[raradapaz]
02/01
.........
02/01
Entra na minha vida
Mexe com minha estrutura
Sara todas as feridas
Me ensina a ter Santidade
Quero amar somente a Ti,
Porque o Senhor é o meu bem maior,
Faz um Milagre em mim
Mexe com minha estrutura
Sara todas as feridas
Me ensina a ter Santidade
Quero amar somente a Ti,
Porque o Senhor é o meu bem maior,
Faz um Milagre em mim
.........
Olha que canção linda a do Zaqueu. Belíssima. Nossa, que canção
bonita! Tem uma palavra lá que estraga tudo, porque nega o sentido
cristão:
“Quero amar somente a Ti”. Cristão não pode fazer isso.
Ele tem que amar a Deus e aos irmãos. São João diz que é mentiroso
quem ama só a Deus. Mas está todo mundo cantando na Igreja, ninguém quer
mudar.
Está errado. Tem que dizer “dá-me amor intenso a Ti”etc. Eu fiz uma canção em que Jesus morre e acabou.
Muitos anos depois, um bispo me falou: “Tem que mudar essa canção”. Muito certo, muito bem.
E olha que eu sou professor de Comunicação. “Está certo, senhor bispo. Vamos orar”.
Fiz uma quinta estrofe para Um certo Galileu e agora tem seis dogmas a mais, cantados.
Vamos corrigir, qual é o problema? (Os novos versos, que agora
encerram a canção, são: “Vitorioso, ressuscitou Após três dias, à vida
Ele voltou Ressuscitado, não morre mais Está junto do Pai, pois Ele é o
Filho Eterno Mas Ele vive em cada lar E onde se encontrar um coração
fraterno Proclamamos que Jesus de Nazaré Glorioso e triunfante, Deus
conosco está Ele é o Cristo e a razão da nossa fé e um dia voltará”.)
Tem cantor aí que não admite corrigir a música dele, como se ele
soubesse tudo. Nós todos erramos. Na hora em que alguém me disser: “Tua
música tá errada”, me prove que eu vou lá e mudo amanhã. Não tenha
dúvida. Estou a serviço.
Eu acho que está havendo um pouco de empáfia, de orgulho: “Fiz uma
coisa na qual ninguém pode mexer”. Por que não pode? A Igreja pode! A
Igreja pode me mandar parar de cantar na hora em que ela quiser. Meus
superiores podem, a qualquer momento, dizer: “Pare de pregar”.
Um bispo pode me dizer: “Na minha diocese, você não entra”. A Igreja
tem autoridade e eu estou a serviço dela, então tudo bem. Um diretor de
televisão pode me dizer: “Na minha televisão, você não fala”. Se a
televisão é dele, lógico.
O cavalo é dele, mas os arreios e a espora são meus. Eu vou para
outro lugar, se for o caso. E se não tiver lugar nenhum para mim, para
pregar a Palavra de Deus, lá fora, na mídia (eu estou há quarenta e
poucos anos), ô, gente, eu tenho recurso!
Dá para pregar numa favela, dá para ser padre numa igrejinha
pequenininha, dá para ir a um hospital cuidar de enfermos, tem muito
lugar onde um padre pode atuar como padre. Não precisa ser na mídia. Se a
mídia não me quiser, tem quem me queira.
A mídia é um instrumento, e esse instrumento não é fundamental na
minha vida. Não fui eu que escolhi televisão, não fui eu que escolhi o
rádio, não fui eu que escolhi gravar. Me procuraram e pediram, como
vocês me chamaram aqui. Então, eu vou.
Na hora em que não me chamarem mais, ih, eu tenho tanta coisa para
fazer! Tenho livros para ler, para estudar. Graças a Deus, eu sou um
homem de muitos recursos e descobri que não é sob holofotes que você é
mais padre. Você é mais padre quando está diante de quem precisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário