VATICANO, 02 Mai. 12 (ACI/EWTN Noticias)
O Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza, recordou aos sacerdotes o seu chamado à santidade e os exortou a trabalhar pela nova evangelização para evitar que as nações cristãs caiam em um novo tipo de ateísmo.
"As nações cristãs já não sentem a tentação de ceder a um ateísmo genérico (como no passado), mas correm o risco de serem vítimas desse ateísmo particular que vem do fato de terem esquecido a beleza e o calor da Revelação Trinitária", advertiu o Cardeal na carta publicada por ocasião da Jornada Mundial de Oração para a Santificação do Clero.
O Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza, recordou aos sacerdotes o seu chamado à santidade e os exortou a trabalhar pela nova evangelização para evitar que as nações cristãs caiam em um novo tipo de ateísmo.
"As nações cristãs já não sentem a tentação de ceder a um ateísmo genérico (como no passado), mas correm o risco de serem vítimas desse ateísmo particular que vem do fato de terem esquecido a beleza e o calor da Revelação Trinitária", advertiu o Cardeal na carta publicada por ocasião da Jornada Mundial de Oração para a Santificação do Clero.
O
Cardeal disse que neste contexto, são os sacerdotes os que "devem
dirigir tudo para a Comunhão Trinitária: só a partir desta e entrando
nela, os fiéis podem descobrir verdadeiramente o rosto do Filho de Deus e
sua contemporaneidade, e podem verdadeiramente chegar ao coração de
todo homem e à pátria à qual todos estão chamados".
Dom Piacenza
indicou que só assim será possível "oferecer de novo aos homens de hoje a
dignidade do ser pessoa, o sentido das relações humanas e da vida social, e a finalidade de toda a criação".
A
autoridade vaticana recordou que com a sua ordenação, o sacerdote
aceitou não só o convite a santificar-se, mas também a converter-se em
ministro da santificação. "Não podemos nos santificar sem trabalhar para
a santidade de nossos irmãos, e não podemos trabalhar pela santidade de
nossos irmãos sem que antes tenhamos trabalhado e trabalhemos pela
nossa santidade", assinalou.
Entretanto, lamentou os "escândalos graves" que criaram também as suspeitas sobre sacerdotes honestos e coerentes.
"Como
ministros da misericórdia de Deus, sabemos, portanto, que a busca da
santidade sempre se pode retomar, a partir do arrependimento e do
perdão. Mas ao mesmo tempo sentimos a necessidade de pedi-lo, cada
sacerdote, em nome de todos os sacerdotes e para todos os sacerdotes",
expressou.
Nesse contexto, o Cardeal Piacenza destacou a importância do Ano da Fé convocado pela Papa Bento XVI
e afirmou que "não será realmente possível nenhuma nova evangelização
se os cristãos não somos capazes de surpreender e comover novamente o
mundo com o anúncio da Natureza do Amor de Nosso Deus, nas Três Pessoas
Divinas que a expressam e que nos fazem partícipes de sua mesma vida".
"O
mundo de hoje, com suas lacerações cada vez mais dolorosas e
preocupantes, necessita o Deus-Trindade, e anunciá-lo é a tarefa da
Igreja. A Igreja, para poder desempenhar esta tarefa, deve permanecer
indissoluvelmente abraçada a Cristo e não deixar nunca separar-se dele:
necessita Santos que vivam ‘no coração de Jesus’ e sejam testemunhas
felizes do Amor Trinitário de Deus. E os Sacerdotes, para servir à
Igreja e ao mundo, precisam ser Santos!", expressou.
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