do blog fratresinunum
Em plena comunhão com o colégio
episcopal universal, a CNBB poderia tê-lo convidado para sua campanha
pacificista no período do plebiscito sobre o desarmamento...
Savona, Itália – Dom Calcagno com a
paixão pelas armas: um verdadeiro arsenal em casa. Uma coleção de treze
peças de fuzis e pistolas, antigos e novos, que usa no polígono.
Por Marco Preve – La Repubblica | Tradução: Fratres in Unum.com
Acontece que, na realidade, Dom Calcagno,
68, olhos calmos e físico de pároco de interior, é proprietário de um
verdadeiro e próprio arsenal que conta com treze fuzis e pistolas. E não
se trata “espingardas” herdadas de um parente de sua terra natal — de
Parodi Ligure, na província de Alessandria – mas muitas peças de um
verdadeiro expert.
Quem revelou a alma guerreira do cardeal foi o jornalista Mario Molinari, no site Savonanews,
onde também foram publicadas cópia da denúncia de propriedade e de
aquisição registrada no departamento de polícia de Savona, onde Calcagno
foi bispo de 2002 a 2007, antes de ser chamado para servir como
secretário da APSA.
Para os seus colaboradores mais próximos,
o Cardeal teria manifestado surpresa pelo interesse em uma matéria a
respeito de sua vida privada. Como aparece também na matéria, o bispo
está inscrito na galeria de tiro ao alvo nacional, com carteirinha
emitida em 2003, e é também um caçador.
Em seu apartamento no Vaticano, ele vive com um cão de caça de raça.
O que é certo é que a coleção do Cardeal espanta pelas características de algumas peças. Por exemplo, um revolver digno do inspetor Callaghan
como a magnum Smith & Wesson calibre 357, coisa de pistoleiros. Ou o
rifle de precisão para caça grossa Remington 7400 calibre 30,06. Ou
ainda uma letal carabina de repetição (pump-action) feita na Turquia
como a Hatsan, modelo Escort.
A matéria publicada por Savonanews
volta a 2006 quando, além das armas que já possuía, entre as quais um
fuzil de caça que pertenceu a seu pai, Dom Calcagno declarou ter
comprado seis peças “para uso esportivo ou coleção da fábrica de armas
Tessitore di Savona”.
Uma outra espingarda de “dois canos
sobrepostos marca Gitti calibre 20″ foi comprada da fábrica Pera.
Enquanto um revólver alemão Arminius calibre 38, explica ele, foi
comprado de uma paroquiana que se tornara viúva.
Em
outro documento, o então bispo de Savona declara ter vendido também
dois fuzis de sua coleção. Um deles, um rifle marca Schmidt Rubin de
nacionalidade suíca calibre 7,5, diz ter vendido a outro religioso
apaixonado por armas, Padre Giulio G., nascido em Bergeggi.
Por fim, Dom Calcagno tranquiliza os
agentes da delegacia enfatizando que “as armas são mantidas em casa, em
um armário trancado”.
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