WASHINGTON DC, 16 Mai. 12 (ACI)
No marco das celebrações pelo Dia Internacional da Família que é celebrado hoje (ontem), a Anistia Internacional (AI) expressou seu apoio ao mal chamado "matrimônio" homossexual ao insistir aos Estados a promovê-lo como se fosse um "direito humano".
Segundo
a AI, este "direito" está garantido pelo artigo 16 da Declaração
Universal dos Direitos Humanos e pelo artigo 23 do Pacto Internacional
dos Direitos Civis e Políticos. Disse que os Estados que o negam estão
discriminando aos casais do mesmo sexo.
Entretanto, isto foi
criticado por fontes pró-família, que assinalaram que ambos os
documentos não fazem alusão ao matrimônio como um "direito" das pessoas
homossexuais.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos indica
que "Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de
raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e
fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento,
sua duração e sua dissolução".
Por sua parte, o Pacto
Internacional dos Direitos Civis e Políticos "reconhece o direito do
homem e da mulher a contrair matrimônio e a fundar uma família se
tiverem idade para isso".
As fontes indicaram que esta posição da
AI não surpreende, pois coincide com a recente defesa do "matrimônio"
gay por parte do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Recordaram também que em 2007 esta organização considerou o aborto um direito humano e atacou à Igreja por opor-se a esta prática.
Em
junho desse ano o então Presidente do Pontifício Conselho Justiça e
Paz, Cardeal Renato Martino, qualificou a promoção do aborto como "uma
traição a sua missão" do AI, pois o que seu fundador desejava era
"resguardar os direitos inalienáveis de todos os seres humanos".
"Fazer
com que se perda a sensibilidade frente à cultura do mal do aborto é
parte e parcela do que quer o lobby abortista. É difícil acreditar que a
Anistia tenha cedido às pressões deste lobby". Se a AI persistir, os
"indivíduos e as organizações católicas devem retirar-lhe seu apoio",
expressou o Cardeal.
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