24 Ago. 12
ROMA (ACI/EWTN Noticias) -
Ante o projeto de lei que instauraria na França o matrimônio
entre pessoas do mesmo sexo, o Bispo do Ajaccio, Dom Olivier de
Germany, assinalou que o matrimônio homossexual destrói o fundamento da
sociedade que tem como base a família e seu bem mais precioso que são os filhos.
Conforme
informou a Rádio Vaticano, Dom Olivier explicou através do site da sua
diocese, que "legalizar o matrimônio homossexual significa destruir um
dos pilares fundamentais da sociedade que é a família".
Ao
referir-se de maneira particular, ao projeto de lei que atualmente se
discute na França para a legalização no ano 2013 das uniões
homossexuais, o bispo recordou que "estas ideologias, conduzem à
desagregação da família e agora apontam à destruição da pessoa mesma. Em
ambos os casos, a sociedade em sua complexidade se desintegra".
O
Prelado lamentou como o relativismo no mundo "deteriorou a evidência de
que o matrimônio natural é constituído por um homem e uma mulher", e
recordou que uma união duradoura entre um homem e uma mulher para fundar
uma família está profundamente gravada na natureza mesma do ser humano.
Neste
sentido, indicou que "se o Estado está habilitado para legislar sobre o
matrimônio do qual nascem os filhos, a base da sociedade, não pode
conceder um status jurídico equivalente a um tipo de união que, por sua
natureza, é estéril, e entra no campo da eleição privada".
Recordou
também que não aprovar o matrimônio homossexual "não significa ser
homofóbico, acusação que sempre recai sobre os católicos", mas significa
que "o que se deve rechaçar é o fato de que os casais homossexuais
sejam apresentados ao Estado como um modelo social à mesma altura dos
casais casados".
Com a aprovação do matrimônio entre pessoas do
mesmo sexo, diversas propostas destruiriam a família, como a permissão
da adoção para casais homossexuais, a ideologia do gênero, que diz que
as diferenças sexuais se baseiam na eleição pessoal do indivíduo e não
nos aspectos biológicos.
Dom Olivier alentou aos católicos a que
não se desanimem na defesa da família, não só "denunciando tais
ideologias, mas também, anunciando a Boa Nova", ou seja, que "é possível
amar na verdade, que existe a beleza da sexualidade e do matrimônio
vividos com a graça do Espírito Santo, conforme o projeto de Deus".
Finalmente, afirmou que é necessário "ajudar às crianças
e aos jovens a identificar e a desenvolver seu potencial e descartar as
desvirtuações do amor que vêm propostas frequentemente", para "dar um
grande serviço para o bem de toda a humanidade".
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