sábado, 20 de outubro de 2012

Jesus é Deus?


 Por João Batista

Uma pergunta que eu costumo fazer é a seguinte: Quem é Jesus Cristo? A pergunta só será respondida verdadeiramente quando se busca a resposta através do Espírito da Verdade. Leia o texto abaixo e logo em seguida a observação feita por mim sob à luz do Espírito e da Palavra de Deus. 
Você já encontrou uma pessoa que é o centro das atenções onde quer que vá? Alguma característica misteriosa e indefinível o distingue de todas as outras pessoas. Pois foi isso que aconteceu dois mil anos atrás com Jesus Cristo. Porém não foi simplesmente a personalidade de Jesus que cativou aqueles que o ouviam. Aqueles que puderem ouvir suas palavras e observar sua vida nos dizem que existia algo em Jesus de Nazaré que era diferente de todas as outras pessoas.
A única credencial de Jesus era ele mesmo. Ele nunca escreveu um livro, comandou um exército, ocupou um cargo político ou teve uma propriedade. Normalmente ele viajava se afastando somente alguns quilômetros do seu vilarejo, atraindo multidões impressionadas com suas palavras provocativas e seus feitos impressionantes.
Ainda assim, a magnitude de Jesus era óbvia para todos aqueles que o viram e ouviram. E enquanto a maioria das grandes personalidades históricas desaparece nos livros, Jesus ainda é o foco de milhares de livros e controvérsias sem paralelos na mídia. Grande parte dessas controvérsias envolvem as afirmações radicais que Jesus fez sobre si mesmo, afirmações que espantaram tanto seus seguidores quanto seus adversários.
Foram principalmente as afirmações únicas de Jesus que fizeram com que ele fosse considerado uma ameaça pelas autoridades romanas e pela hierarquia judaica. Embora fosse um estranho sem credenciais ou força política, em apenas três anos Jesus foi capaz de mudar a história dos mais de 20 séculos seguintes. Outros líderes morais e religiosos influenciaram a história, mas não como o filho de um carpinteiro desconhecido de Nazaré.
Qual era a diferença de Jesus Cristo? Ele era apenas um homem de grande valor ou era algo mais?
Essas perguntas nos levam ao cerne do que Jesus realmente era. Alguns acreditam que ele era simplesmente um grande professor de moral, já outros pensam que ele foi simplesmente o líder da maior religião do mundo. Porém muitos acreditam em algo muito maior. Os cristãos acreditam que Deus nos visitou em forma humana, e acreditam que há evidências que provam isso.
Após analisar com cuidado a vida e as palavras de Jesus, C.S. Lewis, antigo cético e professor de Cambridge, chegou a uma espantosa conclusão, que alterou o rumo de sua vida. Então quem é Jesus de verdade? Muitos dirão que Jesus foi um grande professor de moral. Ao analisarmos mais cuidadosamente a história do homem que causa mais controvérsias em todo o mundo, primeiramente devemos perguntar: será que Jesus foi simplesmente um grande professor de moral?
Bem, como eu disse, para se obter resposta verdadeira, é preciso que tenhamos uma grande intimidade com o Espírito da Verdade. Em primeiro lugar tenhamos no coração o seguinte: Jesus Cristo não nasceu de uma relação humana, ou seja, homem e mulher, mas foi ação do Espírito de Deus...  

No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria. Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem? Respondeu-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. (Lc 1, 26-35) - Ora, diante de tal verdade, Ele (Jesus) só poderia vir de cima, da parte de Deus, ou porque não dizer, o próprio Deus que se fez homem. 
Outro trecho que relata a natureza divina de Jesus está no prólogo do Evangelho de Jesus escrito por João evangelista, vejamos:  

