22 de julho de 2012
Julio
Severo
Durante sua campanha na última
eleição presidencial, vendo-se pressionada pela oposição do povo brasileiro ao seu
radical histórico pró-aborto, Dilma Rousseff assinou
o compromisso de não descriminalizar o aborto. Foi um sacrifício imenso,
pois legalizar o aborto está não só nas entranhas de sua antiga militância
comunista, mas também no próprio coração do seu partido, o PT.
Contudo, depois de eleita, Dilma
imitou Lula, que em 2002 também havia feito compromisso com 500 líderes
protestantes, pentecostais e neopentecostais de não permitir que seu governo
promovesse o aborto e o homossexualismo. Semelhante compromisso não foi
necessário com a CNBB, companheira na fundação do PT.
Lula nunca conseguiu cumprir seu
compromisso e Dilma não parece querer ser infiel aos descompromissos dele.
Além de enviar técnicos de saúde ao
exterior para conhecer em detalhes projetos cuja finalidade é garantir o
chamado “aborto seguro”, o Ministério da Saúde também tem prorrogado há mais de
dois anos convênios com a Fundação Oswaldo Cruz cuja intenção é o estudo para legalizar
por completo o aborto no Brasil.
Mais recentemente, Dilma
nomeou Eleonora Menicucci como ministra da Secretaria de Políticas para
Mulheres (SPM). Eleonora, além de ativa feminista e militante pró-aborto,
era companheira de atividades terroristas comunistas no passado de Dilma. Seu
currículo inclui uma viagem à Colômbia em 1995 para aprender a fazer abortos.
De terrorismo contra o governo do Brasil, ambas passaram para o terrorismo
contra os bebês em gestação. Hoje, Eleonora é membro do Grupo de Estudos sobre
Aborto (GEA), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Rede
Nacional Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos.
Não, não é o Frankenstein. É a Eleonora Menicucci! |
Foi para Nova Iorque, neste mês,
que a ministra Eleonora Menicucci voou, onde, ao lado da
assessora especial Marinei Luiz Bonfim, cumpriu agenda entre os dias 8 e 9. O
único motivo da viagem, segundo informa a agenda oficial disponível no site da
SPM, foi a celebração dos 30 anos da criação do Committee on the Elimination
of Descrimination against Women (CEDAW), ou Comitê da ONU para Eliminação de
todas as Formas de Discriminação contra a Mulher. O Comitê tem usado e
abusado de questões das mulheres para promover práticas abortivas em países
como o Brasil. Apesar
dos protestos de vários paises, o Comitê tem persistido em cobrar a legalização
do aborto de governos de várias partes do mundo.
A data também foi amplamente
festejada pela embaixadora do Brasil nos Estados Unidos, Maria Luiza Ribeiro
Viotti, que abriu, para receber a ministra e convidados, a Residência Oficial
brasileira, localizada na Rua 79, em Nova York.
Estimativa feita pelo Portal Fé em
Jesus aponta que, para a viagem da ministra e sua assessora, foram gastos
aproximadamente R$ 4 mil em diárias e outros R$ 20 mil com as passagens aéreas,
levando em consideração o pagamento de bilhetes de ida e volta a Nova Iorque na
classe executiva, onde costumam viajar autoridades de Estado e assessores
especiais. Na TAM, por exemplo, cada trecho nesta classe sai a R$ 5.768,00 para
viagens a Nova Iorque realizadas este mês.
Pesquisas
de opinião pública já mostraram que 70 por cento do povo brasileiro não quer
que a legalização do aborto. Entretanto, esse mesmo povo banca as despesas
e luxo de indivíduos que vão a ONU celebrar o que o povo não defende.
A relação do governo brasileiro com
o Comitê da CEDAW não é recente. Em 2005 o governo Lula reconheceu, junto ao
Comitê abortista, o aborto como direito humano. Na ocasião, foi entregue ao Comitê
o documento intitulado “Sexto Informe Periódico do Brasil ao Comitê da ONU para
a Eliminação da Discriminação contra a Mulher” onde, nas páginas 9 e 10, ele
reconhece o aborto como um direito humano da mulher e reafirma novamente diante
da ONU decisão do governo de revisar a legislação punitiva do aborto.
A viagem este mês da ministra
Menicucci a Nova Iorque especialmente para o aniversário da CEDAW revela que o
governo do PT tem os mesmos interesses e ambições do Comitê da CEDAW, a quem
fez a promessa, em 2005, de lutar em favor do aborto livre no Brasil.
Essa é uma promessa que Dilma e
suas ministras abortistas estão lutando para cumprir, apesar da vontade oposta
do povo e apesar do compromisso assinado por ela em 2010.
O lema socialista delas para o povo
parece ser: “Aceite nossas mentiras, que gostamos!”
A resposta do povo, nas urnas que
sempre elevam ao governo os mentirosos e suas intenções abortistas sanguinárias,
é: “Me engana que eu gosto!”
Gosta mesmo. Está até bancando
farras de abortistas brasileiros em Nova Iorque e outros lugares do mundo!
Ô povo que gosta de ser enganado!
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