do blog fratresinunum
Tenho
acompanhado com vivo interesse e com minhas pobres orações as notícias
relativas aos contatos mantidos pelo superior geral da Fraternidade
Sacerdotal São Pio X com as autoridades romanas bem como as suas
repercussões através da internet e da imprensa em geral.
Para o bem da Igreja e da referida Fraternidade, desejaria externar minha preocupação em torno do assunto e emitir um juízo.
Em primeiro lugar, o que me chama atenção
é o clima de desconfiança dos lefebvristas (na verdade, católicos
romanos sem nenhum rótulo) em relação ao seu próprio prelado, D. Bernard
Fellay. Começam a minar-lhe a autoridade levantando suspeitas e juízos
temerários através de vários sites e blogs, só pelo fato de ele dialogar
com a cúria romana. É um absurdo. Isso talvez se deva à situação
canônica anômala da Fraternidade. Acostumados a julgar e criticar
livremente o Papa, agora se põem a censurar publicamente o próprio
superior.
Tal comportamento constitui um pecado
contra o quarto mandamento e é uma impiedade. Além do mais, causa um
grande prejuízo ao bem comum da Igreja.
Em segundo lugar, o que me causa espécie é
a facilidade e precipitação com que formulam suas sentenças de mérito
da questão, com a pretensão de decidir o que é o melhor para a Igreja no
momento.
Em terceiro lugar, desejaria recordar um
princípio de ética social: a autoridade é um ente moral e, para o seu
exercício em prol do bem comum, necessita da colaboração e compreensão
dos súditos. Sem essa colaboração, a autoridade só se mantém mediante o
emprego da força e até mesmo, às vezes, da violência, ou se extingue
dando lugar à anarquia.
De modo que, se os lefebvristas não
quiserem o caos em seu próprio ambiente, mas, ao contrário, quiserem
efetivamente o bem da Igreja, corrijam seu comportamento escandaloso e
sustentem a autoridade.
Finalmente, deixo o meu conselho. Rezem
por D. Fellay e pelo Papa. Confiem em seu prelado, como a pessoa posta
pela Providência Divina para o governo da Fraternidade com todas graças
de estado. E, seja qual for a decisão tomada por D. Fellay, submetam-se.
Se houver um acordo, rendam graças a Deus e redobrem o seu voto de
trabalhar para a glória de Deus, exaltação da santa Igreja e salvação
das almas. Recordem-se então, com gratidão, do que disse D. Lefebvre
logo após as consagrações episcopais de Ecône: “Dentro de alguns anos
Roma nos procurará, e tudo voltará ao normal.” Se não houver acordo,
carreguem a cruz com a consciência de viver tempos anormais na vida da
Igreja e nunca se alegrem de viver à margem da estrutura jurídica da
Igreja.
Um padre diocesano
xxx
jbpsverdade: A Igreja Católica Apostólica Romana é a fundada por Jesus Cristo... E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as
portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. (Mt 16, 18-19)
Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. (Mt 16, 18-19)
O que acontecer fora da doutrina será cobrado a quem foi dada a autoridade para apascentar as ovelhas... Vigiai, pois, porque não sabeis a hora em que virá o Senhor.
Sabei que se o pai de família soubesse em que hora da noite viria o ladrão, vigiaria e não deixaria arrombar a sua casa.
Por isso, estai também vós preparados porque o Filho do Homem virá numa hora em que menos pensardes.
Quem é, pois, o servo fiel e prudente que o Senhor constituiu sobre os de sua família, para dar-lhes o alimento no momento oportuno?
Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, na sua volta, encontrar procedendo assim!
Em verdade vos digo: ele o estabelecerá sobre todos os seus bens.
Mas, se é um mau servo que imagina consigo:
- Meu senhor tarda a vir, e se põe a bater em seus companheiros e a comer e a beber com os ébrios, o senhor desse servo virá no dia em que ele não o espera e na hora em que ele não sabe, e o despedirá e o mandará ao destino dos hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes. (Mt 24, 42-51)
Sabei que se o pai de família soubesse em que hora da noite viria o ladrão, vigiaria e não deixaria arrombar a sua casa.
Por isso, estai também vós preparados porque o Filho do Homem virá numa hora em que menos pensardes.
Quem é, pois, o servo fiel e prudente que o Senhor constituiu sobre os de sua família, para dar-lhes o alimento no momento oportuno?
Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, na sua volta, encontrar procedendo assim!
Em verdade vos digo: ele o estabelecerá sobre todos os seus bens.
Mas, se é um mau servo que imagina consigo:
- Meu senhor tarda a vir, e se põe a bater em seus companheiros e a comer e a beber com os ébrios, o senhor desse servo virá no dia em que ele não o espera e na hora em que ele não sabe, e o despedirá e o mandará ao destino dos hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes. (Mt 24, 42-51)
O que não se pode é favorecer a desunião na Igreja, o que não podemos é dividir o Corpo de Cristo. Lembremos o que aconteceu com Lutero, era sacerdote e no entanto dividiu a Igreja, ou melhor, como diz o evangelista São João... Eles saíram dentre nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos,
ficariam certamente conosco. Mas isto se dá para que se conheça que nem todos
são dos nossos. (I Jo 2, 19)
Sejamos fiéis a Jesus e não deixemos nos levar pelo espírito de divisão. Amemo-nos e oremos uns pelos outros, pela Igreja, pelo papa, pelos sacerdotes e com certeza o Espírito Santo nos iluminará e nos fortalecerá para permanecermos firmes na fé.
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