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade. (Jo 1, 1-3.14) - No princípio da criação, Deus criou todas as coisas pela Sua Palavra, ou seja, Deus disse: "Faça-se a luz!" E a luz foi feita. Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas. Deus chamou à luz DIA, e às trevas NOITE. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o primeiro dia. Deus disse: "Faça-se um firmamento entre as águas, e separe ele umas das outras". Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam debaixo do firmamento daquelas que estavam por cima. E assim se fez. Deus chamou ao firmamento CÉUS. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o segundo dia. Deus disse: "Que as águas que estão debaixo dos céus se ajuntem num mesmo lugar, e apareça o elemento árido." E assim se fez. Deus chamou ao elemento árido TERRA, e ao ajuntamento das águas MAR. E Deus viu que isso era bom. Deus disse: "Produza a terra plantas, ervas que contenham semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie e o fruto contenha a sua semente." E assim foi feito. A terra produziu plantas, ervas que contêm semente segundo a sua espécie, e árvores que produzem fruto segundo a sua espécie, contendo o fruto a sua semente. E Deus viu que isso era bom. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o terceiro dia. Deus disse: "Façam-se luzeiros no firmamento dos céus para separar o dia da noite; sirvam eles de sinais e marquem o tempo, os dias e os anos, e resplandeçam no firmamento dos céus para iluminar a terra". E assim se fez. Deus fez os dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor para presidir à noite; e fez também as estrelas. Deus colocou-os no firmamento dos céus para que iluminassem a terra, presidissem ao dia e à noite, e separassem a luz das trevas. E Deus viu que isso era bom. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o quarto dia. Deus disse: "Pululem as águas de uma multidão de seres vivos, e voem aves sobre a terra, debaixo do firmamento dos céus." Deus criou os monstros marinhos e toda a multidão de seres vivos que enchem as águas, segundo a sua espécie, e todas as aves segundo a sua espécie. E Deus viu que isso era bom. E Deus os abençoou: "Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, e enchei as águas do mar, e que as aves se multipliquem sobre a terra." Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o quinto dia. Deus disse: "Produza a terra seres vivos segundo a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo a sua espécie." E assim se fez. Deus fez os animais selvagens segundo a sua espécie, os animais domésticos igualmente, e da mesma forma todos os animais, que se arrastam sobre a terra. E Deus viu que isso era bom. Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra." Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: "Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra." (Gn 1, 3-28), é esta mesma Palavra que Deus pelo seu soberano poder, quis que se tornasse carne e viesse a execultar o seu plano de salvação para a humanidade, aquilo que um dia fora perdido pela desobediência do homem, ou seja, a eternidade, Deus se faz homem e vem consertar o que fora destruído. Este é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, este é o meu Deus.
O profeta Isaías falando em nome de Deus, diz o seguinte: Eis o que diz o Senhor, o rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro e o último, não há outro Deus afora eu. (Is 44, 6), fazendo uma comparação com o que está no livro do apocalipse...  

Ao vê-lo, caí como morto aos seus pés. Ele, porém, pôs sobre mim sua mão direita e disse: Não temas! Eu sou o Primeiro e o Último, e o que vive. Pois estive morto, e eis-me de novo vivo pelos séculos dos séculos; tenho as chaves da morte e da região dos mortos. (Ap 1, 17-18) - Se é que existe ainda dúvidas quanto à Divindade de Jesus Cristo, vejamos o seguinte texto:
Ele é a imagem de Deus invisível, o Primogênito de toda a criação.
Nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as criaturas visíveis e as invisíveis. Tronos, dominações, principados, potestades: tudo foi criado por ele e para ele.
Ele existe antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem nele.
Ele é a Cabeça do corpo, da Igreja. Ele é o Princípio, o primogênito dentre os mortos e por isso tem o primeiro lugar em todas as coisas.
(Col 1, 15-18)

O apóstolo Paulo escrevendo aos filipenses diz o seguinte:


Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus,
mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens.
E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. (Fl 2, 6-8)


O que mais se pode dizer sobre a Divindade de Jesus de Nazaré?
O próprio Jesus diz no evangelho escrito pelo apóstolo João o seguinte:
Eu e o Pai somos um. (Jo 10, 30)

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