Salesianos e Filhas de Maria Auxiliadora |
Suposto conflito entre as duas comunidades é falso
Eugenio Fizzotti
ROMA, quinta-feira, 12 de janeiro de 2012 (ZENIT.org) - Suscitou perplexidade e tristeza um artigo publicado num jornal italiano que, com tom polêmico e injustificado, apresentava uma situação de alegado conflito entre a comunidade dos padres salesianos e a comunidade das Filhas de Maria Auxiliadora, que há muitos anos trabalham em Cremisan, perto de Belém, na Terra Santa.
O motivo do suposto conflito seria a diferença de postura quanto ao muro a ser construído ao longo dos territórios da Cisjordânia para separar os palestinos dos israelenses. O artigo atribui à Irmã Adriana Grasso, superiora da comunidade das freiras, a afirmação de que os salesianos não fazem objeções ao muro pela simples razão de que, ao produzirem azeite e vinho de alta qualidade, que vendem na sua maior parte para os israelenses, a nova situação facilitaria o seu projeto de aumentar a clientela em Jerusalém e em Tel Aviv.
Uma atmosfera de serenidade animou nesta semana um encontro entre a comunidade dos Salesianos e a das Filhas de Maria Auxiliadora, com o objetivo de esclarecer a situação descrita com tons agressivos e de testemunhar que existe desde sempre uma concordância entre as duas obras educativas e formativas, que promovem o Evangelho numa área afetada por tensões internacionais políticas e econômicas.
O Pe. Giovanni Laconi, diretor salesiano em Cremisan, e a Irmã Adriana Grasso, diretora da obra das Irmãs Salesianas Filhas de Maria Auxiliadora, decidiram comunicar, com a assinatura de ambos, que "em referência a artigos de um jornal impresso e de vários jornais on-line, as Irmãs Salesianas e os Religiosos Salesianos de Cremisan afirmam claramente que não existe conflito algum entre eles e que não há posições diferentes em relação à construção do muro".
As duas comunidades religiosas são autônomas na organização do seu trabalho para ajudar a população local, "mas sempre viveram e vivem em boas relações e respeito mútuo. Todos sempre se expressaram como contrários à construção do muro e manifestaram, da forma considerada mais adequada, a sua solidariedade às famílias palestinas em Beit Jala, que, por causa da construção do muro, sofrem injustiça e são privadas de suas terras".
As irmãs salesianas administram em Cremisan uma creche, uma escola primária e um centro juvenil para a formação integral das crianças e dos jovens que os frequentam, acolhendo a todos sem distinção e dando particular atenção para os mais necessitados.
Os religiosos salesianos, que estão presentes em Cremisan desde 1891, inicialmente lançaram um Centro de Estudos Teológicos, projetado para formar jovens procedentes de mais de 20 países. Em 2004, o Centro de Estudos foi transferido para Jerusalém, onde constitui a seção inglesa da Faculdade de Teologia da Universidade Pontifícia Salesiana de Roma e acolhe 37 estudantes salesianos.
Depois dessa transferência, está sendo planejanda a renovação dos edifícios de Cremisan para abrir neles um Centro Internacional de Educação Continuada, a serviço de jovens e adultos de toda a família salesiana, que está presente em 132 países, e a serviço também de instituições locais interessadas.
Continua ainda no território de Cremisan a produção de vinho e azeite, que, de acordo com a afirmação do diretor, Pe. Laconi, "está sempre na vanguarda em tecnologia e qualidade, foi recentemente reconhecida como de nível internacional, emprega vinte famílias da região e contribui para o apoio às atividades educativas e de formação dos salesianos na Terra Santa".
ROMA, quinta-feira, 12 de janeiro de 2012 (ZENIT.org) - Suscitou perplexidade e tristeza um artigo publicado num jornal italiano que, com tom polêmico e injustificado, apresentava uma situação de alegado conflito entre a comunidade dos padres salesianos e a comunidade das Filhas de Maria Auxiliadora, que há muitos anos trabalham em Cremisan, perto de Belém, na Terra Santa.
O motivo do suposto conflito seria a diferença de postura quanto ao muro a ser construído ao longo dos territórios da Cisjordânia para separar os palestinos dos israelenses. O artigo atribui à Irmã Adriana Grasso, superiora da comunidade das freiras, a afirmação de que os salesianos não fazem objeções ao muro pela simples razão de que, ao produzirem azeite e vinho de alta qualidade, que vendem na sua maior parte para os israelenses, a nova situação facilitaria o seu projeto de aumentar a clientela em Jerusalém e em Tel Aviv.
Uma atmosfera de serenidade animou nesta semana um encontro entre a comunidade dos Salesianos e a das Filhas de Maria Auxiliadora, com o objetivo de esclarecer a situação descrita com tons agressivos e de testemunhar que existe desde sempre uma concordância entre as duas obras educativas e formativas, que promovem o Evangelho numa área afetada por tensões internacionais políticas e econômicas.
O Pe. Giovanni Laconi, diretor salesiano em Cremisan, e a Irmã Adriana Grasso, diretora da obra das Irmãs Salesianas Filhas de Maria Auxiliadora, decidiram comunicar, com a assinatura de ambos, que "em referência a artigos de um jornal impresso e de vários jornais on-line, as Irmãs Salesianas e os Religiosos Salesianos de Cremisan afirmam claramente que não existe conflito algum entre eles e que não há posições diferentes em relação à construção do muro".
As duas comunidades religiosas são autônomas na organização do seu trabalho para ajudar a população local, "mas sempre viveram e vivem em boas relações e respeito mútuo. Todos sempre se expressaram como contrários à construção do muro e manifestaram, da forma considerada mais adequada, a sua solidariedade às famílias palestinas em Beit Jala, que, por causa da construção do muro, sofrem injustiça e são privadas de suas terras".
As irmãs salesianas administram em Cremisan uma creche, uma escola primária e um centro juvenil para a formação integral das crianças e dos jovens que os frequentam, acolhendo a todos sem distinção e dando particular atenção para os mais necessitados.
Os religiosos salesianos, que estão presentes em Cremisan desde 1891, inicialmente lançaram um Centro de Estudos Teológicos, projetado para formar jovens procedentes de mais de 20 países. Em 2004, o Centro de Estudos foi transferido para Jerusalém, onde constitui a seção inglesa da Faculdade de Teologia da Universidade Pontifícia Salesiana de Roma e acolhe 37 estudantes salesianos.
Depois dessa transferência, está sendo planejanda a renovação dos edifícios de Cremisan para abrir neles um Centro Internacional de Educação Continuada, a serviço de jovens e adultos de toda a família salesiana, que está presente em 132 países, e a serviço também de instituições locais interessadas.
Continua ainda no território de Cremisan a produção de vinho e azeite, que, de acordo com a afirmação do diretor, Pe. Laconi, "está sempre na vanguarda em tecnologia e qualidade, foi recentemente reconhecida como de nível internacional, emprega vinte famílias da região e contribui para o apoio às atividades educativas e de formação dos salesianos na Terra Santa".
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