[reporterdecristo]
Pusilanimidade e bom-mocismo a serviço da destruição do ensinamento católico sobre a sexualidade humana.
Na última quinta-feira, 4, o Padre Juarez de Castro,
Secretário-Geral do Vicariato da Comunicação da Arquidiocese de São
Paulo (leia atualização abaixo), conhecido por suas participações em
shows e programas, entre outros, da Rede Vida, TV Século XXI e Gazeta,
participou do quadro “Vai ter que rebolar” do imoralíssimo programa
“Amor e Sexo”, da Rede Globo. Em um dos quadros, um ator convidado,
Alexandre Borges, após rodar uma roleta de opções (homossexual,
transexual, travesti e etc.), teve que decidir como agiria nas situações
propostas, sendo, em seguida, avaliado por quatro representantes de
diferentes religiões (um monge budista, um babalorixá, um padre católico
e um pastor protestante).
Ao comando da apresentadora, o ator encenou o papel de um
homossexual “casado” com um homem há 12 anos, afastado da prática
religiosa, mas que ainda conservaria a fé (sic) e que estava adotando um
menino junto com seu parceiro. Ao chegar à idade de 6 anos, o menino
indaga ao pai adotivo se “Papai do Céu aprovava que ele tivesse dois
pais, e não um pai e uma mãe como todo mundo”, e recebe a seguinte
explicação do personagem: “Eu falaria para ele que a realidade dele é
essa — são dois homens, Deus aprovando ou não. E que ele tem muito amor,
que é uma união de dois homens que se gostam, que se amam, e que era um
sonho criá-lo, e que nunca se esqueça que esses dois homens fizeram o
papel de pai e mãe, mãe e pai, cada um no seu instinto, cada um pedindo
ajuda, pedindo conselhos, mas que a realidade dele é essa, independente
de religião”.
Então, o tema foi comentado e debatido pelos quatro
religiosos, que se posicionaram em relação ao tema de adoção de crianças
por pares homossexuais dando nota máxima à resposta do ator.
Precedido do monge Lama Rinchen e do pastor Marcos Amaral,
que comentou que “apesar dos nossos dogmas, a igreja não pode se fechar.
Uma coisa é a nossa visão confessional e outra coisa é a nossa visão
existencial. Não podemos demonizar pessoas”, Padre Juarez de Castro se pronunciou:
“Acho muito importante o que o reverendo falou e eu vou reiterar aqui o seguinte: na verdade, a Igreja propõe e propõe a partir da Bíblia que seja um homem e uma mulher, mas há uma realidade. A atitude dele é de não ser hipócrita para o seu filho. Já tem que ser muito hipócrita para a sociedade, porque a sociedade exige que a pessoa finja. E lembrar o seguinte: apesar de todas as leis que existem, com o direito canônico, eu acho muito bonito, o último código canônico diz que a maior lei será sempre o amor. O amor que ele tem para passar para os seus filhos será sempre o mais importante, embora a Igreja, a minha Igreja, a sua igreja, algumas igrejas vão ver sempre o casamento entre um homem e uma mulher e uma família de um homem e uma mulher, isso não pode tirar de maneira alguma a possibilidade dessa criança, dessa família (sic) ser feliz. Seja o que ele fez, vai explicar para o filho e vai fazer com que esse filho cresça no mundo sem intolerância, cresça no mundo onde ele possa aceitar as diferenças e cresça no mundo principalmente sendo amado para que ele possa amar as pessoas”.
Cremos que a própria participação de um sacerdote que se
preze em um programa de TV dessa categoria já seria, em si, um escândalo
para os fiéis e um aval à utilidade dos temas e abordagens que ali se
apresentam. Porém, espezinhar a verdade ensinada pela Igreja Católica
sobre a moral sexual, a castidade e o matrimônio, em nome do
politicamente correto, do bom-mocismo e de uma falsa concepção do amor,
no mínimo tem um nome: apostasia.
Reverendíssimo Padre Juarez de Castro, a Igreja Católica
sempre nos ensinou que as relações homossexuais constituem pecado grave,
e que este tem consequências eternas para a alma se não for devidamente
repelido, em espírito de profundo arrependimento, antes da morte.
Denunciar as uniões de pessoas do mesmo sexo por serem intrinsecamente
desordenadas e, portanto, pecado grave, não significa hipocrisia, mas
constitui, antes, o papel de um verdadeiro sacerdote, de um padre que
quer cuidar da sua própria alma e das almas dos fiéis sob seus cuidados.
A Fé Católica não se baseia “na realidade da sociedade”, mas sim nos
mandamentos da Lei de Deus, expressos na Bíblia e na Tradição, e mais
precisamente elucidados pelo Magistério da Igreja.
