juliosevero - Autoridades
americanas desconversam e entregam chinês à cova dos leões do comunismo chinês
Chen Guangcheng, um ativista
pró-vida da China, cometeu o erro fatal de pedir ajuda da Embaixada dos Estados
Unidos na China.
Todos esperavam que ele pedisse
asilo, mas o desenrolar do caso, sob a atenção da mídia internacional, teve um
final pesado. Chen, que é cego desde a infância e está com problemas de saúde
devido a anos de prisão e torturas, teve a promessa de autoridades americanas
de que ele poderia ficar na China e receber tratamento médico, com a presença
constante de um acompanhante americano.
Pelo que foi noticiado na imprensa
e informado pela Embaixada dos EUA, Chen é que “queria” permanecer na China.
Tal “decisão” livrou Hillary Clinton de complicações diplomáticas e comerciais em
sua visita à China. Afinal, os EUA têm imensos interesses comerciais na China,
e Chen estava sendo uma pedra nos sapatos chineses e americanos.
Com a “decisão” de Chen de não
pedir asilo, Hillary ficou satisfeita, dizendo que a saída dele da embaixada
ocorreu de um modo que refletiu as “escolhas” dele e os “valores” dos EUA. “Ufa”,
pensaram os americanos, “conseguimos jogar a batata quente de volta para os
chineses!”
Contudo, depois da saída de Chen e
sua transferência para um hospital de Pequim, nenhuma autoridade americana
permaneceu com ele. O compromisso americano, feito para uma alma desesperada,
foi jogado por terra.
“Pressionaram-me a sair, prometeram
que teria gente comigo no hospital, mas, quando entrei em meu quarto, me dei
conta que todos haviam ido embora”, desabafou Chen, conforme reportagem
do Estadão.
Ao ser contatado no hospital pela
mídia internacional, ele confessou o que é óbvio: ele não pôde pedir asilo ao
governo dos EUA, pois sua família estava sob direta ameaça de morte. Ele estava
sob pressão. Se ele ousasse decidir partir para os EUA, autoridades chinesas,
conforme declaração de Chen, matariam a esposa e filhos dele.
Os americanos da embaixada pouco se
importaram e prontamente tiraram o corpo fora, declarando que desconhecem
qualquer ameaça ou pressão sobre Chen. Provavelmente, de acordo com o
pensamento deles, todo o sacrifício que foi feito para que Chen chegasse à
embaixada foi apenas um gesto nobre de dizer um “oi” para os americanos. Nada
mais. Depois de seis dias abrigado na embaixada e dizendo “oi”, finalmente o
chinês, para alívio do governo chinês e americano, “escolheu” sair e ficar em
sua terra.
A
“escolha” de Chen muito agradou ao governo dos EUA,
pois o ativista chinês não é o tipo de homem que as autoridades americanas
teriam prazer em ajudar. Barack Obama e Hillary Clinton são descaradamente a
favor do aborto. Em contraste, Chen é pró-vida.
Qualquer indivíduo, por mais
importante que seja, que é cruel o suficiente para defender o assassinato de
inocentes bebês em gestação é capaz de cometer qualquer outro pecado, inclusive
enganar e mentir para um oprimido e pobre chinês cego que enxerga mais sobre o
verdadeiro valor da vida do que a maior parte do governo da China e dos EUA.
O governo comunista da China sempre
mentiu para o povo chinês e para Chen. E agora Chen tem a experiência
desagradável de sofrer conduta não muito diferente e até abandono por parte de
um governo que se diz defensor dos direitos humanos, um governo que ele supunha
fosse radicalmente diferente do governo chinês.
Mas e se o governo americano não
fosse essa decepção e se Chen recebesse asilo nos EUA, o que aconteceria? Ele
prosseguiria seu trabalho já conhecido de denunciar o crime do aborto? Nesse
caso, o alvo das denúncias seriam as próprias autoridades americanas. Isso sem
dúvida alguma seria um grande problema!
O tipo de trabalho de direitos
humanos desenvolvido por Chen não tem a simpatia do governo americano.
Por 39 anos, a lei do aborto impera
no que era até recentemente a maior nação evangélica do mundo. Se é horrível
uma nação comunista como a China sustentar o aborto com unhas e dentes, o que
dizer então de uma nação evangélica?
Bebê legalmente morto em clínica de aborto nos EUA |
A presença de Chen na Embaixada dos
EUA em Pequim era pois um incomodo. A presença dele nos EUA, engrossando as
fileiras dos ativistas pró-vida, seria um incomodo muito maior.
Se Chen fosse um ativista
homossexual, a presença dele na embaixada seria um prazer. Obama e Clinton
dariam todo apoio. Aliás, desde dezembro de 2011, as
embaixadas e órgãos americanos no exterior têm ordens do governo dos EUA de dar
tratamento preferencial para ativistas gays.
Para o governo dos EUA, atender de
bandeja a todos os mimos homossexuais é vastamente mais importante do que
impedir bebês em gestação de serem assassinados!
Desorientado e desesperado, Chen não
sabe o que fazer, a não ser fazer um apelo público em direção ao próprio país
que não foi sincero e justo com ele: “Gostaria de pedir ao presidente Obama,
lhe suplico, para que faça tudo o que possa para que nossa família possa ir
embora”.
Talvez, por pressão dos inúmeros
americanos pró-vida, Obama consiga agir contra sua própria consciência
pró-aborto e dar uma chance a um indefeso chinês cercado por opressores a
serviço do Estado. Talvez.
Ativista pró-vida americano é preso e
surrado pela polícia pelo “crime” de orar na frente de uma clínica de aborto
|
Polícia americana prende jovem que estava
orando na frente de uma clínica de aborto. Nos EUA, o aborto é legalmente
sagrado.
|
“Não
ponham a sua confiança em pessoas importantes, nem confiem em seres humanos,
pois eles são mortais e não podem ajudar ninguém. Quando eles morrem, voltam
para o pó da terra, e naquele dia todos os seus planos se acabam. Feliz aquele
que recebe ajuda do Deus de Jacó, aquele que põe a sua esperança no Eterno, o
seu Deus, o Criador do céu, da terra e do mar e de tudo o que neles existe! O
Eterno sempre cumpre as suas promessas; ele julga a favor dos que são
explorados e dá comida aos que têm fome. O Deus Eterno põe em liberdade os que
estão presos e faz com que os cegos vejam. O Eterno levanta os que caem e ama
aqueles que lhe obedecem.” (Salmos 146:3-8 BLH)
Nenhum comentário:
Postar um comentário