13 Ago. 12
MADRI (ACI/EWTN Noticias) -
Depois de sofrer ameaças e insultos de voluntários da multinacional
ecologista Greenpeace, os jovens do Crossroads, que peregrinam pela
Espanha defendendo o direito à vida humana e manifestando-se contra o aborto, denunciaram que essas e outras agressões que sofreram acontecem porque são "católicos, pró-vida e jovens com princípios".
Os jovens do Crossroads denunciaram que no dia 9 de agosto, depois de
chegar à localidade de León, encontraram-se com um grupo de ecologistas
que os insultaram fortemente, ameaçaram-nos gestualmente e gritaram
"viva o aborto! Somos pró morte!".
Os voluntários do Greenpeace insultaram gravemente aos jovens com palavras de baixo nível que não as reproduzimos aqui.
Em declarações ao grupo ACI,
Jaime Hernández, porta-voz do Crossroads, lamentou que o Greenpeace
tenha negado a agressão quando se comunicou com a imprensa local e
culpou aos jovens pró-vida, dizendo que eles os agrediram enquanto
tentavam conseguir sócios.
"No seu comunicado eles falam que 5 dos seus membros que foram
denunciados desmentem tudo e que fomos nós os que lhes provocamos,
insultamos, etc. Quer dizer, que tentam virar o jogo e se fazem de
vítimas".
Hernández desmentiu ao Grenpeace e assinalou que o que aconteceu "está provado graças às testemunhas".
O porta-voz do Crossroads disse que eles ainda não fizeram nenhuma
denúncia contra o Greenpeace, mas se a multinacional ecologista não se
desvincula dos jovens agressores, a denúncia será feita.
"O certo é que os que estão sendo denunciados são os dois membros do
Greenpeace, e os que tivemos que chamar à polícia por segurança própria
fomos nós", assinalou.
Hernández também disse que a polícia local revelou "que não era a
primeira vez que tinha problemas com voluntários do Greenpeace".
"Nós não causamos nenhum problema nas cidades onde passamos. Fomos
sempre atacados por ser católicos, pró-vida e jovens com princípios",
disse.
Por sua parte, Ignacio Arsuaga, presidente do grupo espanhol pró-vida
HazteOír, lamentou que "os pró-abortistas às vezes mostram seu
verdadeiro rosto intolerante e agressivo".
"Os voluntários do Greenpeace não puderam tolerar que um grupo de
jovens repartisse informação objetiva sobre o aborto. Por isso
recorreram ao insulto e à agressão física", assinalou.
Arsuaga também expressou sua surpresa porque "Greenpeace negou os fatos e, portanto não pediram perdão".
"Como podem estar a favor do meio ambiente e não condenar a agressão
contra pessoas concretas, contra os jovens do Crossroads e contra os
seres humanos que ainda não nasceram?", questionou.
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