[reporterdecristo]
11 de outubro de 2012
Vários autores católicos já preveniram das
consequências nefastas do rock satânico. Recordo especialmente de Piero
Montero,Satana e lo stratagemma della coda, Ed. Segno; Corrado
Balducci,Adoratori do Satana, Ed. Piemme. Transcrevo alguns traços
fundamentais, extraídos da revista Lumiére et Paix, maio-junho 1982, p.
30.
“Existe, nos Estados Unidos – depois, estendeu-se à escala internacional – uma associação chamada WICCA (traduzida, esta sigla significa: Associação dos Bruxos e Conjurados). Os compomentes desta associação são numerosíssimos, possuem três companhias discográficas e cada disco tem por objetivo contribuir para a desmoralização e para a desorganização interior da psicologia dos jovens. Praticam o satanismo e consagram-se à pessoa de Satanás.
Cada um destes discos descreve exatamente os estados de
alma que convêm aos discípulos de Satanás e convida as pessoas a
celebrarem a sua glória, a sua honra e o seu louvor. Há também um grupo
famoso, muito famoso, cujos membros também pertencem a uma seita
satânica da região de San Diego, divulgam em muitas de suas músicas –
embora não em todas elas – os mesmos princípios, porque são sempre
pessoas consagradas ao culto de Satanás.
Outra organização, também muito conhecida, é a de Garry
Funkell, que produz o mesmo tipo de música. Estes grupos têm,
sobretudo, o objetivo de divulgar os discos que têm por finalidade
conduzir os jovens ao satanismo, ou seja, ao culto de Satanás.
Os discos consagrados a Satanás baseiam-se em quatro princípios:
- Primeira coisa:
é importante o ritmo, chamado beat, que se desenvolve seguindo os
movimentos da relação sexual. Repentinamente, os ouvintes sentem-se
envolvidos numa espécie de frenesi. É por esse motivo que se registram
muitos casos de histeria, produzidos pela escuta contínua desses discos;
é o resultado que se obtém exasperando o instinto sexual por intermédio
do beat de que falamos.
- Em segundo lugar,
usa-se a intensidade sonora, deliberadamente escolhida de maneira a
atingir uma força de sete decibéis acima da tolerância do sistema
nervoso. Está tudo muito bem calculado; quando nos sujeitamos a esta
música durante algum tempo, logo em seguida, a pessoa passa por um certo
tipo de depressão, de rebelião e de agressividade, de tal modo, que se
chega a certas atitudes, dizendo sem tomar consciência: “No fundo, eu
não fiz nada de mal: só ouvi um pouco de música na balada”. (Assim
acreditam, também, muitos pais e educadores, totalmente inexperientes
neste campo) Mas trata-se de um método previsto e bem calculado, que
visa exasperar o sistema nervoso e, desse modo, leva à obtenção de um
resultado bem determinado: levar os ouvintes a um estado de confusão e
de desordem, que os impele a buscar formas de realizar o beat, ou seja,
o ritmo que ouviram durante a balada; e é assim que se chega, também, a
recrutar novos adeptos a iniciar no satanismo. Este é o objeto final dos
seus autores.
- O terceiro princípio
é transmitir um sinal subliminar. Trata-se de transmitir um sinal
elevadíssimo, muito acima da capacidade do ouvido, um sinal supersônico,
que atua no inconsciente. É um som importuno, da ordem dos 3.000
quilohertz por segundo, que não é possível captar com os nossos ouvidos,
precisamente por ser supersônico; desencadeia no cérebro uma
substância, cujo efeito é exatamente idêntico ao da droga, mas uma droga
natural, produzida pelo cérebro, depois que aqueles estímulos são
recebidos, mas de que não se dá conta. Num determinado momento, a pessoa
sente-se estranha… Esta sensação incômoda induz a pessoa a procurar a
droga propriamente dita ou a tomar doses maiores, caso já faça uso dela.
- Ainda há um quarto elemento: a
consagração ritual de cada disco, no decurso de uma missa negra. De
fato, antes de cada disco ser lançado no mercado, é consagrado a Satanás
com um ritual particular que é uma forma autêntica demissa negra.
Se já parou para analisar as palavras destas canções
(palavras que, por vezes, estão escondidas e apenas são perceptíveis se
ouvirmos o disco na rotação contrária - ndr), percebemos que os temas
gerais são sempre os mesmos: rebelião contra os pais, contra a sociedade
e contra tudo o que existe; libertação de todos os instintos sexuais; a
possibilidade de criar um estado anárquico para fazer triunfar o reino
de Satanás. Basta tomar, por exemplo, a canção Hair, para encontrar
quatro partes dedicadas ao culto de Satanás.
Depois de tudo o que dissemos, quem ousaria negar o
perigo das influências do Maligno que conta com tantos cúmplices no
caminho da rebelião e do ódio? Lemos no Apocalipse: “E furioso contra a
Mulher, o dragão foi fazer guerra contra o resto da sua descendência,
isto é, os que observam os mandamentos de Deus e guardam o testemunho de
Jesus” (cf. Ap 12,17).
Pe. Gabrielle Amorth, Novos Relatos de Um Exorcista
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