Arcebispo esclarece sobre a seguinte matéria:
Novo arcebispo diz que papa não é infalível e que padre deveria casar
Veja esclarecimento do arcebispo logo abaixo:
ihu - O arcebispo de Teresina (PI), dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho (foto), repudiou a publicação de uma matéria no site da Folha de São Paulo
em que foram utilizadas, sem o seu conhecimento e sem a sua
autorização, palavras “pinçadas” de uma longa entrevista concedida
exclusivamente à Revista Cidade Verde. De um contexto
de 22 perguntas com longas e aprofundadas respostas, o jornalista,
levianamente, extraiu de maneira sensacionalista expressões que
repercutiriam de forma pejorativa e negativamente com relação à postura
do arcebispo para com a Igreja Católica.
A informação é do Boletim da CNBB, 25-09-2012.
Assim, para tirar qualquer dúvida, dom Jacinto
reafirma a doutrina comum da Igreja: “O Papa é infalível, quando: ex
cathedra – fala de fé e moral. O Magistério Ordinário do Romano
Pontífice é para ser sempre acolhido e seus ensinamentos postos em
prática”.
Quanto ao Celibato, declara e afirma: “O celibato é um dom do Espírito à Igreja de Cristo, que sempre será recebido por muitos homens e mulheres. A respeito da disciplina do celibato relacionada à admissão ao sacerdócio, repeti a prática da Igreja: ela nem sempre existiu como norma. O Oriente Cristão mantém a prática de padres casados e celibatários. Recentemente, o papa Bento XVI permitiu que padres anglicanos, ordenados padres católicos, continuassem com suas famílias. Em suma, o Papa pode mudar essa disciplina, quando achar conveniente, mas o dom do celibato será sempre uma riqueza para a Igreja de Cristo e sinal do Reino futuro”.
É fundamental ressaltar que em ambos os casos, dom Jacinto apenas ilustrou as suas respostas com exemplos que não são afirmativas suas, mas relatos de situações vivenciadas hoje na Igreja.
Ainda na matéria, o jornalista faz afirmações falsas, declarando que o arcebispo de Teresina era ligado à Teologia da Libertação nos anos 80. “Não sou teólogo e jamais me filiei a qualquer movimento ligado à Teologia da Libertação. Meu ministério teve sempre a marca da catequese, do zelo pelas vocações sacerdotais e da ênfase na centralidade da Eucaristia”.
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