26/09/2012
A Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou no fim da noite desta
terça-feira (25) um projeto de lei que descriminaliza a prática do
aborto nas 12 primeiras semanas de gestação. A matéria segue para
votação no Senado e, em seguida, para sanção presidencial.
O projeto gerou um intenso debate entre os parlamentares durante quase
14 horas. Por um placar apertado - 50 votos a favor e 49 contra - a
matéria foi aprovada diante de manifestações de apoio e de repúdio de
dezenas de pessoas que lotaram as galerias da Câmara.
Inspirado em leis de países europeus, o texto prevê que a mulher tem
direito de abortar, sem que seja penalizada, até as 12 primeiras semanas
de gravidez.
De acordo com o projeto, antes de se submeter ao prodecimento, a mulher
deverá ser entrevistada por uma equipe formada por três profissionais
de saúde que vão informá-la sobre riscos, alternativas e programas de
apoio. Ela terá de esperar cinco dias para só então confirmar se quer ou
não interromper a gravidez.
O texto prevê ainda um limite maior para que o aborto seja realizado -
de até 14 semanas de gestação - em casos específicos: quando a gravidez
implicar em grave risco para a saúde da mulher, em casos de má formação
do feto ou quando a gravidez for fruto de estupro.
O projeto aprovado pelos deputados modifica substancialmente o que foi
votado em dezembro do ano passado no Senado, que terá de analisar
novamente a lei em data ainda a ser definida. Em seguida, o projeto deve
ser ratificado pelo presidente José Mujica.
Quando o projeto se tornar lei, o Uruguai vai se tornar o primeiro país
da América do Sul a descriminalizar a prática do aborto. Na América
Latina, apenas Cuba, Guiana Francesa, Porto Rico e Cidade do México
permitem que a interrupção da gravidez seja feita legalmente até o
primeiro trimestre de gestação. (Com agências Efe e AFP)
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jbpsverdade: Tai, é o que ele (satanás) está querendo e fazendo. O mundo está se tornando em um verdadeiro celeiro de assassinatos prematuro, e isto, "graças" ao desejo cada vez maior de mulheres e homens que querem decidir pela vida. É claro que sendo aprovado, abre uma brecha muito grande para que seja realizado o aborto em qualquer situação, até mesmo quando acharem que a gravidez é indesejada, ou seja, "nós não estamos preparados para um filho no momento" ou então, "e agora! como faremos para esconder (gravidez)? Já sei, vamos abortar, agora não é mais crime, arranjamos um médico e ele prepara tudo para nós". É o que está e irá acontecer só que agora será tudo "oficializado".
Um grupo de mulheres se manifestou na frente do Parlamento uruguaio,
algumas delas completamente nuas e com seu corpo coberto apenas com uma
pintura laranja, em protesto contra partes do projeto de
descriminalização do aborto que está sendo debatido nesta terça-feira
pelo Legislativo.
As mulheres do movimento Mulher e Saúde no Uruguai (MYSU, na sigla em
espanhol) desceram de um ônibus e protestaram perante o olhar atento dos
transeuntes e dos meios de comunicação que se aglomeraram diante da
cena, e permaneceram ali durante vários minutos apesar das baixas
temperaturas em Montevidéu.
Segundo explicou Marta Aguñín, uma das porta-vozes da organização, o
protesto se justifica porque a norma debatida pelos deputados não
recolhe nenhum dos pedidos das organizações pró-aborto e "nem contempla
nem defende muitos direitos das mulheres".
O dom maior de Deus, ou seja, a vida, tornou-se objeto descartável no universo, hoje a vida de um animal vale mais do que a vida de um ser humano, fazem mil e uma manifestações contra a pesca das baleias, as tartarugas marinhas, cachorros que são maltratados, e ainda pela natureza em geral. Não digo aqui que estão errados, claro que não. Mas a vida humana, o dom maior dado por Deus deveria ser bem mais protegido.
E continua a "briga", ninguém se entende.
"Os deputados estão debatendo o que acontece com o corpo das mulheres, e nós mulheres defendemos nossos direitos e queremos ser nós as que decidimos sobre o que acontece com nossos corpos", disse Aguñín.A ativista lamentou que o projeto, que deve ser aprovado por uma pequena margem na Câmara dos Deputados e precisará ainda ser confirmado pelo Senado para entrar em vigor, obrigue as mulheres que queiram abortar a comparecer perante uma comissão médica."Além disso, a norma não descriminaliza o aborto inteiramente, já que se não forem cumpridos os prazos dentro do sistema, a mulher terá que recorrer ao circuito clandestino e ali seria punível", destacou.Se for aprovada, a norma descriminaliza o aborto até a 12ª semana de gestação, com um prazo maior e sem limite caso haja riscos para a saúde da mãe. O aborto deverá ser sempre feito em centros de saúde e sob a supervisão das autoridades.
Elas querem é que seja liberado o aborto em qualquer circunstância, ou seja, em qualquer período da gravidez possam decidir-se por ter ou não a criança, isto é um absurdo, isto é tudo obra de satanás que quer a todo custo arrastar pessoas para o seu reino das trevas, ou melhor, quem é a favor e quem pratica esta monstruosidade já faz parte do reino das trevas.
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