Do blog julioadv
28.08.2012
A indústria
cinematográfica está repleta de obras com conteúdo ofensivo ao
Cristianismo. Especialmente nos últimos tempos, em que ser anticlerical
parece sinônimo de muita inteligência e erudição, pululam as expressões
artísticas avessas aos dogmas católicos e às máximas do Evangelho.
É o caso da mais nova produção do humorista Renato Aragão, de título “O Segundo Filho de Deus”.
O ator, que ficou conhecido por interpretar a personagem Didi Mocó, dos
Trapalhões, explicou o roteiro. “Como Jesus veio à Terra e não
conseguiu cumprir a sua missão (!), porque os homens não deixaram, Deus resolve mandar um segundo filho. Aí, sim, Ele cumpre a missão.”
Que dizer da proposta deste filme? Ora, é
notável que a ideia do enredo está bastante associada à doutrina com a
qual Renato Aragão sempre mostrou simpatia: o espiritismo. Vem
do espiritismo esta ideia de que o sacrifício de nosso Senhor Jesus
Cristo foi insuficiente, e de que, portanto, seria preciso uma nova
“revelação”; vem do espiritismo a noção de que Jesus não era Deus, mas
simplesmente um espírito evoluído, sendo, portanto, de pouca importância
sua missão nesta Terra. E, embora o teor desta nova produção de Renato
não seja explicitamente espírita, é influenciado por uma visão
kardecista de redenção que o ator global estrela “O Segundo Filho de
Deus”.
Porém, o que mais gera
revolta é que este mesmo senhor, que sempre fez propaganda espírita
velada em seus programas na Rede Globo – e que, agora, decidiu debochar
descaradamente da fé cristã -, tenha
recebido, ainda neste mês, uma homenagem pública, concedida pela nossa
CNBB, por “difundir valores cristãos através de suas ações”. E estes
supostos “valores cristãos” estariam associados – vejam só! – ao
trabalho desenvolvido pelo artista no projeto Criança Esperança. Nossa Conferência Episcopal só se esquece que esta campanha da Rede Globo conta com o apoio indispensável da Unicef, a mesma que financia o aborto de meninas na África.
No entanto, ainda que fosse uma autêntica virtude cristã prestar auxílio neste projetofilantrópico –
o que não é o caso -, o termo “valores cristãos” não pode deixar de
fora, por exemplo, a virtude teologal da Fé. Assim, esta obrigaria a
crença na divindade de Cristo, e também na suficiência de Sua Revelação…
Mas, definitivamente, não é nisto que crê Renato Aragão, o protagonista
deste filme insidioso e provocador.
Saudades de quando as
trapalhadas do Didi faziam as pessoas rir. Hoje em dia, são trapalhadas
blasfemas e ultrajantes, que deveriam fazer-nos chorar. Um triste fim de
carreira para um ator de tanto renome.
Fonte origem: beinbetter.wordpress.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário