deusconosco
Fomos
ensinados a não chamar ninguém de idiota ou estúpido. Os insultos
machucam, não resolvem nada, dificultam os relacionamentos e comunicam
arrogância da parte de quem os usa.
O que Jesus então está fazendo com essas palavras?
Respondeu Jesus: “Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los? Tragam-me o menino”. (Mt 17, 17)
O pior é que, desta vez, ele se dirige aos próprios discípulos.
Antes, falava assim para os judeus que recusaram a crer nele (Mateus
12.39). Mas os discípulos tinham falhado na sua tentativa de expulsar um
demônio de um menino. De alguma forma, deixaram de confiar em Jesus e
lançar mão do poder que ele tinha outorgado a eles. Talvez sua tendência
de competir entre eles surgiu, na ausência de Jesus, enquanto estava no
monte da transfiguração.
Então Jesus, ao invés de insultar, repreende. E resolve a situação.
Mas nem sempre estará por perto, pessoalmente, para limpar a bagunça
deles.
Quando os discípulos deixaram de cumprir a sua missão, recebida do
Senhor para o bem das pessoas e para a vinda do reino de Deus, eles
mereciam a mesma repreensão que o Senhor deu aos escribas e fariseus.
Por meio da repreensão, Jesus espera que os discípulos acordem, arrependem-se e ajam com fé. Porque o tempo é curto.
Tem hora que merecemos ouvir a mesma repreensão, ao falharmos de
cumprir a nossa missão de pregar o evangelho em todo o mundo. E nós,
acordaremos a tempo?
Perdoe-me, Senhor, quando tento agir sem fé, sozinho, ao cumprir
sua missão, sem confiar plenamente na ação do seu Espírito em mim e no
poder das Escrituras para salvar.
Segure este pensamento: Longe de Jesus, falha a nossa força.
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