03 Jul. 12
RIO DE JANEIRO (ACI).- Em um recente envio do seu boletim eletrônico, o Movimento Pró-vida no Brasil, denunciou que o governo brasileiro apesar das promessas realizadas no período eleitoral de 2010, prepara-se para desencadear uma nova investida para implantar o aborto no país. Desta vez a estratégia é aprovar uma norma técnica para os profissionais da área da saúde orientando as mulheres a praticarem o aborto sem serem punidas pelo delito.
Ampla documentação, encontrada no Diário Oficial da União
e outros jornais, mostra que o governo Dilma, através do Ministério da
Saúde, em convênio com a Fundação Oswaldo Cruz, está dando continuidade a
novas iniciativas para implantar o aborto no Brasil iniciadas já no
governo Lula, denunciou o Movimento.
Os jornais Folha de São
Paulo, Estado de São Paulo e Correio Braziliense noticiaram recentemente
que o governo Rousseff, quebrando todas as promessas que havia feito
durante as eleições de 2010, estaria prestes a implantar, através do
Ministério da Saúde e dentro do prazo de um mês, o aborto no Brasil.
A
Folha de S. Paulo afirmou que, segundo o secretário de Atenção à Saúde
do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, o governo utilizará o
Ministério da Saúde para preparar uma Norma Técnica pela qual “o sistema
de saúde brasileiro passará a acolher as mulheres que desejam fazer
aborto e orientá-las sobre como usar corretamente os métodos existentes
para abortar. Centros de aconselhamento indicarão quais são, em cada
caso, os métodos abortivos mais seguros do que outros”.
Depois
de orientada sobre como praticar o aborto, uma vez consumado o delito, a
mulher passaria por uma nova consulta para evitar maiores consequencias
pós aborto.
Trata-se uma estratégia inteiramente nova para os
padrões brasileiros, que começou a ser elaborada internacionalmente, nos
anos 90, pelo IPAS, e aperfeiçoada, nesta primeira década do século
XXI, pelas organizações Rockefeller, denunciam os membros do Movimento
Pró-Vida. Uma semelhante estratégia foi usada no Uruguai denunciam
também os pró-vidas brasileiros.
“A história completa do que está
por trás das novas iniciativas do governo é repleta de irregularidades.
É necessário conhecer todo este histórico para entender a extensão do
que está acontecendo e
poder atuar eficazmente contra a nova estratégia da Cultura da Morte”, destaca o boletim.
Vale
lembrar que a presidente Dilma Rousseff, no dia 16 de outubro de 2010,
durante as eleições presidenciais, assinou uma carta de compromisso na
qual afirmava:
"Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a
manutenção da legislação atual sobre o assunto. Eleita presidente da
república, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que
tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família
e à livre expressão de qualquer religião no país. [...] Com estes
esclarecimentos, espero contar com você para deter a sórdida campanha de
calúnias contra mim orquestrada".
Nesta quinta feira, dia 29 de
junho, uma comissão de 27 deputados da Câmara Federal protocolou dois
requerimentos oficiais que exigem, do Ministério da Saúde, sob pena de
crime de responsabilidade, explicações oficiais sobre os programas do
atual governo destinados a implantar o aborto no Brasil.
Coincidentemente,
no mesmo dia, o sacerdote da diocese de Cuiabá e defensor da vida no
Brasil, Pe. Paulo Ricardo de Azevedo divulgou um vídeo denunciando
claramente as atividades e irregularidades do governo que pode ser visto
em: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=YHx3e9HYzJI
Por
sua parte o bispo de Frederico Westphalen, Dom Antonio Keller, também
fez uma denúncia em um recente artigo sobre as novas tentativas do
governo brasileiro de implantar o aborto legalizado no país.
“Apesar
de todas as negativas e desculpas, o que se vê, concretamente, é um
encaminhamento por baixo dos panos de medidas que visam pura e
simplesmente, a prática livre do aborto, já que o grupo que está
elaborando, junto com o Ministério da Saúde a nova Norma Técnica que
pretende criar em todo o país centros de orientação sobre o aborto,
liberalizar a venda de drogas abortivas na rede nacional de farmácias e
difundir uma cartilha que ensine as mulheres como e onde praticarem o
aborto é exatamente o mesmo Grupo de Estudos sobre o Aborto, coordenado
pelo mesmo médico Thomas Gollop, cujo convênio com o Ministério da Saúde
estava sendo contratado pelo governo enquanto a atual presidente, na
época candidata garantia que jamais promoveria o aborto no Brasil”,
asseverou Dom Keller.
“Ou seja, hoje, em nossa Pátria está
acontecendo na prática um verdadeiro ataque que visa obter à revelia da
atual legislação e da imensa maioria do povo brasileiro, a pura e
simples liberalização do aborto”, denunciou o prelado.
O bispo,
não só realizou a denúncia como também deixou indicações práticas
importantes aos fiéis visando deter as iniciativas que condenariam à
morte crianças nos ventres de suas mães. Para isto Dom Keller recomenda:
“Telefonar,
enviar fax e mensagens ao Ministério da Saúde e à Casa Civil da
Presidência, mostrando com clareza, ao Ministério da Saúde e à Casa
Civil da Presidência que o povo brasileiro compreende exatamente o que
nosso governo está fazendo e não está de acordo com a implantação do
aborto no país.
Finalmente o prelado afirma que os brasileiros
podem pedir “a demissão imediata da ministra Eleonora Menicucci
(conhecida defensora da causa do aborto no Brasil) da secretaria das
mulheres, a demissão imediata do secretário de atenção à saúde do
ministério da saúde, Helvécio Magalhães e o rompimento imediato dos
convênios do ministério da saúde com o grupo de estudo e pesquisa sobre o
aborto no Brasil”.
Os endereços dos órgãos em Brasília que devem ser contatados para os pedidos a favor da vida são:
Casa Civil (Ministra Gleisi Helena Hoffmann): casacivil@presidencia.gov.br
Ministério da Saúde (Ministro Alexandre Padilha): ministro@saude.gov.br
Secretaria de Atenção à Saúde (Secretário Helvécio Miranda Magalhães): helvecio.junior@saude.gov.br
Para ler na íntegra a nota de Dom Keller, visite: http://www.diocesefw.com.br/new/bispo/notaspastorais.php?id=13
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