É oportuníssimo, pois, recordar o parecer, de 2003, da Congregação para a Doutrina da Fé, chefiada então pelo Cardeal Joseph Ratzinger:
“É imperativo da consciência moral dar, em todas as ocasiões, testemunho da verdade moral integral, contra a qual se opõem tanto a aprovação das relações homossexuais como a injustadiscriminação para com as pessoas homossexuais. São úteis, portanto, intervenções discretas e prudentes, cujo conteúdo poderia ser, por exemplo, o seguinte: desmascarar o uso instrumental ou ideológico que se possa fazer de dita tolerância; afirmar com clareza o carácter imoral desse tipo de união; advertir o Estado para a necessidade de conter o fenómeno dentro de limites que não ponham em perigo o tecido da moral pública e que, sobretudo, não exponham as jovens gerações a uma visão errada da sexualidade e do matrimónio, que os privaria das defesas necessárias e, ao mesmo tempo, contribuiria para difundir o próprio fenómeno. Àqueles que, em nome dessa tolerância, entendessem chegar à legitimação de específicos direitos para as pessoas homossexuais conviventes, há que lembrar que a tolerância do mal é muito diferente da aprovação ou legalização do mal. Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimónio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo [...] Como a experiência confirma, a falta da bipolaridade sexual cria obstáculos ao desenvolvimento normal das crianças eventualmente inseridas no interior dessas uniões. Falta-lhes, de facto, a experiência da maternidade ou paternidade. Inserir crianças nas uniões homossexuais através da adopção significa, na realidade, praticar a violência sobre essas crianças, no sentido que se aproveita do seu estado de fraqueza para introduzi-las em ambientes que não favorecem o seu pleno desenvolvimento humano. Não há dúvida que uma tal prática seria gravemente imoral“.
Por fim, fazemos um pedido a Dom Odilo Pedro Scherer,
Arcebispo de São Paulo: o senhor neste momento participa do Sínodo dos
Bispos que pretende implementar a “Nova Evangelização” nos países
outrora católicos. O dever primário dos bispos é vigiar a difusão da Fé e
da Moral íntegras; quando estas são vilipendiadas por um sacerdote,
particularmente quando todos o identificam como porta-voz (ao menos
oficioso — leia atualização abaixo) da Arquidiocese de São Paulo,
impõe-se ainda mais a necessidade de medidas sérias e urgentes. Os fiéis
clamam, Eminência: faça algo, tome alguma providência!
A[Atualização - 9 de outubro de 2012, às
17:05] Com a falta de informação segura acerca do cargo supostamente
ocupado pelo Padre Juarez (em alguns lugares — aqui e aqui — há a informação de que ele ocupa o cargo de Secretário Geral do Vicariato da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo, mas não no site oficial da Arquidiocese), decidimos excluir esta informação até que haja confirmação.
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jbpsverdade: É lamentável a presença de um sacerdote da Igreja de Cristo em um programa onde respira sexo do começo ao fim, mais lamentável ainda é a opinião do padre, ele que foi ordenado para oferecer sacrifícios pelo povo de Deus, faz justamente o contrário, ensina o que leva o povo a merecer a condenação divina. Dizer que... "a minha
Igreja, a sua igreja, algumas igrejas vão ver sempre o casamento entre
um homem e uma mulher e uma família de um homem e uma mulher, isso não
pode tirar de maneira alguma a possibilidade dessa criança, dessa
família (sic) ser feliz. Seja o que ele fez, vai explicar para o filho e
vai fazer com que esse filho cresça no mundo sem intolerância, cresça
no mundo onde ele possa aceitar as diferenças e cresça no mundo
principalmente sendo amado para que ele possa amar as pessoas”. (no futuro venha também a amar um homem).
... a minha
Igreja, a sua igreja, algumas igrejas - E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. (Mt 16, 18), a familia consiste em um homem e uma mulher e os frutos dessa união, ou seja, os filhos. Jamais pode-se chamar de familia a "união" entre pessoas do mesmo sexo.
Um comentário:
Se esse padre se ajuntar ao Pe Fabio de Melo, sabe que fariam uma boa dupla? São dois estilos diferente s no mesmo ideal. Cada um ensinando um cristianismo mais relativizado que o outro; seriam membros disfarçados da Teologia da Libertação, o relativismo sob forma de doutrina cristã? Seria eleitor do PT ou doutro partido comunista?
Por causa de sacerdotes relativistas como esse,comportando-se como lobos em pele de ovelha o Cristo fica cada vez num lugar secundario na vida e o mal grassa na sociedade, sob os olhares de "padres modernos", descompromissados com Deus e a Igreja.
Pode se aplicar a esses: Ap 3,16: Assim, por que és morno, nem frio nem quente, estou para te vomitar de minha boca.
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