30 questões provocadoras sobre o celibato
Por Thácio Siqueira
A obra procura responder a várias perguntas que hoje em dia são comuns até mesmo entre católicos, como “Porque os padres não se casam? Como o celibato está assim tão presente no coração da Igreja, se Jesus não o havia pedido nem mesmo aos apóstolos? Não pode esta obrigação causar desvio da sexualidade, da vida afetiva e, até mesmo, casos de pedofilia?”.
O prefácio, escrito pelo Cardeal Mauro Piacenza, Prefeito da Congregação para o Clero, afirma que “o celibato eclesiástico, apostolica vivendi forma, é enumerado exatamente entre os bens maiores e mais fortemente portadores de verdade, um dos dons maiores que o Senhor deixou e que continuamente confirma à sua Igreja”.
Dom Mauro diz também que a reforma sem dúvida é necessária, mas, deve ser feita “em sentido autenticamente católico. Uma reforma autêntica “não deve olhar unicamente os aspectos psicoafetivos da vida do sacerdote, mas requer ter coragem de partir das raízes: uma correta cristologia, uma sã eclesiologia, uma forte espiritualidade, sobretudo, uma correta teologia sacramental e um profundo senso do sagrado, capazes de plasmar toda a vida sacerdotal, em torno daquele imprescindível centro que é a Celebração Eucarística”.
Não é o momento histórico de crise e dificuldade, momento de escândalo, que faz com que a Igreja abaixe o seu “nível moral e espiritual, ao contrário, o manteve alto e até exaltado, sobretudo no delicadíssimo dever de escolher, educar e instituir os próprios ministros”, continua o cardeal, concluindo o seu prefácio com as seguintes palavras:
“Só posso desejar que este livro encontre a mais ampla difusão, contribuindo para tornar o celibato sacerdotal sempre mais apreciado como dom precioso do Espírito de Cristo à sua Igreja e acolhido por jovens, que como São Paulo e tantos santos, se deixaram “conquistar por Cristo” (Fl 3, 12).
BRASILIA, segunda-feira, 25 de junho de 2012 (ZENIT.org) - “Padres casados?”, é o nome do livro organizado por Arturo Cattaneo e publicado pelas Edições CNBB nesse ano de 2012.
"Com este livro queremos tornar compreensível ao grande público as razões pelas quais o celibato sacerdotal interessa tanto à Igreja", diz Arturo Cattaneo, que para facilitar a leitura fez com que as questões fossem voluntariamente sintéticas, trazendo ao final do volume uma bibliografia que permite um posterior aprofundamento.
A obra procura responder a várias perguntas que hoje em dia são comuns até mesmo entre católicos, como “Porque os padres não se casam? Como o celibato está assim tão presente no coração da Igreja, se Jesus não o havia pedido nem mesmo aos apóstolos? Não pode esta obrigação causar desvio da sexualidade, da vida afetiva e, até mesmo, casos de pedofilia?”.
O prefácio, escrito pelo Cardeal Mauro Piacenza, Prefeito da Congregação para o Clero, afirma que “o celibato eclesiástico, apostolica vivendi forma, é enumerado exatamente entre os bens maiores e mais fortemente portadores de verdade, um dos dons maiores que o Senhor deixou e que continuamente confirma à sua Igreja”.
Dom Mauro diz também que a reforma sem dúvida é necessária, mas, deve ser feita “em sentido autenticamente católico. Uma reforma autêntica “não deve olhar unicamente os aspectos psicoafetivos da vida do sacerdote, mas requer ter coragem de partir das raízes: uma correta cristologia, uma sã eclesiologia, uma forte espiritualidade, sobretudo, uma correta teologia sacramental e um profundo senso do sagrado, capazes de plasmar toda a vida sacerdotal, em torno daquele imprescindível centro que é a Celebração Eucarística”.
Não é o momento histórico de crise e dificuldade, momento de escândalo, que faz com que a Igreja abaixe o seu “nível moral e espiritual, ao contrário, o manteve alto e até exaltado, sobretudo no delicadíssimo dever de escolher, educar e instituir os próprios ministros”, continua o cardeal, concluindo o seu prefácio com as seguintes palavras:
“Só posso desejar que este livro encontre a mais ampla difusão, contribuindo para tornar o celibato sacerdotal sempre mais apreciado como dom precioso do Espírito de Cristo à sua Igreja e acolhido por jovens, que como São Paulo e tantos santos, se deixaram “conquistar por Cristo” (Fl 3, 12).
Arturo Cattaneo, nasceu em Lugano (Suiça), é sacerdote, Doutor em Direito Canônico e em Teologia e autor de diversas publicações no âmbito canônico, eclesiológico e da pastoral familiar.
Para adquirir a obra: vendas@edicoescnbb.com.br ou pelo site: www.edicoescnbb.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário