[unbcon]
26 de setembro de 2012
Recentemente, uma série de distúrbios seriíssimos estourou no Oriente
Médio e cercanias em virtude de um filme caseiro que fazia troça de
Maomé e dos muçulmanos. Aproximadamente uma centena de pessoas foram
mortas nos protestos que rasgaram o mundo islâmico – inclusive o então
embaixador dos Estados Unidos na Líbia, Chris Stevens –, centenas de
milhares de pessoas foram mobilizadas por clérigos islâmicos para
mostrar a sua revolta de modo sangrento, e os velhos discursos contra o
“Grande Satã” do Ocidente ecoaram novamente com força total.
Curiosamente, a tradução e divulgação do filme no mundo islâmico foi
promovida justamente por grupos radicais.
A celeuma estava pronta. Diversas lideranças mundiais condenaram tanto o filme (bobo e de muito mau gosto) quanto sua instrumentalização pelos líderes islâmicos, o diretor do filmeco teve o nome e o endereço divulgado pelas autoridades americanas, diversas ações judiciais correram o mundo, inclusive no Brasil, para proibir seu acesso, e, como sói acontecer, a turma de plantão do pluralismo e tolerância rosnou junto com os radicais.
Agora, vejam a imagem abaixo:
A celeuma estava pronta. Diversas lideranças mundiais condenaram tanto o filme (bobo e de muito mau gosto) quanto sua instrumentalização pelos líderes islâmicos, o diretor do filmeco teve o nome e o endereço divulgado pelas autoridades americanas, diversas ações judiciais correram o mundo, inclusive no Brasil, para proibir seu acesso, e, como sói acontecer, a turma de plantão do pluralismo e tolerância rosnou junto com os radicais.
Agora, vejam a imagem abaixo:
Essa, senhoras e senhores, é a capa da edição de outubro da revista
Placar. Para qualquer pessoa com um mínimo de senso das coisas, essa
capa parece desnecessariamente apelativa. Por quê? Ela nivela duas
figuras essencial e completamente diferentes: endeusa alguém à custa da
secularização de Alguém que, para 1/3 do gênero humano, é Deus
feito homem. Comparar Neymar a Jesus Cristo, sobretudo da forma como
isso foi feito, é, no mínimo, uma maneira bastante discutível de
aumentar as vendas de uma revista – o que parece ser o único desejo da
editora em questão. Para muitas pessoas, e eu me incluo nessa conta,
essa capa não é apenas inadequada, mas despropositadamente ofensiva.
Decerto não veremos o Papa Bento XVI ou qualquer outro líder cristão de importância mundial conclamando uma guerra santa contra a revista, nem haverá aglomerações de pessoas em passeata atirando para o alto e atacando a polícia, muito menos matando qualquer pessoa, por conta dessa capa lamentável. Mas engana-se quem pensa que devemos ficar simplesmente passivos diante de algo aparentemente sem importância: é nosso direito – e, sobretudo àqueles que abraçam a fé cristã, um dever – manifestar nosso repúdio.
Acessem a página da revista Placar em que se encontra a notícia da capa e deixem seu comentário. Divulguem para outras pessoas e peçam que façam o mesmo. Não deixem isso passar em branco. E vamos esperar para ver se nossos amigos politicamente corretos dedicarão suas excelsas atenções a esse fato.
Decerto não veremos o Papa Bento XVI ou qualquer outro líder cristão de importância mundial conclamando uma guerra santa contra a revista, nem haverá aglomerações de pessoas em passeata atirando para o alto e atacando a polícia, muito menos matando qualquer pessoa, por conta dessa capa lamentável. Mas engana-se quem pensa que devemos ficar simplesmente passivos diante de algo aparentemente sem importância: é nosso direito – e, sobretudo àqueles que abraçam a fé cristã, um dever – manifestar nosso repúdio.
Acessem a página da revista Placar em que se encontra a notícia da capa e deixem seu comentário. Divulguem para outras pessoas e peçam que façam o mesmo. Não deixem isso passar em branco. E vamos esperar para ver se nossos amigos politicamente corretos dedicarão suas excelsas atenções a esse fato.
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