segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A incrível historia de Colm John Cahill (parte 2)



Colm John Cahill, em Medjugorje

Veja a primeira parte aqui!

Eu venho de uma das ilhas do canal ao longo da costa da Normandia, França, chamada de Jersey, pertencente à Coroa Inglesa, ligada ao Reino Unido. Em 2003, aos doze anos, viajava para dentro e para fora dos hospitais, na ilha, o tempo todo. Duas vezes, fui levado de helicóptero, de Jersey a Londres, para me consultar com diferentes neurologistas, dos quais esperava oferecer alguma ideia da natureza do meu problema e, portanto, tratá-lo melhor. Mas, infelizmente, não tiveram resultado. De oito anos de idade em diante, eu tomava um coquetel diário de drogas, que mudava a cada dois meses, a partir do Epilim para o Tegretol, do Lorazapan ao Diazepan, e assim por diante.
Eu vivia em uma situação crítica constante, e não havia esperança para o futuro. Eu não sentia muitas emoções, porque qualquer aumento da atividade emocional poderia desencadear uma convulsão. O sentido da minha vida e meu estado interior estavam frágeis, indefesos. Eu não considerava o suicídio, porque até onde eu entendia, eu estava vivendo a vida de alguém que estava morto.
Minha família tentava de tudo para evitar as minhas convulsões e me curar. Eles entraram em contato com especialistas, em todo o mundo, da América à Austrália, mas sem sucesso. Quando eu tinha treze anos, minha família, relutantemente, decidiu que eu teria que ser colocado em uma instituição. Eu temia isso, mas concordei, sabendo que não havia outra maneira para que eles tivessem um único dia de uma vida normal. Eu ainda ia em casa, às vezes, e se eu estava bem o suficiente, meus pais me levavam à igreja, mas eu viveria na instituição, sob constante cuidado e vigilância, até a minha morte inevitável, porque ninguém usaria tantas drogas, com essa doença, por tanto tempo.
Neste mesmo ano, em 2004, um novo sacerdote veio a Jersey, e minha família ficava perto dele. Eu o conheci, pela primeira vez, quando ele veio para ungir-me durante uma das minhas estadias no hospital, mas eu não o conhecia bem. Em maio daquele ano, ele veio à minha casa e pediu para falar comigo. Ele me disse que estava indo para um lugar chamado Medjugorje. Eu não sabia o que era ou onde ficava. “Eu quero ir rezar por você lá”, disse ele.
“Ok” – disse eu, sem o menor entusiasmo.

(continua...)

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