência islamica e a os unicos que
enfrentavam a europa renascentista.
O adepto ao islã deve observar 5 preceitos ou práticas, que
constituem os pilares que sustentam a religião e aproximam o fiel de
Deus:
- Profissão de fé através da fórmula: “Eu testemunho que não há outra divindade além de Alá e que Maomé é seu enviado”;
- O Salat: 5 vezes ao dia o fiel deve se posicionar em direção a Meca, a cidade sagrada, e através de invocações e prostrações rezar;
- Jejum diurno durante o mês de ramadã;
- O fiel sadio deve realizar ao menos uma vez na vida a peregrinação a Meca;
- Dar esmola segundo o Alcorão.
- No último século grandes líderes muçulmanos tiveram uma presença política atuante. Entre eles Anwar Al Sadat, no Egito e Khomeini no Irã.
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