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Sarah Louise Catt |
Uma mulher britânica foi condenada a oito anos de prisão por abortar um
bebê na fase final de gestação. Sarah Louise Catt, 35, tomou uma droga
abortiva quando estava com 39 semanas de gestação, em 2010, provocando
um parto antecipado.
Ela alegou que o menino nasceu morto e que ela enterrou o corpo, mas nenhuma evidência da criança jamais foi encontrada.
Catt, que é casada e já tinha dois filhos com o marido, vinha mantendo
um relacionamento com um colega de trabalho havia sete anos na época da
gravidez.
Segundo os testemunhos no processo, a família não sabia da gravidez.
A mulher somente teria confirmado a gravidez após realizar um exame com
30 semanas de gestação, além do limite para o aborto legal na
Grã-Bretanha, de 24 semanas.
Evidências no computador
Catt afirmou inicialmente à Justiça que teria feito um aborto legal em
uma clínica de Manchester. Mas análises do seu computador revelaram que
ela havia comprado pela internet uma droga para induzir o parto de uma
companhia em Mumbai, na Índia.
As análises também indicaram que ela havia feito buscas na internet
sobre locais para a realização de abortos ilegais ou "como induzir um
aborto após 30 semanas".
Ela acabou confessando ter tomado a droga quando o marido estava ausente e teria dado à luz o bebê sozinha em casa.
Catt afirmou que a criança não estava respirando ou se movendo e que ela enterrou o corpo, mas não revelou o local.
A mulher já havia dado uma criança para adoção em 1999 e interrompido uma outra gestação com a concordância do marido.
O juiz que proferiu a sentença contra Catt afirmou que ela roubou a
vida do bebê que estava prestes a nascer e disse que a seriedade do
crime estava entre homicídio culposo e homicídio doloso.
Segundo ele, a mulher claramente pensou que o homem com quem estava
tendo um caso era o pai da criança e não demonstrou remorsos pelos seus
atos.

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