juliosevero
19 de maio de 2012
Matthew Cullinan Hoffman
18 de maio de 2012 (LifeSiteNews.com) — A prefeitura de Moscou recusou dar uma licença para a parada do orgulho gay pelo sétimo ano consecutivo, desafiando uma decisão do Tribunal Europeu de Direitos Humanos contra a cidade em 2010 que resultou em dezenas de milhares de dólares em multas.
Prometendo que “recorreria no tribunal
na segunda-feira”, o ativista homossexual Nikolai Alexeyev acrescentou que “realizaremos
a parada de qualquer jeito”.
Em anos anteriores ativistas gays buscaram
desafiar a proibição às suas paradas, mas a polícia rapidamente os prendeu ou
dispersou.
O site homossexualista Rússia Gay informa que a prefeitura de
Moscou respondeu à petição deste ano declarando que tal parada provocaria “uma
reação negativa na sociedade”.
“Na opinião dos cidadãos, atividades
associadas ao debate de relações sexuais, abertas em áreas públicas, é uma
provocação, causando danos morais às crianças e adolescentes”, declarou a
prefeitura, acrescentando que tais paradas “insultam o senso religioso e moral”
dos cidadãos e mostram “condições abjetas e desumanizadoras”.
O local proposto para a parada, comentou
a prefeitura, está “no centro histórico de Moscou, que é um lugar favorito para
crianças e famílias de moscovitas e visitantes. Nesse aspecto, a realização de
eventos públicos pode provocar ações ilegais contra os indivíduos que não
compartilham suas opiniões”. A prefeitura avisou que se a parada gay for em
frente conforme está planejado, os participantes “poderão ser levados a juízo do
jeito prescrito”.
Os organizadores da parada prometeram excluir
palavras obscenas e nudez, mas não conseguiram convencer as autoridades a
permitir o evento. As paradas de orgulho gay no mundo inteiro são muitas vezes
cenários de nudez, gestos e sinais obscenos, zombaria aos símbolos religiosos e
atos simulados e até mesmo reais de sodomia, à vista de todo o público.
Tanto o atual prefeito de Moscou, Sergei
Sobyanin, quanto seu antecessor, Yury Luzhkov, são conhecidos por sua firme
oposição às paradas gays desde que os ativistas gays propuseram pela primeira
vez tais paradas há sete anos, e Luzhkov de modo particular chamou-as de “satânicas”.
Uma oposição semelhante foi expressa
pelos líderes de todos os grandes grupos religiosos da Rússia, inclusive do patriarca
ortodoxo russo Alexis II, o rabino-mor da Rússia Berl Lazar e o mufti Talgat
Tajuddin, cabeça da Junta Muçulmana Espiritual Central.
Oposição à propaganda homossexual na Rússia
é uma posição que a vasta maioria dos cidadãos tem, de acordo com pesquisas de
opinião pública.
Uma pesquisa de opinião pública deste
ano conduzida pela agência estatal de pesquisa de opinião pública VTsIOM
mostrou que 86 por cento dos 1.600 entrevistados na Rússia inteira disseram que
apoiam leis proibindo a promoção das relações homossexuais. Uma pesquisa de opinião
pública de 2010 revelou que 74 por cento dos russos disseram que os
homossexuais são “moralmente depravados ou aleijados” e acreditam que a
homossexualidade é “uma perversão mental amoral”.
Traduzido por Julio Severo do artigo de
LifeSiteNews: Despite
threat of fine from eurocrats, Moscow government again prohibits ‘gay pride’
parade
Fonte: www..com
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